PS/Congresso: Contactos com PC chinês - uma história de 30 anos
(LUSA) 23 Fev 2009 - O relacionamento institucional entre os socialistas portugueses e os comunistas chineses, ilustrado pela presença de uma delegação do PCC no próximo congresso do PS, começou há quase 30 anos, com Mário Soares.
Devido ao conflito sino-soviético, que durante cerca de três décadas dividiu o movimento comunista internacional, o antigo secretário-geral do PS acabou mesmo por visitar a China antes de Álvaro Cunhal, o líder histórico do PCP.
Mário Soares visitou a China pela primeira vez em Julho de 1980, na qualidade de líder do PS, na altura na oposição, e de vice-presidente da IS (Internacional Socialista).
O então secretário-geral do PS estava acompanhado pelo embaixador Coimbra Martins, que negociou o acordo para o estabelecimento das relações diplomáticas entre a Portugal e Republica Popular da China, assinado em Paris em Fevereiro de 1979.
A segunda visita de uma delegação do PS à China, protagonizada por António Vitorino e Jorge Coelho, ocorreu em Fevereiro de 1995, e desde então os dois partido têm mantido contactos regulares.
No início da década de 1960, quando a China rompeu com a União Soviética, o PCP alinhou com as posições de Moscovo.
Álvaro Cunhal visitou a China, pela primeira vez, em Dezembro de 1986.
As relações entre o PCP e o PCC só foram "normalizadas" em 1988, quando uma delegação chinesa assistiu, pela primeira vez, a um congresso dos comunistas portugueses.
Cunhal voltou a Pequim em 1991 e nessa altura foi recebido como "veterano revolucionário" e líder de um "partido marxista sério".
Mário Soares foi também um dos primeiros governantes portugueses pós-25 de Abril a defender o estabelecimento de relações diplomáticas com a Republica Popular da China.
"Reveste-se do mais alto interesse podermos normalizar as relações diplomáticas com a China Popular", proclamou Mário Soares no Verão de 1974.
(LUSA) 23 Fev 2009 - O relacionamento institucional entre os socialistas portugueses e os comunistas chineses, ilustrado pela presença de uma delegação do PCC no próximo congresso do PS, começou há quase 30 anos, com Mário Soares.
Devido ao conflito sino-soviético, que durante cerca de três décadas dividiu o movimento comunista internacional, o antigo secretário-geral do PS acabou mesmo por visitar a China antes de Álvaro Cunhal, o líder histórico do PCP.
Mário Soares visitou a China pela primeira vez em Julho de 1980, na qualidade de líder do PS, na altura na oposição, e de vice-presidente da IS (Internacional Socialista).
O então secretário-geral do PS estava acompanhado pelo embaixador Coimbra Martins, que negociou o acordo para o estabelecimento das relações diplomáticas entre a Portugal e Republica Popular da China, assinado em Paris em Fevereiro de 1979.
A segunda visita de uma delegação do PS à China, protagonizada por António Vitorino e Jorge Coelho, ocorreu em Fevereiro de 1995, e desde então os dois partido têm mantido contactos regulares.
No início da década de 1960, quando a China rompeu com a União Soviética, o PCP alinhou com as posições de Moscovo.
Álvaro Cunhal visitou a China, pela primeira vez, em Dezembro de 1986.
As relações entre o PCP e o PCC só foram "normalizadas" em 1988, quando uma delegação chinesa assistiu, pela primeira vez, a um congresso dos comunistas portugueses.
Cunhal voltou a Pequim em 1991 e nessa altura foi recebido como "veterano revolucionário" e líder de um "partido marxista sério".
Mário Soares foi também um dos primeiros governantes portugueses pós-25 de Abril a defender o estabelecimento de relações diplomáticas com a Republica Popular da China.
"Reveste-se do mais alto interesse podermos normalizar as relações diplomáticas com a China Popular", proclamou Mário Soares no Verão de 1974.
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