Coronel enterrado no cemitério dos Olivais
Ramalho Eanes destaca papel de Aventino Teixeira na “defesa intransigente dos direitos democráticos”
11.04.2009 - 18h25 Lusa
O ex-Presidente da República António Ramalho Eanes destacou hoje o papel do coronel Aventino Teixeira, falecido sexta-feira em Lisboa, na "defesa intransigente dos direitos democráticos"."Era uma personalidade com uma frontalidade por vezes chocante. Desempenhou um papel muito interessante na defesa intransigente dos direitos democráticos, nunca transigiu e falava sempre sem olhar a conveniências ou medos", afirmou Ramalho Eanes.
O coronel Aventino Teixeira, que morreu sexta-feira aos 76 anos, foi hoje a enterrar no cemitério dos Olivais, numa cerimónia com honras militares.
No mesmo sentido, o general Loureiro dos Santos destacou a "grande capacidade de argumentação e persuasão" de Aventino Teixeira. "Apesar de aparentar alguma radicalidade, sempre defendeu a democracia representativa. A sua actividade foi mais a da palavra, do discurso, sempre com muita força e uma grande cultura", antes do 25 de Abril, como opositor ao regime, e depois, na consolidação da democracia, disse. Loureiro dos Santos, que fez com Aventino Teixeira a antiga Academia Militar, lembra que o coronel "esteve muito envolvido no terreno no processo democrático português, embora nem toda a gente de apercebesse disso".
O deputado do PS António José Seguro, o socialista José Lamego, o dirigente do MRPP António Garcia Pereira, o jornalista Joaquim Letria, o juiz Macedo Almeida, ex-assessor jurídico de Ramalho Eanes e hoje do actual presidente da República Cavaco Silva, e o presidente do Futebol Clube do Porto, Pinto da Costa, foram algumas das personalidades que acompanharam o funeral de Aventino Teixeira.
Ramalho Eanes destaca papel de Aventino Teixeira na “defesa intransigente dos direitos democráticos”
11.04.2009 - 18h25 Lusa
O ex-Presidente da República António Ramalho Eanes destacou hoje o papel do coronel Aventino Teixeira, falecido sexta-feira em Lisboa, na "defesa intransigente dos direitos democráticos"."Era uma personalidade com uma frontalidade por vezes chocante. Desempenhou um papel muito interessante na defesa intransigente dos direitos democráticos, nunca transigiu e falava sempre sem olhar a conveniências ou medos", afirmou Ramalho Eanes.
O coronel Aventino Teixeira, que morreu sexta-feira aos 76 anos, foi hoje a enterrar no cemitério dos Olivais, numa cerimónia com honras militares.
No mesmo sentido, o general Loureiro dos Santos destacou a "grande capacidade de argumentação e persuasão" de Aventino Teixeira. "Apesar de aparentar alguma radicalidade, sempre defendeu a democracia representativa. A sua actividade foi mais a da palavra, do discurso, sempre com muita força e uma grande cultura", antes do 25 de Abril, como opositor ao regime, e depois, na consolidação da democracia, disse. Loureiro dos Santos, que fez com Aventino Teixeira a antiga Academia Militar, lembra que o coronel "esteve muito envolvido no terreno no processo democrático português, embora nem toda a gente de apercebesse disso".
O deputado do PS António José Seguro, o socialista José Lamego, o dirigente do MRPP António Garcia Pereira, o jornalista Joaquim Letria, o juiz Macedo Almeida, ex-assessor jurídico de Ramalho Eanes e hoje do actual presidente da República Cavaco Silva, e o presidente do Futebol Clube do Porto, Pinto da Costa, foram algumas das personalidades que acompanharam o funeral de Aventino Teixeira.
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