Movimento de Rio Tinto responsabiliza decisores políticos
(JN) 24.12.09
O Movimento em Defesa do Rio Tinto, Gondomar, responsabilizou hoje, quinta-feira, os decisores políticos pelos estragos causados pelas cheias do rio na noite de segunda para terça-feira.
"Há toda uma série de más decisões que se têm acumulado, entre as quais destacamos o entubamento do troço mais emblemático, a desnaturalização do leito e margens, revestindo-as de betão ou impermeabilizando-as, a ocupação inconsciente de leitos de cheia", refere o movimento, em comunicado.
O Movimento em Defesa do Rio Tinto (MDRT) realça que as preocupações aumentaram com as obras de ampliação da rede do Metro do Porto, "com um traçado em certos pontos pouco compreensível e com soluções técnicas intrigantes, tais como um novo entubamento parcial e total manutenção do anterior".
"O rio transbordou, inundou casas, destruiu muros, pontões, pavimentos. Explicar estes acontecimentos como aleatória 'catástrofe natural' é, realmente, fugir às responsabilidades e camuflar a raiz dos problemas", salienta o movimento.
No caso das obras do metro, o MDRT considera que "os factos (águas a galgarem o betão, a arrastarem tubos a quilómetros de distância, a destruírem protecções) comprovam que o traçado, o projecto, o licenciamento e a fiscalização da obra não foram adequados à realidade dos locais onde ela se implanta".
"Esperamos, vivamente, que os responsáveis, com particular realce para a Câmara Municipal de Gondomar e empresa Metro do Porto, saibam escutar a mensagem que o rio deixou. Porque, mais do que minimizar os efeitos dos danos agora verificados, importa tomar medidas de fundo que previnam a sua repetição", acrescenta o movimento.
(JN) 24.12.09
O Movimento em Defesa do Rio Tinto, Gondomar, responsabilizou hoje, quinta-feira, os decisores políticos pelos estragos causados pelas cheias do rio na noite de segunda para terça-feira.
"Há toda uma série de más decisões que se têm acumulado, entre as quais destacamos o entubamento do troço mais emblemático, a desnaturalização do leito e margens, revestindo-as de betão ou impermeabilizando-as, a ocupação inconsciente de leitos de cheia", refere o movimento, em comunicado.
O Movimento em Defesa do Rio Tinto (MDRT) realça que as preocupações aumentaram com as obras de ampliação da rede do Metro do Porto, "com um traçado em certos pontos pouco compreensível e com soluções técnicas intrigantes, tais como um novo entubamento parcial e total manutenção do anterior".
"O rio transbordou, inundou casas, destruiu muros, pontões, pavimentos. Explicar estes acontecimentos como aleatória 'catástrofe natural' é, realmente, fugir às responsabilidades e camuflar a raiz dos problemas", salienta o movimento.
No caso das obras do metro, o MDRT considera que "os factos (águas a galgarem o betão, a arrastarem tubos a quilómetros de distância, a destruírem protecções) comprovam que o traçado, o projecto, o licenciamento e a fiscalização da obra não foram adequados à realidade dos locais onde ela se implanta".
"Esperamos, vivamente, que os responsáveis, com particular realce para a Câmara Municipal de Gondomar e empresa Metro do Porto, saibam escutar a mensagem que o rio deixou. Porque, mais do que minimizar os efeitos dos danos agora verificados, importa tomar medidas de fundo que previnam a sua repetição", acrescenta o movimento.
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