domingo, 21 de setembro de 2008

Pedro Baptista apela à insubmissão do PS-Porto


(Público) 21.09.2008, Margarida Gomes
A crítica foi transversal a todas as intervenções: "O PS-Porto não existe, está fraco, frágil e submisso." Mas Renato Sampaio, que lidera a distrital socialista, não teve o exclusivo das críticas. Anteontem à noite, na apresentação da moção de orientação política de Pedro Baptista, candidato à liderança do PS-Porto, José Sócrates também não foi poupado, sobretudo por "desprezar a base de apoio que o legitimou como primeiro-ministro".
Com a sala cheia, Pedro Baptista teve a seu lado na mesa figuras como os médicos Octávio Cunha e Eurico Figueiredo, os ex-presidentes das câmaras do Porto, Matosinhos e Valongo, Nuno Cardoso, Narciso Miranda e Moreira Dias, o historiador António José Queirós e o antigo responsável pela DREN, Jorge Martins, entre outros.
Uma das intervenções mais aplaudidas foi a de João Serrenho, administrador das Tintas CIN, um independente que o candidato convidou para intervir. Insurgiu-se contra a "submissão do PS no Porto, que não existe, que está mal representado e que não se ouve nem faz frente a Lisboa, essa força centrífuga que chupa tudo".Narciso Miranda cavalgou a onda, denunciando que o "PS-Porto, nestes dois anos, cumpriu apenas tarefas burocráticas".
Também Nuno Cardoso lamentou que o "PS que lidera o país despreze a sua base de apoio inicial".
Pedro Baptista prometeu um "PS afirmativo" e garantiu que, se fosse presidente da distrital, o problema de Matosinhos já estaria resolvido.

Sem comentários: