Líder da AEP diz que Europarque "foi e é um flop" e que a associação quer voltar ao Porto
08.08.2009, Aníbal Rodrigues
O presidente da Associação Empresarial de Portugal (AEP), José António Barros, não concorda com a localização do Europarque em Santa Maria da Feira. "O Europarque é um disparate. Foi e é um flop. Temos 14 anos de experiência para saber isso", afirmou anteontem António Barros, durante um debate acalorado sobre o projecto de remodelação do Pavilhão Rosa Mota. O PÚBLICO tentou ontem ouvir o antecessor de António Barros na presidência da AEP e o homem que lançou e defendeu o Europarque, Ludgero Marques, mas não foi possível contactá-lo.
08.08.2009, Aníbal Rodrigues
O presidente da Associação Empresarial de Portugal (AEP), José António Barros, não concorda com a localização do Europarque em Santa Maria da Feira. "O Europarque é um disparate. Foi e é um flop. Temos 14 anos de experiência para saber isso", afirmou anteontem António Barros, durante um debate acalorado sobre o projecto de remodelação do Pavilhão Rosa Mota. O PÚBLICO tentou ontem ouvir o antecessor de António Barros na presidência da AEP e o homem que lançou e defendeu o Europarque, Ludgero Marques, mas não foi possível contactá-lo.
A posição de António Barros surgiu depois de uma intervenção da candidata pelo PS à presidência da Câmara do Porto. Elisa Ferreira, na plateia, recordou os tempos em que trabalhou na AEP e o "peso" que então sentiu "em levar eventos para fora do Porto".
Por seu turno, António Barros insistiu que "a AEP quer voltar para o Porto" e "contribuir para redinamizar a cidade", através da participação no consórcio que irá gerir o futuro centro de congressos projectado para o Pavilhão Rosa Mota. O motivo de maior oposição a este projecto é a construção de um novo edifício, contíguo ao pavilhão e próximo do lago, que albergará uma sala para 1200 pessoas com vista para o Douro. António Barros defendeu que a vista para o Douro será um dos argumentos de venda do Porto como destino de congressos e avisou: "Com menos construção do que ali está, não estamos interessados, o projecto não tem viabilidade." E antes de abandonar a sala do debate, que se encheu com cerca de 60 pessoas, reforçou o tom ameaçador. "Ou aquilo é viabilizado, ou vamos fazer o projecto noutra cidade. E se nós perdermos o centro de congressos, seremos todos responsabilizados por isso", exclamou.
Ricardo Coelho, do Movimento de Defesa dos Jardins do Palácio, questionou, entre outros aspectos, se os jardins vão fechar quando estiverem lá 7000 pessoas em congresso e considerou "estranho o município endividar-se para entregar um equipamento a privados".
A Câmara do Porto participa com 10 milhões de euros neste projecto, que irá receber em rendas a cobrar durante 25 anos. Soares da Luz, do mesmo movimento, ameaçou lançar um referendo, "se não pararem com isto".
3 comentários:
Qual é afinal a posição da Elisa. É a favor das obras como o Asssis, ou contra, como já declarou. O projecto de José Carlos Loureiro deita abaixo 5 árvores, planta 6 e desloca 4. Além de acabar com o lago que tem 145 anos. Íamos todos para lá andar de barco não era? Ou seria tomar banho?
Mais um tiro no pé da Elisaué, ao pôr-se ao olado dos fundamentalistas radicais contra o PS. Como o costume.
O fiasco do Europarque em Santa Maria da Feira era uma coisa que entrava pelos olhos dentro, desde o momento do ante-projecto. Mas apenas o anterior presidente da AEP – tido como "muito competente" – é que não o conseguia vislumbrar.
A Dr. Elisa foi fazer coro com o Dr. Teixeira Lopes, é verdade qurecontra o PS que o Dr. Assis tinhha apoiado, e encheu-se de ridículo. Que tem a obra? Ou se faz alguma coisa ali ou mais vale ir abaixo! Se são 5 árvores que intertessa se plantarem outrastantas ou mais?
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