Santana critica acordo com Red Bull
Vereador do PSD contra o apoio de 3,5 milhões acusa Costa de "oferecer mina de ouro"
15.1.2010 (JN) CRISTIANO PEREIRA
Pedro Santana Lopes teceu ontem, quinta-feira, duras críticas ao contrato assinado entre a Associação Turismo de Lisboa (ATL), presidida pelo autarca da capital, António Costa, e a organização da Red Bull Air Race, que foi assinado em Dezembro. "É grave de mais", sublinhou.
"Chega-se à conclusão que Lisboa ofereceu uma autêntica mina de ouro à Red Bull para a desviar de onde antes se realizava", acusou Santana Lopes, ontem, em conferência de imprensa.
O vereador chamou os jornalistas e, antes de falar, exibiu um vídeo com declarações de António Costa, a 17 de Dezembro, a afirmar que o preço da prova em Lisboa seria o mesmo que foi pago no ano passado no Porto e em Gaia (800 mil euros divididos pelas duas autarquias).
Sem demoras, Santana passou ao ataque, referindo o protocolo já assinado pela ATL e a Red Bull e que prevê um apoio de 3,5 milhões de euros, um montante onde 50% será suportado pela Câmara de Lisboa, 25% pela Câmara de Oeiras e 25% pela ATL. "Onde antes o risco era dos privados, em Lisboa passa a ser das entidades públicas", frisou Santana Lopes. "Têm que ser extraídas consequências políticas", sublinhou.
Um dia antes, o protocolo não chegou a ser votado na reunião do Executivo municipal, que decorreu à porta fechada, e que mereceu de Santana Lopes o seguinte comentário: "Nenhum de nós tinha assistido a algo semelhante!".
Santana Lopes esclareceu que nada tem contra a iniciativa e até admitiu que "é positiva do ponto de vista de promoção turística". Todavia, "quando se oferece cerca de quatro vezes mais de apoio financeiro do que se oferecia no Porto e em Gaia somos levados a concluir que não pode acontecer".
Ao final do dia, António Costa reagiu em comunicado, afirmando que "está neste momento aberto pela ATL o concurso para a obtenção de patrocínios à prova, pelo que é neste momento, no mínimo, prematuro especular sobre os eventuais encargos financeiros a suportar pelas câmaras municipais de Lisboa e Oeiras em 2010". (...)
Vereador do PSD contra o apoio de 3,5 milhões acusa Costa de "oferecer mina de ouro"
15.1.2010 (JN) CRISTIANO PEREIRA
Pedro Santana Lopes teceu ontem, quinta-feira, duras críticas ao contrato assinado entre a Associação Turismo de Lisboa (ATL), presidida pelo autarca da capital, António Costa, e a organização da Red Bull Air Race, que foi assinado em Dezembro. "É grave de mais", sublinhou.
"Chega-se à conclusão que Lisboa ofereceu uma autêntica mina de ouro à Red Bull para a desviar de onde antes se realizava", acusou Santana Lopes, ontem, em conferência de imprensa.
O vereador chamou os jornalistas e, antes de falar, exibiu um vídeo com declarações de António Costa, a 17 de Dezembro, a afirmar que o preço da prova em Lisboa seria o mesmo que foi pago no ano passado no Porto e em Gaia (800 mil euros divididos pelas duas autarquias).
Sem demoras, Santana passou ao ataque, referindo o protocolo já assinado pela ATL e a Red Bull e que prevê um apoio de 3,5 milhões de euros, um montante onde 50% será suportado pela Câmara de Lisboa, 25% pela Câmara de Oeiras e 25% pela ATL. "Onde antes o risco era dos privados, em Lisboa passa a ser das entidades públicas", frisou Santana Lopes. "Têm que ser extraídas consequências políticas", sublinhou.
Um dia antes, o protocolo não chegou a ser votado na reunião do Executivo municipal, que decorreu à porta fechada, e que mereceu de Santana Lopes o seguinte comentário: "Nenhum de nós tinha assistido a algo semelhante!".
Santana Lopes esclareceu que nada tem contra a iniciativa e até admitiu que "é positiva do ponto de vista de promoção turística". Todavia, "quando se oferece cerca de quatro vezes mais de apoio financeiro do que se oferecia no Porto e em Gaia somos levados a concluir que não pode acontecer".
Ao final do dia, António Costa reagiu em comunicado, afirmando que "está neste momento aberto pela ATL o concurso para a obtenção de patrocínios à prova, pelo que é neste momento, no mínimo, prematuro especular sobre os eventuais encargos financeiros a suportar pelas câmaras municipais de Lisboa e Oeiras em 2010". (...)
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