segunda-feira, 22 de junho de 2009

Inauguração da Sede de Campanha
Valongo
Caro Dr. Francisco Assis
Caro Presidente da Concelhia
Caro António Oliveira presidente da Junta de Freguesia de Valongo
Caros candidatos ás Juntas de Freguesia Campo, Ermesinde e Sobrado
Caras amigas
MEUS CAROS AMIGOS
Valongo chegou ao fim de um ciclo. Temos uma Câmara cansada, parada no tempo, paralisada na obra e nos projectos, esquecida de ideias, incapaz de pensar e agir.
É isso que eu tenho constatado nas visitas às nossas associações, nos bairros sociais e zonas residenciais e no contacto com empresários, comerciantes e trabalhadores.
Sei hoje bem o que é preciso para fazer melhorar a vida das pessoas e das famílias do nosso concelho.
Paira no ar um sentimento de mudança. E nós, socialistas, estamos aqui para responder a esse apelo. De uma forma moderada, responsável e credível.
Sei que os valonguenses acreditam em nós.
Os valonguenses sabem que a única alternativa ao poder cansado e gasto do PSD é o Partido Socialista. É preciso, por isso, concentrar os votos nos candidatos do PS.
A crise económica e financeira internacional vai tornar ainda mais difícil, nos próximos tempos, a vida dos nossos concidadãos.
Vai aumentar o desemprego – e vão faltar empregos para os jovens.
A crise social vai levar o desequilíbrio a muitas famílias
Por isso é tempo de voltar a colocar as pessoas no centro da política. No centro das preocupações dos autarcas do nosso concelho.
Queremos um concelho com coesão social. A Câmara Municipal deve mobilizar a sociedade civil organizada, os professores, por quem tenho o máximo respeito, a comunidade escolar, as forças de segurança e os serviços desconcentrados da Administração Central, a trabalharem em parceria e de forma integrada.
Queremos que o dinheiro dos contribuintes seja bem aplicado. Se o for, é possível reduzir as taxas camarárias e mesmo, abolir algumas, de que é exemplo as taxas aplicadas às rampas, pois os seus proprietários já pagam o IMI, imposto que se vem revelando injusto.
Visitamos os bairros sociais e verificamos o estado de degradação e desleixo a que a Câmara tem votado as famílias que neles residem.
Temo-los visitado, casa a casa, família a família e ouvimos os gritos dramáticos contra as injustiças e o abandono. Os serviços camarários não cumprem a sua função. Propusemos mesmo o congelamento, no ano de 2009, dos aumentos das rendas sociais. Não fomos ouvidos.
É por isso que nos propomos reestruturar a Empresa Municipal de habitação de forma a acabar com a burocracia e torná-la num instrumento de gestão que responda às necessidades e expectativas das pessoas.
Na Câmara Municipal queremos ser o parceiro, o motor para a criação de empregos no nosso concelho, desenvolvendo as suas zonas industriais e pólos empresariais e chamando investidores para a nossa terra.
E como precisamos de empregos!
Falamos com empresários e com comerciantes e constatamos a desmoralização que grassa entre todos. Não há uma política virada para o desenvolvimento económico da nossa terra. Não há uma visão de futuro, não há apoio às empresas, pequenas e médias, que aqui se querem instalar e criar empregos. Taxas elevadas, burocracia e incompetência afastam os empresários para outros concelhos.
Queremos, também, uma Associação Empresarial forte que ajude a Câmara neste grande desígnio concelhio que é o seu desenvolvimento.
Queremos políticas municipais viradas para o social, que apoiem os mais pobres e excluídos.
Quero uma Câmara Municipal que tenha sensibilidade para os mais idosos. Que mantenha os convívios e os passeios, mas que vá mais longe promovendo uma verdadeira política municipal de apoio à Terceira Idade.
Queremos, também, políticas municipais modernas e coerentes de apoio ao desporto.
Se há falhanço visível nas políticas municipais deste Executivo, ao longo de 16 anos, é exactamente no desporto onde os clubes foram largados à sua sorte.
Agora andam por aí a oferecer tudo à última hora. Vão aparecer maquetes de projectos apresentados em campanhas eleitorais anteriores. Neste momento estão a limpar-lhe o pó para voltarem a apresentá-los de novo! Já ninguém acredita nisso! O movimento associativo está cansado deste Executivo e desta maioria. Reclamam sim novas políticas municipais e novos rostos para as protagonizar.
A propósito quero aqui denunciar a incompetência, a falta de visão política e a inexistência de planeamento que levou a que projectos considerados importantes, no domínio das infra-estruturas desportivas, não fossem apresentados atempadamente, perdendo, assim, o concelho, a oportunidade de remodelar, com fundos comunitários, os equipamentos desportivos.
Connosco na Câmara Municipal e durante o mandato, construiremos um Parque Desportivo Municipal e dotaremos cada freguesia de um relvado sintético para que os clubes ali sedeados dele possam usufruir na prática desportiva e competições onde se encontrem inscritos.

Caros amigos,
Prometemos trabalho, dedicação à causa pública, enfim, um novo estilo de governar o concelho. Os recursos financeiros podem ser poucos – há quem diga que encontraremos os cofres vazios – mas o trabalho solidário de muitos multiplica esses recursos e faz verdadeiros milagres.
Ouviremos as pessoas não as correndo “a pontapé”. Não forçando, em fim de mandato, a aprovação de propostas, no mínimo controversas, de que é exemplo a pressão que se vem fazendo para aprovar, à pressa, um concurso que envolve milhões de euros e cujos encargos responsabilizam os dois próximos mandatos (oito anos).
Refiro-me ao concurso para recolha de lixos, que vem constituindo verdadeira telenovela, sem que se perceba a urgência na sua aprovação a três meses do fim de mandato.
Trataremos com equidade as várias freguesias, transferindo competências para os respectivos órgãos autárquicos. Seremos amigos do ambiente e do movimento associativo.

Meus caros amigos,
Quero dar aqui uma palavra de esperança aos jovens, dizendo que nos empenharemos na melhoria das suas qualificações e no potencial das mesmas em termos de ocupação de postos de trabalho no nosso concelho, bem como na instalação de um Pólo Universitário, tornando-o mais vivo e retirando-lhe a carga cada vez mais negativa, de “concelho dormitório” da área metropolitana.
Finalmente quero dizer à população do concelho e, em particular, aos cidadãos de Ermesinde que é intolerável o estrangulamento do trânsito nos acessos à cidade. É preciso e é urgente encontrar uma solução.
A situação actual cria problemas ambientais, transtornos de diversa ordem e causa má impressão de Ermesinde, junto dos automobilistas que atravessam a A4.
As enormes filas de trânsito são diárias e a Câmara Municipal de Valongo nada tem feito. Daqui desafiamos a Brisa, O Instituto de Estradas de Portugal e o Instituto de Infra-estruturas Rodoviárias a terem mais respeito pelos utentes. Connosco na Câmara Municipal, jamais permitiremos que esta situação se mantenha e que os utentes sejam tão maltratados. As Câmaras Municipais de Gondomar e da Maia não podem “sacudir a água do capote”. Serão, por mim, envolvidas no processo pois temos propostas para a sua resolução.
Na apresentação da candidatura falamos no propósito de trazer o metro a Valongo e de fazer de Valongo o concelho ecológico, o concelho do ambiente, da área Metropolitana. Reafirmo isso mesmo, hoje e aqui.
Deve ser criada a zona protegida de Santa Justa e requalificadas as margens e tratadas as águas dos Rios Ferreira e Leça. Para isso é preciso juntar vontades ao nível dos respectivos municípios. Para que não se repita a poluição das águas, como recentemente aconteceu no Rio Leça, na zona de Alfena.
Não basta o voluntarismo e o entusiasmo dos cidadãos de Alfena em preservar e defender o seu rio se os municípios envolvidos não actuarem de mãos dadas.
Não, isto não pode acontecer!

Meus caros amigos
A população de Valongo, os nossos apoiantes, dispõe, agora deste espaço de debate e de convívio. Desejamos que nos façam chegar as suas ideias para que o programa eleitoral que apresentaremos seja participado, moderno e desejavelmente metropolitano.
Obrigado a todos.

Afonso Lobão

1 comentário:

Anónimo disse...

Sabem porque é que o Renato mandou não aceitar a moção que probia as duplas candidaturas? Porque o Renato quer ser o nº 2 da Elisa, pois como ela vai embora ficava ele à frente da oposição para negociar com o Rio e humilhar o Orlandinho que quer o mesmo...