FRANCISCO MANGAS (DN) 23.09.08
No comício da rentrée dos socialistas, no ano passado, no Porto, a independente Elisa Ferreira subiu ao palco e interveio. A presença da deputada europeia ao lado de José Sócrates era o sinal de que a direcção nacional do PS tinha já o candidato para a segunda autarquia do País.
No comício da rentrée dos socialistas, no ano passado, no Porto, a independente Elisa Ferreira subiu ao palco e interveio. A presença da deputada europeia ao lado de José Sócrates era o sinal de que a direcção nacional do PS tinha já o candidato para a segunda autarquia do País.
Um ano depois, a antiga ministra do Ambiente mostra-se disponível para avançar com uma candidatura, porque "o Porto está parado". Em declarações à TSF, ontem, Elisa Ferreira disse que o anúncio da candidatura só deverá surgir no final do ano, depois das eleições para a liderança da distrital.
Renato Sampaio, líder do PS/Porto e provável candidato a novo mandato, apoia sem hesitação a candidatura da eurodeputada. "Toda a gente sabe que a minha candidata à Câmara do Porto é Elisa Ferreira."A escolha do candidato, lembra, é da concelhia socialista "que está a conduzir muito bem este processo". A antiga ministra do Governo de António Guterres, realça Renato Sampaio, "tem todas as condições" para vencer as eleições. "É minha convicção de que será a próxima presidente da Câmara do Porto."
Pedro Baptista, candidato já no terreno à liderança da distrital, também apoia o nome de Elisa Ferreira. Mas com uma condição: "Terá de ser candidata a tempo inteiro." Ou seja, se pensa vencer a autarquia, não deve concorrer, em Junho de 2009, às eleições Europeias. Se concorrer ao Parlamento Europeu, " dá um sinal de falta de confiança na vitória ao eleitorado portuense", refere o candidato à distrital. A primeira palavra neste assunto, no entanto, cabe à concelhia. "É num plenário da concelhia que se escolhe o candidato: pode ser a Elisa ou pode ser outro."
Elisa Ferreira vê a vida na cidade parada. "Eu sinto o Porto a morrer", disse à TSF. Promete fazer melhor do que Rui Rio, mas refere que neste momento deve discutir-se perfis e programas, para haver sintonia entre as suas ideias e as do Partido Socialista.
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