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E a Livraria Orfeu, Bruxelas
Convidam-no a assistir à apresentação do livro
À Espera de Godinho, quando o futuro existia
(Editorial Bizâncio: http://www.editorial-bizancio.pt/
de Amadeu Lopes Sabino, Jorge de Oliveira e Sousa, José Morais e Manuel Paiva
À Espera de Godinho, quando o futuro existia
(Editorial Bizâncio: http://www.editorial-bizancio.pt/
de Amadeu Lopes Sabino, Jorge de Oliveira e Sousa, José Morais e Manuel Paiva
Três portugueses e um belga de origem portuguesa, nascidos nos anos 40 do século XX e cujos caminhos se cruzam em Bruxelas, reúnem-se em quatro jantares à espera de um quinto conviva que se faz rogado. Reencontram-se na terra de ninguém entre a memória e o esquecimento, os tempos e os espaços em que o futuro foi uma realidade: o Estado Novo e a guerra colonial que todos recusaram, escolhendo a experiência amarga e enriquecedora do exílio; a oposição à ditadura, vivida por cada um de diferentes modos e com diferentes expetativas; as miragens da revolução e da democracia e, encerrado o ciclo do império, o regresso de Portugal ao retângulo europeu. Em torno da integração política na Europa e das turbulências do início do terceiro milénio reacendem-se os debates do passado revisitado. O diálogo aguça e lima arestas, contradições, interrogações. Chegou a hora de cada um se dedicar a cultivar o seu jardim? Será a Utopia ainda possível ou mais do que nunca nefasta? Quem vence a partida: o descobridor de novos mundos ou o Velho do Restelo? Quem é afinal o convidado que falha sucessivos encontros e recursos? O Godinho que parte para África é um Gonçalo Ramires, o fidalgote queirosiano que passa pelos trópicos sem tostar a pele, ou um senhor Oliveira da Figueira, o laborioso mercador de panos e contas de vidro dos álbuns de Tintim?
Apresentação por
Carlos Magno, jornalista
Sábado 20 de Junho de 2009, às 18 horas
2 comentários:
Parabéns camarada por ter dado espaço nesta página de política activa, um cantinho à cultura. Se ela é uma prática de acções sociais, se refere crenças, comportamentos, valores, instituições, regras morais que permeiam e identifica uma sociedade, têm aqui o lugar certo.
Se outros o tivessem feito anteriormente, certamente que muitos dos atropelos cometidos por gente da política e a ela alheia, teriam sido atenuados ou até neutralizados nas suas consequências mais nefastas à sociedade.
Obrigado pelo comentário, Camarada.
Tento, na medida das minhas disponibilidades de tempo que acabam por não ser muitas, "avisar" sobre obras que considero, quando as começo a ler, a meio, ou quando acabo, da área da política, da filosofia política ou da história com particular interesse pelas "Memórias". Por vezes arrependo-me como no caso do livro do Camilo Mortágua (I) que me desiludiu e por isso publiquei uma crítica detalhada.
Neste caso, "À Espera de Godinho" li a obra com atenção e garanto que é do maior interesse embora o "intersse" de cada um dos intervenientes não seja o mesmo.
É sempre gratificante saber que o espaço cultural é apreciado. Sem cultura não há pensamento livre e criativo e portanto não há democracia nem aspiração do homem a superar-se. Não é outro o ideário socialista, no seu sentido mais profundo e mais lato.
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