Confesso que não esperava isto vindo de si. Eu sou portista (ferrenho) mas, se visse algum político querer aproveitar-se dos sucessos do meu clube para tirar dividendos, não ia gostar, fosse ele do PS ou de qualquer outro partido. O FC Porto já demonstrou que não precisa dos partidos para ganhar campeonatos, da mesma forma que Rui Rio também já provou que não depende do "futebol" para ganhar a Câmara do Porto.
Caro Pedro Aroso: Se acha que eu me estou a aproveitar de mais uma vitória simbólica da minha cidade e região, o que, pelo contrário, só me provoca dissabores frente aos fanáticos que por cegueira clubística não reconhecem esta realidade social, só posso lamentar a sua compreensão restricta do facto. De resto mostra que me conhece mal e segue o blogue há pouco tempo. Fosse o Infante Sagres ou o Valongo, e não o clube de que sou sócio há 61 anos,sendo uma viória do Distrito, a não ser que não soubesse, aqui estaria no blogue. Acredite que, nisto, tenho a razão quase toda comigo.
O Presidente da Cãmara do Porto não deveria estar em todas as grandes vitórias do FCP? Se o presidente da Cãmara fosse o Pedro Batista temos a certeza que estaria sempre com o clube mais repesentivo e com os outros também. Quem nos dera no PS termos um homem a sério como o Pedro Batista a candidato à Cãmara. Para já trazia toda a ESQUERDA com ele e ganhava. E não era independente era do PS e dos que nunca se bendeu a nada.
Lamento profundamente este desfecho, até porque sou amigo do Nuno Cardoso e estou certo de que não tirou qualquer dividendo pessoal deste favor que fez ao major Valentim Loureiro.
62 anos, militante do PS desde 1995 até 18 de Novembro de 2010.Deputado à A.R. entre 1995 e 1999. De 1968 a 1971 foi dirigente estudantil, sendo co-fundador e dirigente de “O Grito do Povo” a partir de 1971. Em 1973 foi preso político e deportado.
Integrou a Mesa Nacional da Plataforma de Esquerda de 1993 a 1995.
É doutorado em Filosofia pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto. É romancista com várias obras publicadas ("Sporá", Afrontamento, 1992; "O Cavaleiro Azul", Campo das Letras, 2001; "Pessoas, animais e outros que tais", Campo das Letras, 2006; "A Queima do cão de palha", Campo das Letras, 2008).Como ensaísta "Ao Encontro do Halley", 1987, "O Filósofo fantasma", 2010, "A Pluralidade na Escola portuense de filosofia", 2010.
É investigador-integrado no Instituto de Filosofia da Faculdade de Letras da U. do Porto, investigador-colaborador no CEPP da U. Católica e no CII-Direitos Humanos da U. do Minho.
Nos últimos 20 anos colaborou com os jornais “O Comércio do Porto”, “O Jogo” e “Jornal de Notícias”, sendo actualmente comentador do programa “Análise do Dia”, no "Porto Canal", colaborador do semanário "Grande Porto" e do quinzenário "Entre as Artes e as Letras".
5 comentários:
Caro Pedro Baptista
Confesso que não esperava isto vindo de si. Eu sou portista (ferrenho) mas, se visse algum político querer aproveitar-se dos sucessos do meu clube para tirar dividendos, não ia gostar, fosse ele do PS ou de qualquer outro partido.
O FC Porto já demonstrou que não precisa dos partidos para ganhar campeonatos, da mesma forma que Rui Rio também já provou que não depende do "futebol" para ganhar a Câmara do Porto.
Caro Pedro Aroso:
Se acha que eu me estou a aproveitar de mais uma vitória simbólica da minha cidade e região, o que, pelo contrário, só me provoca dissabores frente aos fanáticos que por cegueira clubística não reconhecem esta realidade social, só posso lamentar a sua compreensão restricta do facto.
De resto mostra que me conhece mal e segue o blogue há pouco tempo. Fosse o Infante Sagres ou o Valongo, e não o clube de que sou sócio há 61 anos,sendo uma viória do Distrito, a não ser que não soubesse, aqui estaria no blogue.
Acredite que, nisto, tenho a razão quase toda comigo.
O Presidente da Cãmara do Porto não deveria estar em todas as grandes vitórias do FCP? Se o presidente da Cãmara fosse o Pedro Batista temos a certeza que estaria sempre com o clube mais repesentivo e com os outros também. Quem nos dera no PS termos um homem a sério como o Pedro Batista a candidato à Cãmara. Para já trazia toda a ESQUERDA com ele e ganhava. E não era independente era do PS e dos que nunca se bendeu a nada.
Disso não tenha qualquer dúvida. O Porto e a região só ganhava com isso.
Estou plenamente de acordo.
Esta sentença vem demonstrar, de forma inequívoca, os riscos que correm os políticos quando se aproximam demasiado dos dirigentes do futebol:
http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1387987&idCanal=59
Lamento profundamente este desfecho, até porque sou amigo do Nuno Cardoso e estou certo de que não tirou qualquer dividendo pessoal deste favor que fez ao major Valentim Loureiro.
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