Patrões querem salário mínimo de 460 euros
As confederações patronais vão propor na reunião de concertação social um aumento de dez euros do Salário Mínimo Nacional (SMN) em 2010, para os 460 euros, menos 15 do que o valor proposto pelo Governo.
"Num esforço acrescido, vamos apresentar o valor de 460 euros em linha com os valores do Governo para as prestações sociais", avançou à Lusa o vice-presidente da Confederação da Indústria Portuguesa (CIP). António Saraiva explicou que a contraproposta dos patrões, que será apresentada quinta-feira, tem uma perspectiva social e não exige contrapartidas. "Acompanhamos o Governo no esforço de cariz social para não nos acusarem de que somos insensíveis", avançou o vice-presidente da CIP, que falava em nome das confederações que haviam prometido uma contraproposta de aumento do SMN em 2010 "a uma só voz".
A CGTP-IN já reagiu, afirmando que a proposta é "inaceitável". Segundo a CGTP, o SMN "não pode ser utilizado pelo patronato como um negócio para receber mais apoios e subsídios, nomeadamente da Segurança Social", considerando "ilegítimos" os novos apoios, anunciados pelo Governo, como a redução de contribuições para a Segurança Social. Para a central sindical, o SMN "deve ter o valor de 475 euros em Janeiro de 2010 e de 500 euros no mesmo mês de 2011", recordando o acordo de concertação social celebrado em 2006. A CGTP reforça que "as empresas têm beneficiado de elevados apoios, não sendo legítima a argumentação de que o Governo os não tem concedido".
As confederações patronais vão propor na reunião de concertação social um aumento de dez euros do Salário Mínimo Nacional (SMN) em 2010, para os 460 euros, menos 15 do que o valor proposto pelo Governo.
"Num esforço acrescido, vamos apresentar o valor de 460 euros em linha com os valores do Governo para as prestações sociais", avançou à Lusa o vice-presidente da Confederação da Indústria Portuguesa (CIP). António Saraiva explicou que a contraproposta dos patrões, que será apresentada quinta-feira, tem uma perspectiva social e não exige contrapartidas. "Acompanhamos o Governo no esforço de cariz social para não nos acusarem de que somos insensíveis", avançou o vice-presidente da CIP, que falava em nome das confederações que haviam prometido uma contraproposta de aumento do SMN em 2010 "a uma só voz".
A CGTP-IN já reagiu, afirmando que a proposta é "inaceitável". Segundo a CGTP, o SMN "não pode ser utilizado pelo patronato como um negócio para receber mais apoios e subsídios, nomeadamente da Segurança Social", considerando "ilegítimos" os novos apoios, anunciados pelo Governo, como a redução de contribuições para a Segurança Social. Para a central sindical, o SMN "deve ter o valor de 475 euros em Janeiro de 2010 e de 500 euros no mesmo mês de 2011", recordando o acordo de concertação social celebrado em 2006. A CGTP reforça que "as empresas têm beneficiado de elevados apoios, não sendo legítima a argumentação de que o Governo os não tem concedido".
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