Câmara vai pedir cinco milhões de euros à Banca
Empréstimo servirá para a tesouraria pagar facturas e salários
CARLA SOFIA LUZ (JN) 9.2.2009
A Câmara Municipal de Matosinhos prepara-se para contratualizar um empréstimo até cinco milhões de euros para colmatar às dificuldades da tesouraria em pagar os salários e outras despesas mensais e facturas.
O alerta partiu da directora do Departamento Financeiro da Autarquia que considera "prudente recorrer a um empréstimo de curto prazo para fazer face a dificuldades de tesouraria que poderão ocorrer, essencialmente, durante o primeiro semestre de 2009". As receitas da prestação inicial do Imposto Municipal de Imóveis (uma das principais fontes de receita municipal) só chegam aos cofres camarários em Maio.
Caberá ao Executivo e aos deputados da Assembleia Municipal autorizar ou não a consulta à Banca para contratar o empréstimo de curto prazo, que deverá ser amortizado até ao final deste ano. Actualmente, o Município dispõe de uma capacidade de endividamento de curto prazo superior a 5,8 milhões de euros. Os vereadores pronunciam-se, hoje à tarde, na reunião quinzenal.
Com facturas de 10 milhões de euros para custear e despesas mensais obrigatórias, em que se incluem os salários, os seguros e as refeições e os transportes escolares, no valor de 2,5 milhões, "é facilmente compreensível que a receita" municipal (os duodécimos transferidos do Estado e as receitas próprias, sobretudo dos impostos directos) "não seja suficiente para que até Maio seja possível fazer face à globalidade das obrigações vencidas", pode ler-se na proposta a que o JN teve acesso e que será analisada pela vereação matosinhense. No documento, é enunciada a importância do empréstimo para minimizar os efeitos da "volatilidade" das receitas da Autarquia. A linha de crédito até cinco milhões de euros permitirá distribuir, de forma equilibrada, as receitas camarárias pelos 12 meses do ano.
Empréstimo servirá para a tesouraria pagar facturas e salários
CARLA SOFIA LUZ (JN) 9.2.2009
A Câmara Municipal de Matosinhos prepara-se para contratualizar um empréstimo até cinco milhões de euros para colmatar às dificuldades da tesouraria em pagar os salários e outras despesas mensais e facturas.
O alerta partiu da directora do Departamento Financeiro da Autarquia que considera "prudente recorrer a um empréstimo de curto prazo para fazer face a dificuldades de tesouraria que poderão ocorrer, essencialmente, durante o primeiro semestre de 2009". As receitas da prestação inicial do Imposto Municipal de Imóveis (uma das principais fontes de receita municipal) só chegam aos cofres camarários em Maio.
Caberá ao Executivo e aos deputados da Assembleia Municipal autorizar ou não a consulta à Banca para contratar o empréstimo de curto prazo, que deverá ser amortizado até ao final deste ano. Actualmente, o Município dispõe de uma capacidade de endividamento de curto prazo superior a 5,8 milhões de euros. Os vereadores pronunciam-se, hoje à tarde, na reunião quinzenal.
Com facturas de 10 milhões de euros para custear e despesas mensais obrigatórias, em que se incluem os salários, os seguros e as refeições e os transportes escolares, no valor de 2,5 milhões, "é facilmente compreensível que a receita" municipal (os duodécimos transferidos do Estado e as receitas próprias, sobretudo dos impostos directos) "não seja suficiente para que até Maio seja possível fazer face à globalidade das obrigações vencidas", pode ler-se na proposta a que o JN teve acesso e que será analisada pela vereação matosinhense. No documento, é enunciada a importância do empréstimo para minimizar os efeitos da "volatilidade" das receitas da Autarquia. A linha de crédito até cinco milhões de euros permitirá distribuir, de forma equilibrada, as receitas camarárias pelos 12 meses do ano.
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