(Resumo de P.B.) 15.8.09 Em entrevista ao Expresso de hoje, Ferro Rodrigues, quanto à questão dos arguidos candidatos, declara que mantém a sua posição de quando era S.G. do PS: todos os que sejam pronunciados por um juiz de Direito depois de uma acusação não devem ser candidatos. Justifica afirmando que "qualquer pessoa pode ser arguido pelo motivo mais banal" e "mesmo o ser acusado não o impede de ser ilibado no processo de instrução".
Entrando propriamente na politica, após considerar que o PS pode ter resultado bem melhor do que nas "europeias" (reconhecendo todavia que é um optimista e até do Sporting), defende um entendimento pós-eleitoral e parlamentar do PS com o PCP e o BE, embora reconheça as muitas dificuldades para se obter tal acordo. Diz comporeender a aversão que parece haver em Portugal pelas coligações, ao contrários do resto da Europa onde são formas normalíssimas de governação. Considera que, uma vez que qualquer solução deve passar por uma maioria parlamentar coligada, caso falhe o entendimento à esquerda, o PS deve procurar uma coligação com o PSD, porque a situação do país não é muito melhor do que em 1983/85, rejeitando, no entanto, liminarmente, qualquer acordo com o CDS, dada a permanência das suas posições sobre o Rendimento Mínimo.
1 comentário:
PS-PSD? Nem morto. Sairemos do PS e faremos outro partido. PS-PSD pra quê. Já não basta PS-PS? Se a esquerda não sair reforçada fortemente do dia 27 é o que acontecerá: PS+PSD.
É preferível um governo minoritário do PS, a um bloco central de direita PS-PSD.
Mas Ferro te4m razão: porque não, como ele diz, trabalhar pela coligação da esquerda? Claro que é difícil mas a politica é para quem tem grandeza e coragem... o problema é esse, isto está cheio de rafeirada...
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