segunda-feira, 1 de junho de 2009

Editores concordam com a Feira do Livro nos Aliados, mas criticam horários de fecho
(Público) 01.06.2009
Só não vê quem não pode mesmo ver... o horário do fecho é um disparate... a força da Feira do Livro foi sempre à noite, local de compras e de convívio... Esperava-se uma palavra da candidata do PS... Já há, não há? (PB)
A feira fecha quando grande parte do público está a chegar, dizem os editores. De segunda a quinta o encerramento é às 20h30, sextas e sábados às 23h.
A mudança para a Avenida dos Aliados está aprovada, mas o novo horário da Feira do Livro do Porto não agrada à maioria das editoras. Estas queixam-se de que a feira fecha quando grande parte do público está a chegar. Faltam árvores e sombra para suavizar o calor, locais onde as pessoas se possam sentar para descansar e casas de banho, mas a maior parte dos editores ouvidos pela Lusa concorda com a mudança do Palácio de Cristal para os Aliados. O grande entrave à melhoria do negócio num local ao ar livre, que é de passagem para muita gente que nem costumava visitar a feira, é o novo horário: o evento encerra às 20h30 de segunda a quinta-feira, às 23h às sextas-feiras e sábados e às 22h aos domingos. "Quando fechamos é que as pessoas estão a chegar", critica Paulo Cardo, da Contramargem. "Não há árvores, não há protecção. Só começa a haver mais gente a partir das 18h", alerta. Para Margarida Fernandes, da Campo das Letras, "o horário não é grande coisa" e está até a prejudicar o negócio, sobretudo durante a semana. "As pessoas querem ir jantar e vir aqui, mas assim dão com as portas fechadas", diz. "Há muita gente que é obrigada a passar por aqui e estamos todos esperançados. Sempre fiz a feira no Palácio e acho que toda a gente está satisfeita com a mudança para os Aliados", acrescenta. Como esta é a primeira vez em que a feira de Lisboa não coincide com a do Porto, Vítor Martinho, da Martinho Livreiro - Alfarrabista resolveu experimentar, mas dúvida do regresso. "À feira de Braga não deixo de ir, mas a esta, em princípio, não volto", disse à Lusa, explicando que no Porto o negócio representa "metade do de Lisboa". Um dos problemas, explica, é o horário: "A experiência que tenho é que à noite é quando a gente pode facturar", sublinha. Feliciano de Carvalho, da Domingos Castro editora, defende que o horário devia ser oficialmente alargado: "Devia abrir até às 22h." Pedro Ferreira, da Afrontamento, também acha que "este horário tem sido pouco favorável".

3 comentários:

Anónimo disse...

Neste caso a culpa não é do Rio mas da Associação dos Livreiros. Mas a Elisa devia ter botado faladura, claro.

António Simas disse...

Se fala é porque diz asneiras, senão fala é porque edevia estar calada, desfasem a mulher!

Manuel Silva disse...

VIVA A DRA. ELISA FERREIRA...