(JN) 4.10.08
Concordamos com as considerações do Narciso sobre os prazos mas sempre discordamos dele quanto à Linha da Boavista. A do Campo Alegre tem muito mais vantagens e para Matosinhos especificamente é igual senão melhor pois liga às Universidades e a S.Bento. Mas tem de ser feita já, com a maior brevidade possível, se não é música celestial, papas e bolos para enganar tolos... Os prazos tem de ser outros mas totalmente outros! Afinal há dinheiro para os projectos mais faraónicos e duvidosos a Sul e para o Porto são só projectos a longo prazo? (PB)
"Nunca o Norte foi tão menorizado e desfeiteado". As palavras são do socialista Narciso Miranda e as críticas vão directas para o ministro das Obras Públicas, Mário Lino. O ex-administrador da Empresa do Metro condena o comportamento do Governo, ao trazer "31 folhas a cores, provavelmente feitas no Magalhães, com muitos gráficos e algumas generalidades que foram entregues, ao mesmo tempo, aos autarcas e aos órgãos da Comunicação Social", e um calendário da expansão do metro, prolongado até 2022.
O socialista recorda que, à data da assinatura do memorando entre o Governo e a Junta Metropolitana, "os autarcas deram tudo o que tinham relativamente ao metro", em troca do compromisso governamental de que avançaria o concurso global até Janeiro deste ano. Se não fosse possível, lançar-se-iam "concursos parcelares" a partir de Junho passado.
"Passou o prazo e temos de reconhecer que nada aconteceu. Espanto-me como o próprio ministro [Mário Lino] reconhece atrasos na programação e há autarcas que batem palmas a dizer que é fantástico o que o Governo nos trouxe", acusa Narciso Miranda, certo de que 14 anos é tempo de mais para executar as linhas da segunda e terceira fases.
No caso de Matosinhos, Narciso não tem dúvidas de que o concelho fica a perder. "A linha por S. Mamede de Infesta, reivindicada desde 2000, é relegada para 2016", indica, realçando que o adiamento da linha da Boavista também prejudica Matosinhos. E lembra as palavras de Guilherme Pinto, em 2005, ao considerar essa ligação prioritária para Matosinhos, pois incluia, ainda, o prolongamento para Leça. Uma extensão afastada do plano de expansão.
"É difícil para mim acompanhar o pensamento do meu sucessor, porque muda constamentemente de posição, em função da opinião do Governo e não dos interesses dos matosinhenses. Eu não vou mudar de opinião".
O socialista recorda que, à data da assinatura do memorando entre o Governo e a Junta Metropolitana, "os autarcas deram tudo o que tinham relativamente ao metro", em troca do compromisso governamental de que avançaria o concurso global até Janeiro deste ano. Se não fosse possível, lançar-se-iam "concursos parcelares" a partir de Junho passado.
"Passou o prazo e temos de reconhecer que nada aconteceu. Espanto-me como o próprio ministro [Mário Lino] reconhece atrasos na programação e há autarcas que batem palmas a dizer que é fantástico o que o Governo nos trouxe", acusa Narciso Miranda, certo de que 14 anos é tempo de mais para executar as linhas da segunda e terceira fases.
No caso de Matosinhos, Narciso não tem dúvidas de que o concelho fica a perder. "A linha por S. Mamede de Infesta, reivindicada desde 2000, é relegada para 2016", indica, realçando que o adiamento da linha da Boavista também prejudica Matosinhos. E lembra as palavras de Guilherme Pinto, em 2005, ao considerar essa ligação prioritária para Matosinhos, pois incluia, ainda, o prolongamento para Leça. Uma extensão afastada do plano de expansão.
"É difícil para mim acompanhar o pensamento do meu sucessor, porque muda constamentemente de posição, em função da opinião do Governo e não dos interesses dos matosinhenses. Eu não vou mudar de opinião".
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