Pinto Monteiro não quer mais comentários semanais de Cândida Almeida na rádio
07.02.2009, Mariana Oliveira
A Procuradoria-Geral da República diz que divulgação da carta rogatória não teve influência nas relações com as entidades britânicas
O procurador-geral da República, Pinto Monteiro, quer que a directora do Departamento Central de Investigação e Acção Penal, Cândida Almeida, que coordena a investigação do Freeport, reveja a participação semanal que aceitou ter na Rádio Renascença como comentadora da Edição da Noite, que começou há duas semanas. Nas duas quartas-feiras a magistrada comentou o caso Freeport, tendo esta semana garantido que as fugas de informação neste processo não terão saído do Ministério Público.Cândida Almeida informou Pinto Monteiro que ia ter o programa, mas o PGR considera que o resultado final "não respeitou" a ideia inicial e, em declarações ao Expresso, o seu gabinete diz que, assim sendo, "a questão terá que ser revista". O PÚBLICO sabe, contudo, que até ao momento a Renascença não foi informada de qualquer suspensão da colaboração da procuradora-geral adjunta.Ontem a procuradoria enviou uma resposta ao PÚBLICO a propósito das consequências da divulgação da carta rogatória pelos media portugueses. Depois de dois advogados britânicos e um académico terem sido unânimes em considerar que a fuga podia pôr em causa a troca de informações, a PGR garante que a divulgação "não teve até agora qualquer influência nas relações com as entidades britânicas, nem colocou qualquer obstáculo na colaboração entre as autoridades dos dois países".
07.02.2009, Mariana Oliveira
A Procuradoria-Geral da República diz que divulgação da carta rogatória não teve influência nas relações com as entidades britânicas
O procurador-geral da República, Pinto Monteiro, quer que a directora do Departamento Central de Investigação e Acção Penal, Cândida Almeida, que coordena a investigação do Freeport, reveja a participação semanal que aceitou ter na Rádio Renascença como comentadora da Edição da Noite, que começou há duas semanas. Nas duas quartas-feiras a magistrada comentou o caso Freeport, tendo esta semana garantido que as fugas de informação neste processo não terão saído do Ministério Público.Cândida Almeida informou Pinto Monteiro que ia ter o programa, mas o PGR considera que o resultado final "não respeitou" a ideia inicial e, em declarações ao Expresso, o seu gabinete diz que, assim sendo, "a questão terá que ser revista". O PÚBLICO sabe, contudo, que até ao momento a Renascença não foi informada de qualquer suspensão da colaboração da procuradora-geral adjunta.Ontem a procuradoria enviou uma resposta ao PÚBLICO a propósito das consequências da divulgação da carta rogatória pelos media portugueses. Depois de dois advogados britânicos e um académico terem sido unânimes em considerar que a fuga podia pôr em causa a troca de informações, a PGR garante que a divulgação "não teve até agora qualquer influência nas relações com as entidades britânicas, nem colocou qualquer obstáculo na colaboração entre as autoridades dos dois países".
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