Daremos total apoio à sua candidatura (PB)
Manuel Alegre é novamente candidato a Presidente da República.
(Público) 15.1.2010 Anunciou a sua disponibilidade “para esse combate” hoje à noite em Portimão, a terra que deu a Portugal o único presidente-poeta, Manuel Teixeira Gomes (1860-1941). No final do discurso e perante uma plateia de mais de 200 apoiantes, o socialista tornou-se assim no primeiro candidato à corrida presidencial de 2011.
A decisão de Alegre foi comunicada hoje
Venho aqui dizer-vos que estou disponível para esse combate. Com todos vós e com todos os portugueses que estão connosco, com todos os que a seu tempo virão a estar, para mudar e para vencer, pela República e Portugal”, afirmou na região natal de Cavaco Silva. Os presentes levantaram-se num pulo e ofereceram a Alegre um enorme aplauso. “É candidato, é candidato”, repetiu-se na sala. “Alegre anunciou”, diziam ao telefone os seus mais próximos colaboradores e apoiantes.
Logo no início do discurso se percebeu que Alegre podia ir mais longe neste terceiro jantar organizado pelos seus apoiantes (já tinha estado em Braga e no Entroncamento e dia 31 estará no Porto). A propósito da crise financeira, Alegre deu o primeiro sinal, ao afirmar que é preciso para o país “mais que uma visão contabilística e tecnocrática”. “É preciso uma visão política, com abertura de espírito, inovação e criatividade. Mudar a economia, mudar o sentido da política, mudar a vida. Capacidade de invenção, poder de inspiração”, salientou. Depois traçou o perfil que entende que deve ter um PR: “Alguém que seja um patriota e um cidadão”; “alguém que se identifique com as raízes profundas da nossa história e da nossa cultura, mas seja simultaneamente um cosmopolita”; “alguém que em todos os momentos exerça um magistério da causa pública e do serviço desinteressado do país”.
O socialista voltou a insistir que “Portugal vive uma hora difícil” e que “é sempre mais fácil desistir e baixar os braços”. “Quem me conhece sabe que eu não cometi nunca esse pecado. (…) Nem antes nem depois do 25 de Abril. E também não ficarei neutro agora”, estava dado novo sinal, este ainda mais claro, que Alegre voltaria a ser candidato a Belém.
Para o socialista só há duas opções. Por um lado, “os dirigentes mais lúcidos do principal partido da oposição já perceberam que é muito difícil encontrar, a curto prazo, um líder capaz de unir o partido e o centro direita”. Como tal, acrescentou, “é grande a tentação de reagrupar o bloco conservador à volta do actual Presidente da República” para, “através da sua eventual reeleição”, conseguir por uma via partidária uma maioria, um Governo, um presidente.
“Independentemente da pessoa do Presidente, que não ponho em causa, tal projecto, que sempre foi o sonho da direita, comporta riscos para o PS, para toda a esquerda e para o equilíbrio do regime. E tem uma lógica de deriva política de pendor presidencialista”, salientou.
A outra opção, revelou, é “não nos conformarmos e fazer da próxima eleição presidencial uma grande mobilização”. E “não só das esquerdas”, segundo o socialista, mas “de todos aqueles, de todos os quadrantes, que desejam a mudança num outro sentido e que querem ver renascer a esperança num Portugal sem bloqueios, um Portugal que valha a pena, um Portugal de todos”. “É esse Portugal que nos interpela. É esse combate que chama por nós”. E ao chamamento, Alegre disse “sim”. “Estou disponível para esse combate” – foi a frase que marcou a noite. Entre os presentes, destacavam-se os socialistas e presidentes das câmaras de Portimão, de São Brás de Alportel, de Vila do Bispo e de Alzezur, além de Helena Roseta e do ex-comunista Carlos Brito.
Recorde-se que nas anteriores presidenciais, Manuel Alegre foi também candidato (tendo obtido perto de um milhão de votos) mesmo sem ter o apoio do seu partido de sempre, o PS. A direcção do PS, decidiu então apoiar Mário Soares, que conseguiria menos votos que Alegre.
Dirigentes do Bloco de Esquerda e várias figuras do PS manifestaram já apoio a uma candidatura presidencial de Alegre em 2011, mas até agora a direcção dos socialistas ainda não tomou qualquer decisão sobre as próximas presidenciais.
A decisão de Alegre foi comunicada hoje
Venho aqui dizer-vos que estou disponível para esse combate. Com todos vós e com todos os portugueses que estão connosco, com todos os que a seu tempo virão a estar, para mudar e para vencer, pela República e Portugal”, afirmou na região natal de Cavaco Silva. Os presentes levantaram-se num pulo e ofereceram a Alegre um enorme aplauso. “É candidato, é candidato”, repetiu-se na sala. “Alegre anunciou”, diziam ao telefone os seus mais próximos colaboradores e apoiantes.
Logo no início do discurso se percebeu que Alegre podia ir mais longe neste terceiro jantar organizado pelos seus apoiantes (já tinha estado em Braga e no Entroncamento e dia 31 estará no Porto). A propósito da crise financeira, Alegre deu o primeiro sinal, ao afirmar que é preciso para o país “mais que uma visão contabilística e tecnocrática”. “É preciso uma visão política, com abertura de espírito, inovação e criatividade. Mudar a economia, mudar o sentido da política, mudar a vida. Capacidade de invenção, poder de inspiração”, salientou. Depois traçou o perfil que entende que deve ter um PR: “Alguém que seja um patriota e um cidadão”; “alguém que se identifique com as raízes profundas da nossa história e da nossa cultura, mas seja simultaneamente um cosmopolita”; “alguém que em todos os momentos exerça um magistério da causa pública e do serviço desinteressado do país”.
O socialista voltou a insistir que “Portugal vive uma hora difícil” e que “é sempre mais fácil desistir e baixar os braços”. “Quem me conhece sabe que eu não cometi nunca esse pecado. (…) Nem antes nem depois do 25 de Abril. E também não ficarei neutro agora”, estava dado novo sinal, este ainda mais claro, que Alegre voltaria a ser candidato a Belém.
Para o socialista só há duas opções. Por um lado, “os dirigentes mais lúcidos do principal partido da oposição já perceberam que é muito difícil encontrar, a curto prazo, um líder capaz de unir o partido e o centro direita”. Como tal, acrescentou, “é grande a tentação de reagrupar o bloco conservador à volta do actual Presidente da República” para, “através da sua eventual reeleição”, conseguir por uma via partidária uma maioria, um Governo, um presidente.
“Independentemente da pessoa do Presidente, que não ponho em causa, tal projecto, que sempre foi o sonho da direita, comporta riscos para o PS, para toda a esquerda e para o equilíbrio do regime. E tem uma lógica de deriva política de pendor presidencialista”, salientou.
A outra opção, revelou, é “não nos conformarmos e fazer da próxima eleição presidencial uma grande mobilização”. E “não só das esquerdas”, segundo o socialista, mas “de todos aqueles, de todos os quadrantes, que desejam a mudança num outro sentido e que querem ver renascer a esperança num Portugal sem bloqueios, um Portugal que valha a pena, um Portugal de todos”. “É esse Portugal que nos interpela. É esse combate que chama por nós”. E ao chamamento, Alegre disse “sim”. “Estou disponível para esse combate” – foi a frase que marcou a noite. Entre os presentes, destacavam-se os socialistas e presidentes das câmaras de Portimão, de São Brás de Alportel, de Vila do Bispo e de Alzezur, além de Helena Roseta e do ex-comunista Carlos Brito.
Recorde-se que nas anteriores presidenciais, Manuel Alegre foi também candidato (tendo obtido perto de um milhão de votos) mesmo sem ter o apoio do seu partido de sempre, o PS. A direcção do PS, decidiu então apoiar Mário Soares, que conseguiria menos votos que Alegre.
Dirigentes do Bloco de Esquerda e várias figuras do PS manifestaram já apoio a uma candidatura presidencial de Alegre em 2011, mas até agora a direcção dos socialistas ainda não tomou qualquer decisão sobre as próximas presidenciais.
7 comentários:
Realmente só um"poeta" pode pensar que vai ganhar a presidencia posicionando-se ao lado da esquerda e da extrema esquerda...em tempo de homossexualidade afrontada á maioria católica...
Bom são "sinais do tempo" !!! Em Angola há um Presidente da Republica há mais de 30 anos, sempre o mesmo, e não faz (ao que sabemos) poesia..e agora prepara-se para mais doze anos depoder..mudando aConstituição e deixando de ser eleito pelo povo mas sim pelos deputados...
Ditadores que a democracia tece?
antes a democracia a tecer ditadores do que ditadores a tecer democratas
Como se adivinhava o Canastrão é o candidato do Bloco.
E como vale mais só que mal acompanhado o Canastrão vai apanhar um enorme desgosto.
Saindo pela Esquerda Baixa!!!
Att.Renato Pereira
Gostava saber qual é a fonte onde bebe, para lhe dar tanto saber...
Realmente você é uma espécie de "especialista especulador".
Você na realidade sabe quem é Manuel Alegre, para ter o atrevimento de lhe imputar alguma coisa do que você pensa, que ele pensa?
Será por ventura que está a pensar, que ele pensa ser um ditador qual o angolano, mesmo em "tempo" da homossexualidade?
Está assim tão ciente que não ganhe as eleições?.
Se assim for,jogue na lotaria e... espere sentado.
Att.Gavião dos Mares
Antes fosse adivinho,embora não adivinhando nada, pelo menos disfarçava a sua estupidez no uso da fala.Você bem se esforça para dizer tété, mas...não lhe chega a língua e quando assim é, está justificada...É pena que a lucidez seja embaceada pelo espelho que utiliza.
A sua mania da persiguição, já se torna numa patologia séria.
Não se cuide não e espere pelo resultado mas... faça-o sentado.
jesui
há uma hipotese de o candidato presidencial do BE sair vitorioso...
caso a abstensão seja muita mesmo...!!!
ou tenha ocorrido uma catastrofe e poucos possam ir às urnas...
Além disso- os golpes de estado "inconstitucionais" são par ser denúnciados pelos democrátas..Vemos, ouvimos e lemos nâo podemos ignorar...
Não queremos Hugo Chaves "à portuguesa"...Não é isso que faz a " dita esquerda" no mundo que controla"?
Meu caro Renato Pereira
Faço de si uma pessoa inteligente, pois tem dado(alguns)sinais disso.
Mas de quando em vez, confunde-me com as análises que faz, como esta de insistir nas confusões. Confundir MA com Hugo Chaves, ou falar da esquerda, sem saber de que esquerda, é fustigante. Não é o Partido Socialista, de esquerda?
Não é MA militante do PS?
Porque fica tão amedrontado quando se fala em MA para candidato à PR?
Porque fica tão traumatizado,tão transtornado quando se fala de esquerda?
Se é um homem de direita, fique com ela, viva com ela e lute por ela, que só lhe fica bem. Mas c'os diabos entenda de uma vez por todas que existe a esquerda e aceite-a sem temores, pois o tempo da dita "comer" criancinhas, já passou à história.
J'agora...prevê para breve algum golpe de estado, mesmo admitindo que haja, por comodismo ou desinteresse muita abstenção, ou por "absurdo" uma catástrofe?
Sinceramente. Se eu adicçionar tudo isto, à insistência que faz em considerar que MA é O candidato do BE, obriga-me a ter sérias reservas sobre o seu estado emocional.
Dizer que o Alegre, militante do PS desde 74, é candidato do BE é uma brincadeira para ajudar a direita e nada mais. O BE fez o trabalho dele e antecipou-se a apoiar. Mas Alegre será uma candidaturta do centro-esquerda. O que é muito diferente da actual política de centro-direita.
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