Na sequência de dois plenários que terminaram esta tarde
Jornalistas da Controlinveste preparam greve para 4 de Março
(Público) 20.02.2009 - 19h18 Lusa
Os trabalhadores dos quatro jornais da Controlinveste (“Jornal de Notícias”, “Diário de Notícias”, “24 Horas” e “O Jogo” - decidiram hoje apresentar um pré-aviso de greve de 24 horas para 4 de Março, na sequência de dois plenários que terminaram esta tarde.
Jornalistas da Controlinveste preparam greve para 4 de Março
(Público) 20.02.2009 - 19h18 Lusa
Os trabalhadores dos quatro jornais da Controlinveste (“Jornal de Notícias”, “Diário de Notícias”, “24 Horas” e “O Jogo” - decidiram hoje apresentar um pré-aviso de greve de 24 horas para 4 de Março, na sequência de dois plenários que terminaram esta tarde.
"Os trabalhadores ao serviço das empresas Global Notícias e Jornalinveste, reunidos em plenário em Lisboa, em 20 de Fevereiro, decidem (...) mandatar os sindicatos para apresentarem um pré-aviso de greve com vista a uma paralisação de 24 horas no próximo dia 4 de Março", referem numa moção aprovada hoje pela quase unanimidade (com uma abstenção).
A decisão surgiu na sequência de duas reuniões dos trabalhadores do Porto e de Lisboa, convocadas para debater formas de luta contra a decisão do grupo, gerido por Joaquim Oliveira, de despedir mais de cem colaboradores.
Os trabalhadores consideraram "inaceitável a intransigência das empresas" Global Notícias, que publica o “Diário de Notícias”, o “Jornal de Notícias” e o “24 Horas”, e Jornalinveste, responsável pelo “O Jogo”, segundo referem na moção. "Os trabalhadores e os seus representantes têm demonstrado uma enorme abertura negocial (...) e estão disponíveis para discutir inclusivamente soluções que afectem temporariamente os seus direitos e mesmo os seus rendimentos", admitem. No entanto, acrescenta a mesma moção, "as empresas mantêm posições irredutíveis e não cederam no seu propósito de consumar os despedimentos colectivos".
Por isso, os trabalhadores solicitaram aos ministérios do Trabalho, da Economia e dos Assuntos Parlamentares, bem como às comissões de Trabalho, de Economia e de Ética, Sociedade e Cultura da Assembleia da República que "avaliem as múltiplas consequências dos despedimentos colectivos e das medidas em curso".
Além disso, pedem também ao Provedor da Justiça que se pronuncie "sobre o desequilíbrio integral das disposições do Código do Trabalho relativas à fase de informações e negociações".
Responsabilizando o grupo Controlinveste pelos "efeitos negativos" dos despedimentos na qualidade das publicações e socialmente, os trabalhadores exigem "a reabertura das negociações".
A Lusa tentou contactar a administração da Controlinveste, mas até ao momento não foi possível.
1 comentário:
Diz-se que o Oliveira (porque o negócio falhou)tem de devolver o grupo à PT e que esta só aceita com os despedimentos. Será? Neste caso ainda será mais imoral.
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