Não há dúvida que, com tanta inépcia, a coisa promete... Promete arrastar-se num nem ata nem desata enquanto o actual edifício se vai degradando mais, as pessoas envelhecendo e cansando-se, os negócios deteriorando-se e um dia, na ideia dos Rios & Linos, o entulho dará qualquer coisinha para os cofres podendo finalmente construir-se um mamarracho rendável, com dinheirama a jorros. Só que ninguém anda a dormir. Força com os movimentos que se opõe à destruição do Bolhão e força também com a exigência uma alternativa de recuperação em tempo útil, ao menos enquanto cá andarmos!... Quanto ao PS, quando faz questão de mostrar que é diferente do PSD e do resto da direita, geralmente está bem.
10.09.2008, Patrícia Carvalho
A oposição queria que Lino Ferreira explicasse o que vai fazer ao Mercado do Bolhão, mas, na primeira reunião do executivo da Câmara do Porto depois das férias, o vereador do Urbanismo não deixou grandes pistas. De acordo com o PS e a CDU, Lino Ferreira comprometeu-se apenas a levar uma proposta sobre o mercado à próxima reunião do executivo, ainda este mês. E terá deixado escapar que pode haver uma "querela judicial" com a empresa adjudicatária do Bolhão, a TramCroNe (TCN)."O vereador responsável disse que, neste momento, se justificava manter o silêncio e que daqui a quinze dias levaria uma proposta à reunião de câmara", disse, no final do encontro, o líder dos socialistas na autarquia, Francisco Assis. O vereador do PS acrescentou ainda que Lino Ferreira "admitiu que possa haver uma querela judicial" com a TCN, o que, no entender dos socialistas, "a concretizar--se, representaria um falhanço total desta solução". Para o PS, o impasse a que está votado o processo do Bolhão é "o resultado de um erro de fundo", que se prende com as regras do próprio concurso público. "É óbvio que não estaríamos nesta situação se o concurso fosse diferente", disse Assis, concluindo: "A maioria deve reconhecer os erros cometidos".Também o vereador da CDU, Rui Sá, vê a situação actual como um mau sinal para Rui Rio. "Este projecto foi uma aposta tão forte da maioria que, se ficar em águas de bacalhau, é uma derrota muito grande". No entender do comunista, o cenário actual só pode ter uma causa: "A TCN está a ter dificuldades na implementação do seu projecto, por força das dificuldades apresentadas pelo Igespar e por toda a contestação popular, e está a tentar ganhar tempo para melhorar as suas condições - sabendo que a câmara fica extremamente fragilizada se o projecto não for para a frente".
10.09.2008, Patrícia Carvalho
A oposição queria que Lino Ferreira explicasse o que vai fazer ao Mercado do Bolhão, mas, na primeira reunião do executivo da Câmara do Porto depois das férias, o vereador do Urbanismo não deixou grandes pistas. De acordo com o PS e a CDU, Lino Ferreira comprometeu-se apenas a levar uma proposta sobre o mercado à próxima reunião do executivo, ainda este mês. E terá deixado escapar que pode haver uma "querela judicial" com a empresa adjudicatária do Bolhão, a TramCroNe (TCN)."O vereador responsável disse que, neste momento, se justificava manter o silêncio e que daqui a quinze dias levaria uma proposta à reunião de câmara", disse, no final do encontro, o líder dos socialistas na autarquia, Francisco Assis. O vereador do PS acrescentou ainda que Lino Ferreira "admitiu que possa haver uma querela judicial" com a TCN, o que, no entender dos socialistas, "a concretizar--se, representaria um falhanço total desta solução". Para o PS, o impasse a que está votado o processo do Bolhão é "o resultado de um erro de fundo", que se prende com as regras do próprio concurso público. "É óbvio que não estaríamos nesta situação se o concurso fosse diferente", disse Assis, concluindo: "A maioria deve reconhecer os erros cometidos".Também o vereador da CDU, Rui Sá, vê a situação actual como um mau sinal para Rui Rio. "Este projecto foi uma aposta tão forte da maioria que, se ficar em águas de bacalhau, é uma derrota muito grande". No entender do comunista, o cenário actual só pode ter uma causa: "A TCN está a ter dificuldades na implementação do seu projecto, por força das dificuldades apresentadas pelo Igespar e por toda a contestação popular, e está a tentar ganhar tempo para melhorar as suas condições - sabendo que a câmara fica extremamente fragilizada se o projecto não for para a frente".
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