Alunos de Belas-Artes do Porto barricados durante 15 horas
(Público) 02.04.2009, Margarida Gomes
Contra os cortes no sistema de acção social, estudantes ocuparam instalações. À mesma hora e pela mesma razão, alunos de Letras fizeram protesto
Mais de duas dezenas de estudantes da Faculdade de Belas-Artes da Universidade do Porto estiveram ontem barricados durante 15 horas no interior do edifício da faculdade, protestando contra "o aumento das propinas, a privatização da universidade e o Processo de Bolonha". Mas a principal razão do protesto, que começou às 23h de terça-feira, está no défice do sistema de acção social. Aliás, esta questão esteve ontem na origem de uma manifestação de estudantes do ensino superior do Porto junto à reitoria.Por causa do protesto, as portas de Belas-Artes estiveram fechadas a cadeado até às 14h05 de ontem e as aulas só foram retomadas a partir daquela hora. Muitos dos estudantes foram apanhados desprevenidos e o próprio conselho directivo ficou à porta. Ao fim de algumas tentativas, Paulo Almeida, professor de Desenho e membro do conselho directivo da faculdade, conseguiu convencer os alunos a abrir a porta para uma reunião. Uma hora depois, realizou--se uma nova reunião, desta vez com o presidente do conselho directivo, Francisco Laranjo, dois professores e dois alunos, um dos quais com assento naquele órgão e também na comissão de gestão da associação de estudantes. Enquanto isso acontecia, os alunos que se encontravam concentrados frente à faculdade insurgiam-se contra a forma escolhida pelos colegas para o protesto. E quando as portas da faculdade se abriram houve algum despique verbal: "Aquela não era forma de lutar". "A grande maioria desta faculdade não concorda", declarou uma aluna.Quanto à manifestação promovida pela Associação de Estudantes da Faculdade de Letras (AEFL), Rúben Coelho, presidente da AEFL, disse: "A acção social em Portugal para nós, estudantes, revela-se uma mentira. É insuficiente".
(Público) 02.04.2009, Margarida Gomes
Contra os cortes no sistema de acção social, estudantes ocuparam instalações. À mesma hora e pela mesma razão, alunos de Letras fizeram protesto
Mais de duas dezenas de estudantes da Faculdade de Belas-Artes da Universidade do Porto estiveram ontem barricados durante 15 horas no interior do edifício da faculdade, protestando contra "o aumento das propinas, a privatização da universidade e o Processo de Bolonha". Mas a principal razão do protesto, que começou às 23h de terça-feira, está no défice do sistema de acção social. Aliás, esta questão esteve ontem na origem de uma manifestação de estudantes do ensino superior do Porto junto à reitoria.Por causa do protesto, as portas de Belas-Artes estiveram fechadas a cadeado até às 14h05 de ontem e as aulas só foram retomadas a partir daquela hora. Muitos dos estudantes foram apanhados desprevenidos e o próprio conselho directivo ficou à porta. Ao fim de algumas tentativas, Paulo Almeida, professor de Desenho e membro do conselho directivo da faculdade, conseguiu convencer os alunos a abrir a porta para uma reunião. Uma hora depois, realizou--se uma nova reunião, desta vez com o presidente do conselho directivo, Francisco Laranjo, dois professores e dois alunos, um dos quais com assento naquele órgão e também na comissão de gestão da associação de estudantes. Enquanto isso acontecia, os alunos que se encontravam concentrados frente à faculdade insurgiam-se contra a forma escolhida pelos colegas para o protesto. E quando as portas da faculdade se abriram houve algum despique verbal: "Aquela não era forma de lutar". "A grande maioria desta faculdade não concorda", declarou uma aluna.Quanto à manifestação promovida pela Associação de Estudantes da Faculdade de Letras (AEFL), Rúben Coelho, presidente da AEFL, disse: "A acção social em Portugal para nós, estudantes, revela-se uma mentira. É insuficiente".
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