O pior são os números regionalizados...

Desemprego recua para 7,5% em Janeiro

Fernando Timóteo

Em Janeiro, havia 16 milhões de desempregados na União Europeia
Célia Marques Azevedo, Correspondente em BruxelasPortugal registou, em Janeiro, a sétima taxa de desemprego mais elevada União Europeia (UE). Apesar da descida de uma décima face a Dezembro e de sete décimas face ao mesmo mês no ano passado, o valor ficou-se pelos 7,5%, acima da média europeia e da Zona Euro, de acordo com os números apresentados ontem pelo Eurostat.Em Janeiro de 2007 a percentagem de desempregados inscritos nos centros nos centros de emprego andava nos 8,2%, tendo vindo a descer lentamente desde essa altura. A vizinha Espanha marcava exactamente a mesma taxa homóloga, mas ainda não conseguiu inverter o sentido ascendente.Sinal positivoPara o ministro do Trabalho e da Solidariedade Social trata-se de um "sinal positivo". Vieira da Silva explicou que a economia portuguesa atravessou uma fase em que "estava a criar empregos mas não estava a conseguir reduzir a taxa de desemprego" uma vez que "não eram suficientes". A situação é agora "mais positiva porque se está a diminuir a taxa de desemprego e o número de desempregados", disse o ministro em Bruxelas.Em Portugal, a taxa de desemprego entre o homens desceu mais do que entre as mulheres, fixando-se em Janeiro deste ano nos 5,9%, menos um ponto percentual do que em igual período do ano passado. Nas mulheres, a taxa de desemprego recuou também dos 9,6%, em Janeiro de 2007, para 9,3%, no mês passado.A UE, quer a 27 quer a 15 países, repetiu em Janeiro os valores de Dezembro, estabilizando a União nos 6,8% de desemprego e o Eurogrupo nos 7,1%. Valores que têm vindo a descer desde Janeiro de 2007, em que eram respectivamente 7,5% e 7,7%.De acordo com o gabinete de estatísticas comunitário, os 27 países da União Europeia somavam 16 milhões de desempregados no final do mês passado, dos quais 10,9 milhões na Zona Euro. O número de desempregados no conjunto do espaço europeu encolheu em 1,6 milhões de pessoas no espaço de 12 meses, contou o Eurostat. (JN, 01.03.2008)