Também preferiria que as eleições fossem num mesmo dia. Repare-se neste contrasenso: nos períodos pré-eleitorais diz-se que o debate está viciado, porque se está já em campanha; não se quer as eleições no mesmo dia, porque é preciso debater coisas diferentes. Em que ficamos, quanto à natureza do debate? As pessoas percebem as contradições e não vão apoiar quem os trata por burros.
Está feito, está feito. Cavaco aparece como o tipo que respeita o Partido, que não é homem de mão do PSD, mas o povo está contra ele, nisto. E quem capitalisa é o PSD. Para o Cavaco é benefico no aspecto de ganhar o centro, aquele que o podia acusar de ser do PSD. O importante é que vai haver quinze dias de intervalo. A campanha eleitoral vai ser a mesma em continudade. Os resultados de uma eleição até podem influensiar mais quinse dias depois do que no mesmo dia. E as candidaturas duplas são uma vergonha na mesma. Os candidatos às camartas que já se tiverem candidatadi a AR estao numa situação ridícula se o PS não acabar com isso a tempo. O problema é que a maioria deles faz o sacrificio de ser candidato só para garantir o lugar de deputado e fez esse acordo.
62 anos, militante do PS desde 1995 até 18 de Novembro de 2010.Deputado à A.R. entre 1995 e 1999. De 1968 a 1971 foi dirigente estudantil, sendo co-fundador e dirigente de “O Grito do Povo” a partir de 1971. Em 1973 foi preso político e deportado.
Integrou a Mesa Nacional da Plataforma de Esquerda de 1993 a 1995.
É doutorado em Filosofia pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto. É romancista com várias obras publicadas ("Sporá", Afrontamento, 1992; "O Cavaleiro Azul", Campo das Letras, 2001; "Pessoas, animais e outros que tais", Campo das Letras, 2006; "A Queima do cão de palha", Campo das Letras, 2008).Como ensaísta "Ao Encontro do Halley", 1987, "O Filósofo fantasma", 2010, "A Pluralidade na Escola portuense de filosofia", 2010.
É investigador-integrado no Instituto de Filosofia da Faculdade de Letras da U. do Porto, investigador-colaborador no CEPP da U. Católica e no CII-Direitos Humanos da U. do Minho.
Nos últimos 20 anos colaborou com os jornais “O Comércio do Porto”, “O Jogo” e “Jornal de Notícias”, sendo actualmente comentador do programa “Análise do Dia”, no "Porto Canal", colaborador do semanário "Grande Porto" e do quinzenário "Entre as Artes e as Letras".
4 comentários:
Quem ganhou com isto foi o PSD pois no povo toda a gente está de acordo que deviam ser no mesmo dia.
A Coisa está muito preta!!!
E vai ficar mesmo muito preta. A boyada está a ficar aflita!
A margarida jeitosa já tem pesadelos com o charrua.
Também preferiria que as eleições fossem num mesmo dia. Repare-se neste contrasenso: nos períodos pré-eleitorais diz-se que o debate está viciado, porque se está já em campanha; não se quer as eleições no mesmo dia, porque é preciso debater coisas diferentes. Em que ficamos, quanto à natureza do debate? As pessoas percebem as contradições e não vão apoiar quem os trata por burros.
Está feito, está feito. Cavaco aparece como o tipo que respeita o Partido, que não é homem de mão do PSD, mas o povo está contra ele, nisto. E quem capitalisa é o PSD. Para o Cavaco é benefico no aspecto de ganhar o centro, aquele que o podia acusar de ser do PSD.
O importante é que vai haver quinze dias de intervalo. A campanha eleitoral vai ser a mesma em continudade. Os resultados de uma eleição até podem influensiar mais quinse dias depois do que no mesmo dia. E as candidaturas duplas são uma vergonha na mesma. Os candidatos às camartas que já se tiverem candidatadi a AR estao numa situação ridícula se o PS não acabar com isso a tempo. O problema é que a maioria deles faz o sacrificio de ser candidato só para garantir o lugar de deputado e fez esse acordo.
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