Manuel Alegre diz que o PS vai "mutilado" às legislativas
(DN)SUSETE FRANCISCO 2.8.09
Histórico socialista critica ausência dos seus apoiantes nas listas às eleições de Setembro e afirma que esta situação é uma "retaliação política" do PS. José Lello responde que "não há retaliação nenhuma" e que ninguém tem prerrogativas específicas face às regras definidas no estatuto do partido
Manuel Alegre queixa-se de "retaliação política" por parte do PS, devido à não inclusão de qualquer um dos seus apoiantes nas listas do partido às próximas eleições legislativas. O histórico socialista afirma que esta situação vai "naturalmente" condicionar a sua participação na campanha eleitoral e acrescenta que o PS "vai gravemente mutilado" às eleições de Setembro.
Declarações feitas ao semanário Expresso, que o dirigente socialista José Lello contraria. Manuel Alegre "não tem razão", afirmou ao DN - "Não há retaliação nenhuma, há regras democráticas, é assim que funcionam os partidos". Membro do secretariado nacional dos socialistas, Lello defende que "as listas de deputados foram feitas de forma transparente, democrática" e que ninguém tem o direito de veto ou de, "em prerrogativa específica", alterar as regras estatutárias.
"Na base da indicação dos candidatos estão as estruturas do partido e de acordo com os estatutos o secretário-geral tem uma quota de 30%. Os apoiantes de Manuel Alegre não foram nomeados pelas estruturas do partido. Certamente que não quereria que o fosse o secretário-geral a indicá-los", acrescenta o também deputado.
Ao Expresso Alegre diz ter tido a esperança que nomes como o do professor universitário José Faria Costa ou o coordenador do MIC João Correia integrassem as listas do partido às legislativas. O que não se concretizou. "Todos os que me apoiaram ficaram de fora. Politicamente não estou representado nestas listas", aponta o ex-candidato presidencial, lamentando que nem entre os membros do Movimento Intervenção e Cidadania (MIC), nem entre a corrente de Opinião Socialista haja qualquer apoiante seu entre os candidatos. Ainda assim, Alegre admite ter "alguns amigos em posição de destaque" nas listas - caso do líder parlamentar, Alberto Martins, número um pelo Porto, uma indicação à qual Alegre não foi alheio, ao ameaçar afastar-se completamente da campanha, caso o primeiro lugar na Invicta fosse dado ao ministro das Finanças, Teixeira dos Santos.
De acordo com o Expresso Online o deputado condena ainda que o PS tenha optado por "escolhas de puro espectáculo" como a do ex-bloquista Miguel Vale de Almeida.
Uma crítica à qual José Lello contrapõe que "política de espectáculo é estar a criticar uma opção de abertura e renovação". O também deputado visa ainda "aqueles que fazem espectáculo no sentido de tentar que as suas prerrogativas se imponham". O DN tentou ontem contactar Alegre e Vale de Almeida. Sem sucesso
(DN)SUSETE FRANCISCO 2.8.09
Histórico socialista critica ausência dos seus apoiantes nas listas às eleições de Setembro e afirma que esta situação é uma "retaliação política" do PS. José Lello responde que "não há retaliação nenhuma" e que ninguém tem prerrogativas específicas face às regras definidas no estatuto do partido
Manuel Alegre queixa-se de "retaliação política" por parte do PS, devido à não inclusão de qualquer um dos seus apoiantes nas listas do partido às próximas eleições legislativas. O histórico socialista afirma que esta situação vai "naturalmente" condicionar a sua participação na campanha eleitoral e acrescenta que o PS "vai gravemente mutilado" às eleições de Setembro.
Declarações feitas ao semanário Expresso, que o dirigente socialista José Lello contraria. Manuel Alegre "não tem razão", afirmou ao DN - "Não há retaliação nenhuma, há regras democráticas, é assim que funcionam os partidos". Membro do secretariado nacional dos socialistas, Lello defende que "as listas de deputados foram feitas de forma transparente, democrática" e que ninguém tem o direito de veto ou de, "em prerrogativa específica", alterar as regras estatutárias.
"Na base da indicação dos candidatos estão as estruturas do partido e de acordo com os estatutos o secretário-geral tem uma quota de 30%. Os apoiantes de Manuel Alegre não foram nomeados pelas estruturas do partido. Certamente que não quereria que o fosse o secretário-geral a indicá-los", acrescenta o também deputado.
Ao Expresso Alegre diz ter tido a esperança que nomes como o do professor universitário José Faria Costa ou o coordenador do MIC João Correia integrassem as listas do partido às legislativas. O que não se concretizou. "Todos os que me apoiaram ficaram de fora. Politicamente não estou representado nestas listas", aponta o ex-candidato presidencial, lamentando que nem entre os membros do Movimento Intervenção e Cidadania (MIC), nem entre a corrente de Opinião Socialista haja qualquer apoiante seu entre os candidatos. Ainda assim, Alegre admite ter "alguns amigos em posição de destaque" nas listas - caso do líder parlamentar, Alberto Martins, número um pelo Porto, uma indicação à qual Alegre não foi alheio, ao ameaçar afastar-se completamente da campanha, caso o primeiro lugar na Invicta fosse dado ao ministro das Finanças, Teixeira dos Santos.
De acordo com o Expresso Online o deputado condena ainda que o PS tenha optado por "escolhas de puro espectáculo" como a do ex-bloquista Miguel Vale de Almeida.
Uma crítica à qual José Lello contrapõe que "política de espectáculo é estar a criticar uma opção de abertura e renovação". O também deputado visa ainda "aqueles que fazem espectáculo no sentido de tentar que as suas prerrogativas se imponham". O DN tentou ontem contactar Alegre e Vale de Almeida. Sem sucesso
5 comentários:
José Lello podia estar calado por uns tempos. Quando fala lança gasolina para a fogueira e abra a auto-estrada para a direita ficar com o poder.
Alegre tem razão, Pedro Baptista tem razão.
Há sectarismo das estruturas, nomeadamento no Porto e isso paga-se muito caro.
O secretário-geral existe para governar partido e o País com os votos que lhe são dados, mas servindo todos.
Espero que o bom senso regresse.
Lelo é um "yes man" de Sócrates, com lugar de deputado sempre garantido, por isso tem que mostrar serviço. E compreende-se que assim seja porque, no dia em que o PS não lhe arranjar um tacho, vai directamente para o desemprego.
Alegre teve um milhao de votos, muitos deles socialistas.Embora sejam eleições diferentes o arrogante Sócrates vai ser varrido e os socialistas vão pagar por isso e por serem uma carneirada que nunca foram capases de bater o pé a nada mesmo as maiores cavaladas políticas. Depois disso tudo tem de mudar no PS nao é só o secreterio geral.
Tambem ninguem percebe o "amigo" Alberto Matins. Passou por alegrista e foi o no parlamento o mais fiel cão de fila so Sócrates. Alegre não pode dividir o mundo entre amigos dele e não amigos. O Strecht fez o mesmo numero para levar a vidinha. Não são melhores que o Lelo e outros proxenetas da politica
Os maus estão agora todos no PS?
Os bons foram para o BE e para o PSd de Manuelinha.
Assim não vamos lá nem pintados.
Louçã é um aldrabão;
Ferreira Leite/Santana a má moeda;
Portas um demagogo;
Jerónimo sempre em pé como o teimoso, mas não adianta nem atraza.
Sócrates como humano tem defeitos. Fez muita coisa bem a lgumas picas mal.
Dizer o contrário é querer favorecer alguém e alguma coisa.
Que é isso de cão de fila?
E carneirada?
Ide chamar pai a outro.
Sócrates e o PS merecem mais respeito e educação.
Quem não gosta não vota que votos oportunistas não fazem falta.
O POVO não dorme e não vai em futebois. Já tiveram uma experiência dolorosa com o PRD.
Deixem-se de insultar e jogar baixo.
Se querem fazer campanha para Louçã façam mas abertamente.
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