IEFP confirma investigação a 40 processos de 2003 e 2004
Carta anónima permitiu descobrir fraude no Centro de Emprego de Penafiel
Uma auditoria do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) analisou, só na delegação de Penafiel, 40 processos relacionados com o "Iniciativa Local de Emprego", um programa de apoio do Estado no qual os empresários candidatos recebiam até 120 mil euros a fundo perdido para criar novas empresas e/ou manter postos de trabalho nos primeiros anos.
Foi esta auditoria que permitiu descobrir a fraude revelada há três semanas.
A confirmação é dada pelo gabinete do presidente do conselho directivo do IEFP, Francisco Madelino, que, contudo, revela que a burla que teve o epicentro em Penafiel e depois se transferiu para Lamego é muito inferior aos seis milhões anunciados.
Francisco Madelino confirma ainda que o funcionário responsável pelas ILE's e o, à data, director da delegação de Penafiel foram punidos na sequência desta auditoria.
As investigações continuam mas, para além destes dois quadros, o IEFP não desconfia do envolvimento de qualquer outro funcionário no esquema montado nos dois centros de emprego.
40 processos de candidaturas investigados
O VERDADEIRO OLHAR sabe que as investigações no IEFP começaram com uma carta anónima que denunciava diversas irregularidades na aprovação das candidaturas à ILE's. Datada de Abril de 2005, essa denúncia originou a abertura de um inquérito interno à delegação do IEFP de Penafiel que culminou com a detecção de indícios de irregularidades neste Centro de Emprego. "Os processos [analisados] referiam-se a apoios concedidos até esta data, nomeadamente nos anos 2003 e 2004", avança fonte do gabinete de Francisco Marcelino.
Mas, ao contrário do que foi publicado recentemente, o presidente do concelho directivo do IEFP assegura que a fraude esteve muito longe dos seis milhões de euros divulgados. Aliás, Francisco Madelino refere que este valor é, sim, o total dos apoios concedidos na medida ILE's entre 2003 e 2004 nos Centros de Emprego de Penafiel e Lamego.
"Os processos em questão envolviam um montante máximo de investimento no valor de 700 mil euros (40 processos de apoio), sendo as irregularidades indiciadas de valor muito inferior [e registadas apenas] em cerca de quatro dos 40 projectos analisados", explica o gabinete do presidente do IEFP.
"Não há, portanto, um processo de fraude generalizada e provada no valor de seis milhões de euros", sustenta ainda a mesma fonte.
Carta anónima permitiu descobrir fraude no Centro de Emprego de Penafiel
Uma auditoria do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) analisou, só na delegação de Penafiel, 40 processos relacionados com o "Iniciativa Local de Emprego", um programa de apoio do Estado no qual os empresários candidatos recebiam até 120 mil euros a fundo perdido para criar novas empresas e/ou manter postos de trabalho nos primeiros anos.
Foi esta auditoria que permitiu descobrir a fraude revelada há três semanas.
A confirmação é dada pelo gabinete do presidente do conselho directivo do IEFP, Francisco Madelino, que, contudo, revela que a burla que teve o epicentro em Penafiel e depois se transferiu para Lamego é muito inferior aos seis milhões anunciados.
Francisco Madelino confirma ainda que o funcionário responsável pelas ILE's e o, à data, director da delegação de Penafiel foram punidos na sequência desta auditoria.
As investigações continuam mas, para além destes dois quadros, o IEFP não desconfia do envolvimento de qualquer outro funcionário no esquema montado nos dois centros de emprego.
40 processos de candidaturas investigados
O VERDADEIRO OLHAR sabe que as investigações no IEFP começaram com uma carta anónima que denunciava diversas irregularidades na aprovação das candidaturas à ILE's. Datada de Abril de 2005, essa denúncia originou a abertura de um inquérito interno à delegação do IEFP de Penafiel que culminou com a detecção de indícios de irregularidades neste Centro de Emprego. "Os processos [analisados] referiam-se a apoios concedidos até esta data, nomeadamente nos anos 2003 e 2004", avança fonte do gabinete de Francisco Marcelino.
Mas, ao contrário do que foi publicado recentemente, o presidente do concelho directivo do IEFP assegura que a fraude esteve muito longe dos seis milhões de euros divulgados. Aliás, Francisco Madelino refere que este valor é, sim, o total dos apoios concedidos na medida ILE's entre 2003 e 2004 nos Centros de Emprego de Penafiel e Lamego.
"Os processos em questão envolviam um montante máximo de investimento no valor de 700 mil euros (40 processos de apoio), sendo as irregularidades indiciadas de valor muito inferior [e registadas apenas] em cerca de quatro dos 40 projectos analisados", explica o gabinete do presidente do IEFP.
"Não há, portanto, um processo de fraude generalizada e provada no valor de seis milhões de euros", sustenta ainda a mesma fonte.
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