Elisa Ferreira dará uma excelente presidente da Câmara do Porto, no entanto, o caminho para avançar como a melhor candidata, não será qualquer tentativa de imposição iluminada vinda de Lisboa. Já tivemos suficientes experiências dessas fracassadas. A quem compete determinar o candidato à Câmara do Porto será a respectiva Concelhia que está, neste momento, com o nosso aplauso, completamente unida à volta desse objectivo. Mal seria que um método não estatutário ou golpista de indicação do candidato semeasse a divisão nas hostes... Seria caso para dizer que queriam mesmo um Porto fraco, estagnado e sem peso, dirigido por um tal Rui Rio...
Hermana Cruz (JN) 16.03.2008
Numa tarde de discursos de destacados socialistas como Alberto Martins e Jorge Coelho, a eurodeputada Elisa Ferreira destacou-se por ter sido a única independente chamada ao palco, o que foi visto como um sinal claro de que será, de facto, a candidata do PS à Câmara do Porto. Sendo apresentada como "camarada e amiga", a ex-ministra não fez um discurso voltado para a cidade mas para o país e para o objectivo de mobilização do partido para os próximos combates eleitorais. "Hoje, não se pode perguntar a Portugal o que pode fazer pelos portugueses. Tem que se perguntar a cada um de nós o que se pode fazer por Portugal", afirmou, após ter criticado os "três anos tristes de liderança do PSD" dos governos de coligação, e de ter elogiado as políticas da governação socialista. "Hoje, agradeço a José Sócrates a oportunidade que me deu de afirmar que estou na essência de acordo com as políticas que tem vindo a seguir. Claro que há detalhes que importa aperfeiçoar", declarou, mostrando terem sido ultrapassadas divergências antigas que poderiam servir de entrave a uma candidatura.
domingo, 16 de março de 2008
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