Gripe A, Iraque e outros "flops"
(JN) 18.1.10 ...E, então, as trombetas da OMS anunciaram ao Mundo o advento de um novo Apocalipse, de seu nome gripe H1N1. Uma histeria colectiva percorreu o Globo. As previsões apontavam para milhões de infectados, grande parte dos quais condenados à morte.
Como no auge da guerra fria, fizeram-se listas dos "indispensáveis", os quais, em vez de se refugiarem nos abrigos antiatómicos, tomariam a vacina imunizadora. Gente imprescindível (funcionários dos partidos políticos, por exemplo…) foi informada de que estaria na primeira linha para a recepção da vacina.
Os profissionais de Saúde, naturalmente, contavam--se entre os eleitos. Todavia, e infelizmente (já se verá para quem…), grande parte da classe recusou a benesse, argumentando que a gripe A não mataria mais do que a gripe sazonal. Em poucos meses, acabou-se o pânico - e hoje já quase ninguém fala na pandemia. Foi um "flop" positivo!
Mas, entretanto, os laboratórios farmacêuticos tinham posto as linhas de produção a trabalhar em pleno, a vacina não chegava para as encomendas, as acções dessas companhias subiam em flecha, os cofres estavam a abarrotar. E, agora, acaba-se nisto: a própria OMS vai pedir uma auditoria à gestão da gripe, pois há suspeitas de que os riscos da pandemia foram empolados, sob pressão dos laboratórios.
E, não sei porquê, ocorre-me outro "flop" - só que esse negativo. Falo da invasão do Iraque, decretada pela tríade Bush-Blair-Aznar, sob pretexto de que os seus arsenais estavam repletos de armas de destruição massiva. Não era verdade - só que, entretanto, alguém enchera os bolsos graças à ameaça de algo que não existia. Com a gripe A, suspeita a própria OMS, estará a passar-se coisa idêntica…
(JN) 18.1.10 ...E, então, as trombetas da OMS anunciaram ao Mundo o advento de um novo Apocalipse, de seu nome gripe H1N1. Uma histeria colectiva percorreu o Globo. As previsões apontavam para milhões de infectados, grande parte dos quais condenados à morte.
Como no auge da guerra fria, fizeram-se listas dos "indispensáveis", os quais, em vez de se refugiarem nos abrigos antiatómicos, tomariam a vacina imunizadora. Gente imprescindível (funcionários dos partidos políticos, por exemplo…) foi informada de que estaria na primeira linha para a recepção da vacina.
Os profissionais de Saúde, naturalmente, contavam--se entre os eleitos. Todavia, e infelizmente (já se verá para quem…), grande parte da classe recusou a benesse, argumentando que a gripe A não mataria mais do que a gripe sazonal. Em poucos meses, acabou-se o pânico - e hoje já quase ninguém fala na pandemia. Foi um "flop" positivo!
Mas, entretanto, os laboratórios farmacêuticos tinham posto as linhas de produção a trabalhar em pleno, a vacina não chegava para as encomendas, as acções dessas companhias subiam em flecha, os cofres estavam a abarrotar. E, agora, acaba-se nisto: a própria OMS vai pedir uma auditoria à gestão da gripe, pois há suspeitas de que os riscos da pandemia foram empolados, sob pressão dos laboratórios.
E, não sei porquê, ocorre-me outro "flop" - só que esse negativo. Falo da invasão do Iraque, decretada pela tríade Bush-Blair-Aznar, sob pretexto de que os seus arsenais estavam repletos de armas de destruição massiva. Não era verdade - só que, entretanto, alguém enchera os bolsos graças à ameaça de algo que não existia. Com a gripe A, suspeita a própria OMS, estará a passar-se coisa idêntica…
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