PS acusa Rui Rio de desperdiçar um mandato Francisco Assis diz que a cidade está pior, fruto do baixo investimento. Maioria aprovou contas de 2008
(JN) 15.4.2009 INÊS SCHRECK
"O Porto é uma cidade adiada. Foi um mandato perdido". Depois de votar contra as contas da Câmara de 2008, aprovadas pela Maioria PSD/PP, o vereador do PS, Francisco Assis, acusou Rui Rio de ter feito o trabalho pela metade.
No final da sessão camarária, o líder da vereação socialista desafiou os portuenses a darem uma volta pela cidade e a verem o que mudou. "Muito pouco, fruto de um investimento muito baixo", concluiu, considerando Elisa Ferreira, candidata do PS às eleições autárquicas, como a pessoa indicada para fazer melhor.
No ano passado, segundo o relatório e contas de 2008, o investimento da Câmara do Porto cifrou-se nos 37,1 milhões de euros, "o valor mais baixo da última década", de acordo com a CDU, que também votou contra o documento. A dívida total da Autarquia em 2008 desceu 15%, dos 177 milhões de euros para os 150 milhões. O documento foi aprovado com os da maioria PSD/PP e terá de ser votado na Assembleia Municipal até ao final do mês.
Para o socialista Francisco Assis, as contas de 2008 espelham um trabalho feito pela metade. "Houve uma preocupação com o equilíbrio financeiro, que é de saudar, mas isso foi transformado num dogma e conflituou com o desenvolvimento do Porto", realçou o líder da vereação PS, acusando Rui Rio de não ter sido capaz de atrair investimento para o Porto porque "governou de costas voltadas para toda a gente, para a oposição, para a cidade e para o poder central".
"Ao fim de oito anos a cidade está pior, na medida em que não está muito diferente", salientou o socialista, considerando que as grandes prioridades não se concretizaram. "Não houve capacidade para atrair investimento, a recuperação urbana faz-se a ritmo de caracol porque há pouco investimento público, o que se tem feito nos bairros fica aquém das necessidades, o parque oriental não arrancou, não houve valorização das zonas verdes, os planos de pormenor avançaram muito pouco", elencou Francisco Assis, em jeito de balanço.
(JN) 15.4.2009 INÊS SCHRECK
"O Porto é uma cidade adiada. Foi um mandato perdido". Depois de votar contra as contas da Câmara de 2008, aprovadas pela Maioria PSD/PP, o vereador do PS, Francisco Assis, acusou Rui Rio de ter feito o trabalho pela metade.
No final da sessão camarária, o líder da vereação socialista desafiou os portuenses a darem uma volta pela cidade e a verem o que mudou. "Muito pouco, fruto de um investimento muito baixo", concluiu, considerando Elisa Ferreira, candidata do PS às eleições autárquicas, como a pessoa indicada para fazer melhor.
No ano passado, segundo o relatório e contas de 2008, o investimento da Câmara do Porto cifrou-se nos 37,1 milhões de euros, "o valor mais baixo da última década", de acordo com a CDU, que também votou contra o documento. A dívida total da Autarquia em 2008 desceu 15%, dos 177 milhões de euros para os 150 milhões. O documento foi aprovado com os da maioria PSD/PP e terá de ser votado na Assembleia Municipal até ao final do mês.
Para o socialista Francisco Assis, as contas de 2008 espelham um trabalho feito pela metade. "Houve uma preocupação com o equilíbrio financeiro, que é de saudar, mas isso foi transformado num dogma e conflituou com o desenvolvimento do Porto", realçou o líder da vereação PS, acusando Rui Rio de não ter sido capaz de atrair investimento para o Porto porque "governou de costas voltadas para toda a gente, para a oposição, para a cidade e para o poder central".
"Ao fim de oito anos a cidade está pior, na medida em que não está muito diferente", salientou o socialista, considerando que as grandes prioridades não se concretizaram. "Não houve capacidade para atrair investimento, a recuperação urbana faz-se a ritmo de caracol porque há pouco investimento público, o que se tem feito nos bairros fica aquém das necessidades, o parque oriental não arrancou, não houve valorização das zonas verdes, os planos de pormenor avançaram muito pouco", elencou Francisco Assis, em jeito de balanço.
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