Novo grupo contesta privados a gerir Bolhão
Sim, se a Câmara não serve para gerir nada, para que serve a Câmara?
(JN) 24.02.2009
(JN) 24.02.2009
A Associação do Comércio Tradicional "Bolha de Água" defende uma gestão "pública e municipal" do Mercado do Bolhão, no Porto, alegando que é "um bem público que não deve ser alienado". A reabilitação do Bolhão será liderada pela Câmara e o programa preliminar admite como primeira hipótese a gestão privada e só depois a gestão pública e municipal.
Esta posição faz parte do parecer que a ACTBA enviou há dias à Autarquia sobre o programa preliminar, na sequência de um encontro que os seus responsáveis mantiveram, em Janeiro, com o vereador do Urbanismo, Lino Ferreira. "A Câmara não pode ser preguiçosa ao ponto de ter um privado a gerir este edifício", afirmou à Lusa o presidente da nova associação, Miguel Mendonça. A ACTBA foi criada no último trimestre de 2008 por vários lojistas descontentes com a Associação dos Comerciantes do Bolhão, acusada de ter alinhado com o projecto que a empresa TCN, em sintonia com a autarquia, tinha para o Bolhão e que previa uma alteração profunda deste velho mercado tradicional.
A Câmara rompeu entretanto com a TCN, alegando "grave incumprimento dos compromissos assumidos anteriormente", e decidiu avançar com um projecto próprio, cujas linhas gerais são consideradas "globalmente positivas" pela nova associação.
Miguel Mendonça concorda com uma "gestão profissional" do Bolhão, após a sua reabilitação, mas insiste que ela deve ser "pública e municipal".
Esta posição faz parte do parecer que a ACTBA enviou há dias à Autarquia sobre o programa preliminar, na sequência de um encontro que os seus responsáveis mantiveram, em Janeiro, com o vereador do Urbanismo, Lino Ferreira. "A Câmara não pode ser preguiçosa ao ponto de ter um privado a gerir este edifício", afirmou à Lusa o presidente da nova associação, Miguel Mendonça. A ACTBA foi criada no último trimestre de 2008 por vários lojistas descontentes com a Associação dos Comerciantes do Bolhão, acusada de ter alinhado com o projecto que a empresa TCN, em sintonia com a autarquia, tinha para o Bolhão e que previa uma alteração profunda deste velho mercado tradicional.
A Câmara rompeu entretanto com a TCN, alegando "grave incumprimento dos compromissos assumidos anteriormente", e decidiu avançar com um projecto próprio, cujas linhas gerais são consideradas "globalmente positivas" pela nova associação.
Miguel Mendonça concorda com uma "gestão profissional" do Bolhão, após a sua reabilitação, mas insiste que ela deve ser "pública e municipal".
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