Arguido no caso Freeport
Carlos Guerra sai do Ministério da Agricultura e Sócrates desmente ministro
24.06.2009 - 16h08 Sofia Rodrigues (Público) Em Linha
O primeiro-ministro anunciou hoje, no Parlamento, que vai ser nomeado um novo gestor para o Plano de Desenvolvimento Rural (Proder), depois do seu responsável, Carlos Guerra, ter sido constituído arguido no processo Freeport.
Este anúncio veio desautorizar o ministro da Agricultura que, no momento em que Sócrates falava, dizia aos jornalistas, fora do hemiciclo, que ainda iria ouvir o funcionário hoje à tarde."Tenho é de ouvir o próprio, como é que ele se sente", disse o ministro. Questionado sobre se iria afastar Guerra do cargo, Jaime Silva foi claro: “Admito ouvi-lo e sei inclusivamente que ele me escreveu uma carta. Admito discutir com ele a situação".
Ao mesmo tempo, e respondendo a uma questão do líder parlamentar do PSD, Paulo Rangel, José Sócrates revelou que Carlos Guerra tinha colocado o lugar à disposição do ministro da Agricultura logo que foi constituído arguido e que a demissão já tinha sido aceite por Jaime Silva.
O primeiro-ministro anunciou para breve o nome do novo gestor do Proder.
Dez minutos depois, confrontado pelos jornalistas com a contradição em relação ao anúncio de Sócrates, Jaime Silva veio corrigir as suas declarações. Carlos Guerra “pôs o cargo à disposição e eu aceitei”, disse o ministro, alegando que ainda não estava autorizado a declarar publicamente o afastamento do alto funcionário.
Carlos Guerra era presidente do Instituto da Conservação da Natureza quando o projecto Freeport foi aprovado. Já neste governo, foi chamado pelo ministro da Agricultura para liderar a Direcção Regional de Agricultura do Norte de onde transitou, em Novembro do ano passado, para o Gabinete de Planeamento e Políticas onde era, por inerência, gestor do Proder.(...)
quarta-feira, 24 de junho de 2009
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2 comentários:
Mais uma barracada. Fica sempre a ideia que é tudo montado, que toda a gente mente. Fas lembrar o governo do Santana Lopes. Aliás Sócrates e Santana foram feitos do mesmo gel. Portugal precisa de políticos cultos, sérios e convitos.
Ó Micaela também vai na conversa da treta?
O ministro fez o que lhe competia. Estava o 1º. ministro a falar sobre o assunto e a divulgação compete ao 1º. ministro e em 1ª. mão à AR.
Não há contradição e já foi explicada em pormenor.
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