2010/Futebol
FC Porto fiel à regra de vencer, valorizar e vender
(DN) 1.1.10 Líder do mercado nos últimos anos, com vendas pouco habituais para a realidade portuguesa, o FC Porto tem baseado a sua acção desportiva num modelo de negócio virado para a promoção de atletas adquiridos sobretudo na América do Sul e tem capitalizado essa atitude com títulos e, mais, com muitos milhões.
Depois dos anos dourados da liderança técnica de José Mourinho, com a conquista da UEFA (2002/03) e Liga dos Campeões (2003/04), a equipa "azul-e-branca", apesar das inúmeras vendas a preços exorbitantes, soube manter-se forte - no campo e fora dele - e conseguiu também reforçar a sua imagem no mercado: um jogador do FC Porto sofre uma inflação terrível nas negociações com os "gigantes" europeus.
Esta política de investimento, valorização e posterior venda dos futebolistas rendeu ao FC Porto mais de 70 milhões de euros em 2009, tornando o clube liderado por Pinto da Costa o quinto do ranking de vendas do ano, apenas atrás de Inter Milão (106 milhões), Manchester United (103), Real Madrid (87) e AC Milan (80).
Lisandro Lopez (24), Lucho Gonzalez (18), Cissokho (15) e ainda Paulo Machado, Ibson, Paulo Assunção, Vieirinha e João Paulo rechearam de novo os cofres do Dragão e com valores apenas superados pelos do ano da conquista da Liga dos Campeões (81,8).
Por outro lado, o FC Porto manteve uma política humilde de compras, com apenas 20 milhões de investimento e repartidos por 10 jogadores, quatro dos quais habitualmente titulares (Álvaro Pereira, Varela, Belluschi e Falcão).
Ao contrário dos últimos anos, contudo, o FC Porto privilegiou jogadores portugueses e internacionais, com apostas em Miguel Lopes, Orlando Sá e Varela, o único que, até por via das lesões dos outros dois, se tem imposto na equipa.
Importante, porém, realçar, que o FC Porto inclui as transferências de jogadores como receitas ordinárias - e não extraordinárias como a larga maioria dos clubes -, fazendo então da venda de jogadores, para além de um modelo de negócio, uma necessidade ou dependência para equilíbrios financeiros.
É, por isso, fundamental que o FC Porto - que fecha o ano em terceiro lugar -, consiga novo apuramento para a Champions (esta temporada está de novo nos oitavos-de-final) já que esta tem sido e é, seguramente, a principal montra de jogadores e a única forma de conseguir fazer, no final do ano, novas receitas avultadas, as tais que têm marcado o clube na última década.
FC Porto fiel à regra de vencer, valorizar e vender
(DN) 1.1.10 Líder do mercado nos últimos anos, com vendas pouco habituais para a realidade portuguesa, o FC Porto tem baseado a sua acção desportiva num modelo de negócio virado para a promoção de atletas adquiridos sobretudo na América do Sul e tem capitalizado essa atitude com títulos e, mais, com muitos milhões.
Depois dos anos dourados da liderança técnica de José Mourinho, com a conquista da UEFA (2002/03) e Liga dos Campeões (2003/04), a equipa "azul-e-branca", apesar das inúmeras vendas a preços exorbitantes, soube manter-se forte - no campo e fora dele - e conseguiu também reforçar a sua imagem no mercado: um jogador do FC Porto sofre uma inflação terrível nas negociações com os "gigantes" europeus.
Esta política de investimento, valorização e posterior venda dos futebolistas rendeu ao FC Porto mais de 70 milhões de euros em 2009, tornando o clube liderado por Pinto da Costa o quinto do ranking de vendas do ano, apenas atrás de Inter Milão (106 milhões), Manchester United (103), Real Madrid (87) e AC Milan (80).
Lisandro Lopez (24), Lucho Gonzalez (18), Cissokho (15) e ainda Paulo Machado, Ibson, Paulo Assunção, Vieirinha e João Paulo rechearam de novo os cofres do Dragão e com valores apenas superados pelos do ano da conquista da Liga dos Campeões (81,8).
Por outro lado, o FC Porto manteve uma política humilde de compras, com apenas 20 milhões de investimento e repartidos por 10 jogadores, quatro dos quais habitualmente titulares (Álvaro Pereira, Varela, Belluschi e Falcão).
Ao contrário dos últimos anos, contudo, o FC Porto privilegiou jogadores portugueses e internacionais, com apostas em Miguel Lopes, Orlando Sá e Varela, o único que, até por via das lesões dos outros dois, se tem imposto na equipa.
Importante, porém, realçar, que o FC Porto inclui as transferências de jogadores como receitas ordinárias - e não extraordinárias como a larga maioria dos clubes -, fazendo então da venda de jogadores, para além de um modelo de negócio, uma necessidade ou dependência para equilíbrios financeiros.
É, por isso, fundamental que o FC Porto - que fecha o ano em terceiro lugar -, consiga novo apuramento para a Champions (esta temporada está de novo nos oitavos-de-final) já que esta tem sido e é, seguramente, a principal montra de jogadores e a única forma de conseguir fazer, no final do ano, novas receitas avultadas, as tais que têm marcado o clube na última década.
1 comentário:
FC Porto é uma das poucas empresas industriais altamente rentáveis em Portugal e a dar ao Estado milhões todos os anos.
Enviar um comentário