O presidente da Federação Distrital acaba de se alongar em declarações à Antena 1 sobre uma hipotética candidatura de Elisa Ferreira à Câmara do Porto. Pelo que ouvimos, especulou sobre métodos de decisão, considerando-a uma decisão política, o que equivalerá a uma nova descoberta da pólvora. No entanto, o principal foi tentar fazer passar que a decisão será fundamentalmente sua ou de outras instância do Sétimo Céu, e isto duas horas depois de Elisa Ferreira ter afirmado à TSF que ainda era cedo e que aguardava com tempo uma decisão da Concelhia.
Ora estando a Concelhia do Porto unida no seu método para indicar a candidata ou candidato à Câmara do Porto como entender, e havendo tantos problemas difíceis, em concelhias no Distrito que estão divididas, para resolver, por alma de quem e a que propósito vem o presidente da Federação pronunciar-se sobre o processo no Porto que tem vindo a ser, até ao momento, não só pacífico, como exemplar?
Ou é exactamente a unidade obtida no Porto que o está a irritar e a perturbar?
Mal por mal, e se tem mesmo de se meter onde não é chamado, diria que sempre mais valeria ir apresentar projectos de proibição de piercings na ponta da língua, tema aliás essencial para a resolução dos problemas do Distrito do Porto.
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