Mais uma faca apontada ao Norte. Urge tomar medidas alternativas de incidência económica, social e formativa. É necessário uma política regional para o Norte. Somos a única região que exporta tanto como importa. Se também para aqui vier o défice comercial arrastará todo o país.
É preciso a regionalização sonegada desde 1976. Mas, para isso, é preciso uma política orientada nesse sentido, o que não se vê, antes pelo contrário.
(JN) 18.03.2008
Com a crise financeira nos EUA a agudizar-se, a valorização do euro face ao dólar tem sido inevitável. Na economia portuguesa, todos os sectores exportadores são afectados, embora uns mais do que outros, face a países com moedas mais fracas. "O sector de têxtil-lar preocupa-me", defende Manuel Farto, do Centro de Estudos Economia Europeu e Internacional. O sector exporta parte significativa da sua produção para os EUA e se as exportações diminuírem "pode haver um acréscimo de desemprego", conclui. A associação do sector, ANIT-Lar, confirma a diminuição do peso dos EUA nas exportações nacionais mas, em declarações à Lusa, salienta que o sector está a aumentar as vendas para outros países, nomeadamente europeus. Um caminho que está ser seguido por outros sectores de actividade económica, como o dos vinhos, cerâmica, ferragens e porcelana.
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