terça-feira, 4 de agosto de 2009

Uma valsa a dois tempos
(JN) 4.8.09
Deu trabalho mas encontrei na Net um curioso documento intitulado "Bases Programáticas/Partido Socialista/ Legislativas 2005".
Nele o PS faz contas ao país depois do desastre governativo do PSD/CDS.
Agora (se não, veremos) será o PSD a comparar o país de 2005 com o de 2009.
"Hoje, os portugueses", dizia o PS em 2005, vivem numa economia "parada há três anos"; e enumerava: taxa de desemprego em 6,8% (9,3% em 2009, dados do Eurostat); rendimento por habitante em 67,7% da média da UE-15 (75% da UE-27 em 2009, o segundo pior da Zona Euro); dívida pública em 62% do PIB (hoje 70,7%, a crer na OCDE); défice em 5,2% do PIB (mais de 6% em 2009, dados também da OCDE); endividamento das famílias em 118% do rendimento disponível (135% em 2008, segundo o Banco de Portugal); e IVA em 19% (20% em 2009).
Se o PSD vier a ser outra vez Governo, o PS fará novo balanço desastroso em 2013; e em 2018 o PSD; e em 2023 o PS, e em 2028 o PSD, e por aí fora até ao infinito, cada vez com números piores.
É uma valsa a dois tempos que dura há décadas com os mesmos dois dançarinos. E com os mesmos de sempre a pagar a conta.

8 comentários:

Anónimo disse...

Criticar é a coisa mais fácil que existe.
Mas qual é solução Dr. Pina?

Anónimo disse...

O Dr, Pina nao é do governo. Criticar não e facil senao os burros criticavam

Anónimo disse...

O que o Pina diz é a verdadinha todinha. Os portugueses vão mudar o sentido do voto, para salvarem a republica. Nem PSd nem PS votar nos partidos mais pequenois para se tornarem maiores, no centrao é que não isto é que é voto util

Anónimo disse...

Votei sempre PS, desta vez vou votar no Bloco. Com grande dfeslocação para o BE á alternativa de esduqerda. Com SDocrates e o mesmo facismo dos 4 anos

Micaela disse...

Sim, que socialista de revê neste PS de direita? Só os fachos e os destituidos

M. Araújo disse...

Os socialistas têm de se rever no Parido Socialista independentemente de, se ocupa o governo ou não. Os socialistas devem ter presente que, confundir o governo com o partido, será um erro de medonhas consequências. Os Governos são efémeros, duram só o tempo suficiente para provar os seus méritos e acabam sempre quando fica provada a sua incapacidade para resolver os problemas. Os partidos permanecem para além dos acertos ou fracassos de uma governação porque a suas missões que é razão única da suas existências, é servir o País sejam quais forem as circunstâncias do poder.
Discuta-se tudo, formem-se as opiniões livre e democraticamente mas não se esqueçam dos deveres a que estão obrigados todos aqueles que militam num partido político.

Anónimo disse...

Ter cartão não significa abandonar a conciência. Um partido não é uma igreja nem seita, é para ajudar o pais. Em conciência, um socialista não pode votar na camarilha do Sócrates, que são gente totalmente de direita. Se o BE e o PC passarem juntos os 25% as coisas vão mudar em Portugal e mesmo no PS. São muitos milhares a fazerem o que vou fazer. E os que votaram Alegre para as presidenciais tambem

Anónimo disse...

Esse de Micaela é mesmo distituido. Só diz asneiras e banalidades. Não tem uma ideia.
Gostava de ver a crónica de hoje publica (05/08/09)e alguns que aqui escrevinham só para defender o Bloco que falassem da bagunça das listas no PPD.
Isso nao interessa.
Quanto ao BE têm de dizer qual Bloco?
O de Loução - trotskista?
O de Fazenda - Comunismo Albanez?
O de Portas - Comunismo da ex-URSS?
O de Ana Drago? Comunismo Cubano?
E o da ex-UDP - Chines?
Para falar de política é preciso ler mais qualquer coisinha.
Eu já votei Bloco mas não serve para nada. Só para segurar Louçã.
Votarei PS sem dúvida.
O resto e conversa de meia duzia de Bloquistas que encontraram aqui espaço para malhar no PS.
São os oportunistas do costume. Tanto votam Bloco como CDS ou PSD.