Pedro Baptista
A prestação de José Sócrates no Parlamento esta tarde e de Manuela Ferreira Leite na SIC esta noite mostram que a pior coisa que pode acontecer ao PS é entrar em Julho continuando a defender os grandes investimentos públicos (3ª Travessia do Tejo, TGV, Aeroporto) enquanto o PSD se põe a falar do endividamento externo, do seu agravamento caso se avance neste momento com os grandes investimentos, e da necessidade de pequenos e médios investimentos de proximidade.
A pior coisa que pode acontecer ao PS é entrar em Julho com as obras de proximidade agrupadas e centradas em duas ou três grandes empresas e o PSD a defender que essas obras deveriam ser entregues uma a uma às diversas pequenas e médias empresas.
Os portugueses estão todos eles nas encolhas e mais ainda os perto de meio milhão de desempregados ou os empregados precários dos 500€/mês. Consequentemente aderem ao mesmo espírito em relação ao governo.
O PS pode ir para Julho com o espírito de contra-ciclo reiterando a necessidade de reagir, mas por causa do argumento do endividamento externo introduzido há um ano por Cavaco e agora agarrado por Manuela Ferreira Leite, esse espírito passará por megalomania, faraonismo, novo-riquismo e sobretudo voluntarismo insustentável. Sobretudo quando o governo por um lado recua (aparentemente adiando a decisão) por outro lado avança com as grandes obras como grande arma de combate à crise.
Por outro lado, em relação às medidas sociais que o PS deverá com naturalidade continuar a implementar para combater ou almofadar a crise social, o PSD inquirirá habilidosamente sobre a sua sustentação orçamental e ainda com o caminho do défice orçamental, segundo a OCDE (dados de hoje) a caminho dos 6,5% até ao fim do ano. O que vai questionar a pertinência do período da obsessão do défice dos primeiros anos da governação socialista, com resultados financeiros e económicos (contrários um ao outro) na altura, mas cuja eficácia se diluiu inteiramente no último ano.
Donde, mais valia o governo ter sido mau aluno o que foi, de resto, o que o PS disse do PSD quando MFL foi Ministra das Finanças e introduziu a obsessão do défice.
Para finalizar um dia de S.João politicamente trágico, demonstra-se o erro de atacar a comunicação social quando ela se torna incómoda, antipática ou mesmo injusta. Que condições tem a PT para entrar em força na TVI, sendo que o Estado dispõe nela de uma golden share, depois de ter feito da TVI, a par com o BE, obombo de festa do Congresso de Espinho? Se o negócio avançar, qualquer alteração da linha editorial será vista como uma intromissão estatal-governamental. Além de poder denunciar uma estratégia estatal-governamental de intervenção na comunicação social, pondo em causa a actual independência de alguns órgãos, até há muito pouco ligados à PT e desligados em negócios cujo dinheiro, afinal, vem sempre da CGD. Compras de gloriosos privados mas feitas sempre com o pêlo do mesmo cão. É o liberalismo à portuguesa.
16 comentários:
Este é filósofo, doutorado e político à séria.
Parabéns senhor Doutor Pedro Baptista.
É assim que se abre a tola a alguns governantes e dirigentes do PS.
O Vitalino já foi de vela como eu há muito defenda.
Mas vão mais.
É preciso acertar no alvo.
E aqui no Porto há alguns que têm de deixar de envergonhar o PS.
O estratego do PS anda a dormir na forma.
É estranho é ninguem pegar na idiotice da semana. então não é que a senhora antes preferia ajudar a pagar as dividas das empresas. Lembram-se do perdão fiscal? Isto já começa a ser habito; com MFL valea pena ser vigarista, prevaricador, burlão. ela vem e perdoa, ajuda a pagar.
Presidente da PT responde a ManuPresidente da PT diz que "não falou ao accionista Estado"
por LusaHoje
O presidente do conselho de administração da Portugal Telecom (PT), Henrique Granadeiro, garantiu hoje à agência Lusa que não falou com o accionista Estado, nem recebeu dele qualquer instrução, sobre um alegado negócio com a Media Capital.
Henrique Granadeiro salientou mesmo que esta matéria não será tratado na reunião do conselho de administração de quinta-feira - marcada desde o início do ano e com agenda definida desde a semana passada - e que "esse negócio só pode ser feito em conselho de administração especialmente convocado para o efeito".
"Toda esta turbulência não tem qualquer fundamentação. Se houvesse qualquer perspectiva de negócio com a Media Capital teria de ser resolvido no conselho de administração", disse.
Em entrevista à SIC, quarta-feira à noite, a líder do PSD, Manuela Ferreira Leite, acusou o primeiro-ministro, José Sócrates, de mentir ao dizer que desconhece a eventual compra pela Portugal Telecom (PT) de 30 por cento da Media Capital, que controla a TVI.
Contactado pela Agência Lusa, o 'chairman" da PT disse não fazer "a mínima ideia de qual a fundamentação" da líder do PSD para fazer esta acusação.
"Eu, presidente do conselho de administração da PT, confirmo-lhe formalmente que não propus, nem informei, nem dei conhecimento a nenhum membro do Governo - nem pessoalmente, nem por escrito, nem por telefone - de qualquer iniciativa da PT na direcção da Media Capital", afirmou.
Por outro lado, Henrique Granadeiro garantiu ainda não ter recebido "nem do primeiro-ministro nem de nenhum membro do Governo, particularmente do ministro das Obras Públicas, qualquer pedido ou recomendação ou sugestão de que a PT faça qualquer iniciativa na direcção da Media Capital".
O presidente do conselho de administração da PT recusou ainda comentar as críticas de Ferreira Leite de que este poderia ser "um negócio ruinoso" para a empresa, dizendo que a líder do PSD "está a falar de um negócio que não existe".
Na entrevista à SIC, Manuela Ferreira Leite afirmou que a PT pode estar a entrar "num negócio ruinoso" caso invista na TVI, dizendo que se fosse accionista desta empresa estaria "altamente preocupada".
"Se eu fosse accionista da PT, que não sou, ficaria desconfortada com o facto da PT ter entrado neste negócio e ficaria desconfortada porque provavelemnte vinha-me à mente que, com o Governo socialista do engenheiro Guterres, a PT fez uma investida sobre a comunicação social comprando a TSF, DN e JN, negócio que se veio a mostrar altamente ruinoso para a PT, os accionistas ficaram altamente prejudicados com isso", disse a presidente do PSD.
"A minha principal preocupação e o meu principal dever é assegurar os interesses dos accionistas. Tenho o dever de realizar valor accionista", respondeu Granadeiro.
A líder do PSD disse ainda que este alegado negócio será "não só preocupante como verdadeiramente escandaloso" caso conduza à substituição do director-geral da TVI.
A este propósito, o presidente da PT respondeu: "Tenho um passado de 12 anos ao serviço da comunicação social, os jornalistas conhecem-me, o meu passado fala por mim".
ela Ferreira Leite:
Especialista considera Portugal "líder mundial a repensar a educação"
O especialista canadiano em tecnologia Don Tapscott aponta Portugal como um exemplo a seguir na educação, elogiando o investimento em computadores individuais nas salas de aulas. Num artigo de opinião publicado no blogue Huffington Post - onde já escreveu Barack Obama -, Tapscott dirige-se directamente ao presidente dos Estados Unidos da América: "Quer resolver os problemas das escolas? Olhe para Portugal!".
Esta é dedicada ao Primo de Amarante
Opções
Votar:
Rating: 5.0 (1 votos)
Enviar
Imprimir
Comentar
Partilhar Partilhar Google Bookmarks TechnoraTI Facebook mySpace Twitter a-/a Fotografia Vídeo Audio A ligação Caia-Poceirão é o troço de toda a polémica
Pedro Azevedo 1/1 + fotogalería
O debate sobre investimento público em Portugal e os caminhos para sair da crise económica não dividem apenas a classe política - entre os economistas está a ganhar forma uma batalha de ideias sobre os milhões a gastar em obras como o TGV, ou o aeroporto, e o rumo certo para criar empregos numa economia em recessão. O manifesto divulgado na semana passada por 28 economistas, a pedir ao governo socialista para repensar os novos grandes projectos, não tem a concordância de muitos especialistas e já há três iniciativas públicas em marcha de sentido oposto: dois contra-manifestos e um ciclo de debates proposto pela Ordem dos Economistas.
Os dois manifestos nasceram em duas universidades portuguesas: a Faculdade de Economia de Coimbra e o ISEG, em Lisboa. O texto do primeiro já está pronto e foi elaborado por José Reis, professor catedrático de Coimbra e ex-secretário de Estado do Ensino Superior de António Guterres. Ao i, José Reis explicou que o documento se centra em questões como a criação de emprego, ligando-a à defesa da realização das obras públicas.
"É um texto abrangente sobre a economia, não está fixado em projectos [de obras públicas]", adiantou José Reis. O texto já começou a circular pelo meio académico e económico, sendo que o economista de Coimbra espera reunir um conjunto de nomes credíveis à volta da sua proposta, contrária ao manifesto dos 28, cujas certezas critica: "A economia não é para se atirar para cima das pessoas sem a mínima discussão."
O mesmo ponto de vista têm os promotores do segundo manifesto, todos do ISEG, em Lisboa: os economistas Luís Nazaré (ex-presidente dos CTT e da Anacom), António Mendonça e José Maria Brandão de Brito. "O tom afirmativo e sem dúvidas do que está escrito no manifesto dos 28 é de um conjunto de pessoas que está convencido que detém a verdade e que não há contraditório", afirmou ao i Brandão de Brito, que foi convidado e recusou subscrever por discordar de "alguns pontos".
Luís Nazaré avançou que já conhece os princípios do documento de Coimbra, de José Reis, e explicou que a diferença está apenas na abordagem, uma vez que o foco estará menos disperso em torno das questões sociais e mais sobre os investimentos. Para os professores do ISEG, o argumento da dívida para as gerações seguintes não tem força suficiente para travar as obras. "Em algum momento na história não foi deixada uma boa e má herança às gerações seguintes?", interroga Brandão de Brito, que dá os exemplos da Ponte 25 de Abril (terminou de ser paga na década de 80), o Centro Cultural de Belém e a Ponte Vasco da Gama. "Não podemos pôr todos os investimentos no mesmo saco: estes já tinham sido discutidos e decididos por governos de cores diferentes e, no último momento, aparece um argumento a reverter tudo para a estaca zero. É preciso decidir", acrescentou.
Este segundo manifesto está em fase de elaboração, devendo estar pronto na próxima semana - os promotores esperam reunir cerca de duas dezenas de assinaturas, com nomes credíveis e de peso na economia portuguesa.
FERREIRA LEITE teve aresposta rápida
Já na Ordem dos Economistas o manifesto dos 28 causou alguma perturbação e uma reacção: a direcção da Ordem decidiu promover um debate interno sobre as grandes obras, feito em duas sessões, - uma sobre o TGV, outra sobre o aeroporto - orientado para as questões técnicas e macroeconómicas. Os debates, que serão marcados para Julho, contarão com a presença de especialistas e não só. "Sou a favor do TGV e do aeroporto, que não devem ser adiados, mas isto é a minha opinião e não vincula a Ordem. Como bastonário vou convidar todos os 28 subscritores do manifesto para debater esta questão com os associados", disse ao i Murteira Nabo.
Os associados têm dúvidas sobre o manifesto e a Ordem recebeu cartas de desacordo. "É positivo que se faça este debate, mas acho esquisita a maneira e momento em que o movimento apareceu, até porque o governo já tinha decidido adiar o TGV", afirmou Murteira Nabo.
2 Imprimir Enviar por Email
Rui Moreira critica intervenção de PR sobre PT/Media Capital
O presidente da Associação Comercial do Porto, Rui Moreira, criticou hoje a intervenção do Presidente da República sobre a eventual compra pela Portugal Telecom (PT) de 30% da Media Capital, detentora da TVI.
«Acho mal que o Presidente da República se manifeste sobre estas questões empresariais. Acho pior ainda por cima quando se sucede em poucas horas à entrevista da líder da oposição sobre esta matéria. Não acho que o Presidente da República deva apanhar boleia sobre estas questões», disse à agência Lusa Rui Moreira.
O Presidente da República afirmou hoje que os responsáveis da PT devem explicar aos portugueses que motivos levam esta empresa a querer comprar 30 por cento da Media Capital, por «uma questão de transparência».
«Face às dúvidas fortes que, neste momento, estão instaladas na sociedade portuguesa é importante que os responsáveis da empresa de telecomunicações expliquem aos portugueses o que está a acontecer entre a PT e a TVI. É uma questão de transparência», afirmou Cavaco Silva.
Para Rui Moreira, é «excessivo e desadequado» fazer uma «conotação política» de «um negócio louvável por parte da PT», que pretende devolver a capitais portugueses uma empresa que foi vendida a espanhóis.
«Na altura em que a Media Capital foi comprada pela Prisa, as mesmas pessoas que estão agora a levantar estas questões fizeram algum alarido, alegando que a Prisa era um grupo espanhol ligado ao PSOE e que, portanto, se tratava de uma forma encapotada de arregimentar um meio de comunicação social que é líder no país», realçou.
«Não gosto muito destas interferências sucessivas do Estado e destas pressões sobre as empresas», afirmou, defendendo que o Presidente da República apenas deve actuar depois de o negócio se concretizar e «se houver instrumentalização ou politização da TVI».
Rui Moreira salientou que também não o «comove muito» a questão de se pensar que este eventual negócio é uma forma de afastar José Eduardo Moniz da direcção da TVI.
«Ainda há uma semana atrás se percebia que os planos de José Eduardo Moniz tinham a ver com outras coisas. Queria ser candidato ao Benfica e só não foi por questões internas do Benfica, que têm a ver com os prazos eleitorais», disse.
Meu caro Rui Moreira
Fiquei verdadeiramente estupefacto ao ler as tuas declarações sobre este assunto. Na minha opinião, a intervenção de Cavaco Silva foi até muito comedida, mas suficientemente clara para mostrar que não é ingénuo.
Ao misturares esta golpada do Eng. José Sócrates com o futebol, estás a perder a lucidez necessária para avaliar a gravidade de todo este imbróglio.
O senhor Pedro Aroso agora nem disfarça.
Golpada se Socrates ou de Manuela Ferreira Leite. ELA É MENTIROSA E FOI JÁ DESMENTIDA PELA PT, PELA PRISA.
O QUE NUNCA EXPLICA É A VENDA DE IMPOSTOA AO CITYGOUP, POR QUANTOS ANOS E QUANTO CUSTA AOS CONTRIBUINTES, MAS VAI TER DE EXPLICAR.
Quanto a Dias Loureiro fugiu à questão. Doi, nao Doi? Agora temos os 5 do BCP. Um grupo de economistas a concordar com as Obras Públicas.
Quanto à nacionalização do BPN, outra fuga.
Propostas para vencer a Crise, nada.
Já parece o Marques Mendes que quando a PRISA foi comprada pelos espanhois era uma golpada do PS e do PSOE.
O senhor Pedro Aroso não terá mais nada com que se ocupar. Ou então dizer qualquer coisinha de jeito.
Meu caro Anónimo
Existe uma grande diferença entre nós os dois: o senhor é um cobarde que se esconde atrás do anonimato para me atacar. Eu, pelo contrário, dou sempre a cara.
Quando tiver coragem para se identificar, terei muito gosto em lhe responder.
Agora baixa ao insulto.
O senhor é que é um secatário PSD que por ter ganho uns votitos pensa que tem o rei na barriga.
Não posso dizer o meu nome porque estamos numa fase em que o PSD opensa que já regressamos ao 24 de ABRIL.
hÁ MINUTOS A PREOCUPAÇÃO DE mANELA ESFUMOU-SE POR QUE O SENHOR Moniz é a favor do negócio e da entrada da PT.
A CMVM já emitiu um comunicado como lhe compete.
O senhor PR esteve muito mal e meteu-se onde não devia.AGORA ATÉ FALA DE pORTUGAL NO ESTRANGEIRO.
Já lhe cheira a poder e a clocação de alguns amigos no governo.
Este momento faz-me lembrar o Congresso da Figueira que cilidraram o Dr. João Salgueiro chamando de urgência Cavaco.
Depois veio o fim do governo e ainda bem do BC.
Eu serei cobarde hoje e durante uns dias porque com gente deste calibre não se sabe o que pode acontecer.Já nem ando com carteira.
Depois dou o peito às balas.
Mas diga lá, se souber, por quantos anos foram vendidos os impostos ao CityGroup e quanto custam aos contribuintes. Mais que as SCUTS sabe. É por isso que o PSD e Manela já não piam.
Sobre o TGV já foi desmascarada.
Quem ri ao fim ri melhor.
Pode falar que logo venho ler o que diz.Mas p.f. diga qualquer coisita de jeito. E esclareça.
Nao precisa de lamber as botas a Cavac.Ele não vem aqui ler os seus escritos.
Rui Moreira tem coluna vertebral.
Meu caro Anónimo
Não fique nervoso. Quando quiser responder-me faça-o com calma, para não dar tantos erros ortográficos e de pontuação, nem misturar alhos com bugalhos.
Aproveito a oportunidade para reproduzir aquilo que o líder do Bloco de Esquerda pensa sobre este assunto:
«Rejeitamos a posição do Governo sobre esta matéria alegando um desconhecimento que obviamente é implausível e até ingénuo», afirmou Francisco Louçã, em conferência de imprensa no Parlamento.
Francisco Louçã defendeu que a operação «deve ser recusada em nome do pluralismo e da liberdade de informação», considerando que a concentração dos meios de comunicação social significa «perda de pluralidade e diversidade». (TVI24):
http://www.tvi24.iol.pt/economia/portugal-mario-lino-cds-pp-tvi-media-capital-pt/1071948-4058.html
PS: Mário Soares, um homem que muito admiro, deu o peito às balas durante o fascismo e o gonçalvismo. É pena que o senhor não lhe siga o exemplo, pois até em plena Democracia tem medo de dar a cara.
Os erros que diz ortográficos podiam ser porque só tenho a antiga 4ª. classe. São erros que toda a gente sabe que é falta de prática com o teclado.
Mas percebeu ou não? Quer que lhe explique como a uma criança de 5 anos? Então aí vai.
1 - As conferências de imprensa do Dr. Loução não me interessam, nem me preocupam. Ele será ou não responsável pelo que diz? às vezes não é.
O que o senhor Loução diz é da lavra dele e puro oportunismo.
O Dr. Granadeiro, presidente da PT, já esclareceu que não deu conhecimento e nem levou ainda o assunto ao Conselho.
A Prisa comunicou à CMVM como é de lei, a possibilidade de se iniciar um negócio.
José Eduardo Moniz que tanto preocupa a sua líder, já veio a público dizer que apoia a compra da Media Capital pela PT (parte).
O governo intervirá quando tiver de dar a sua opinião.
E vir para aqui com o site da TVI 24, é de cabo de esquadra.
Já agora aconselho: o 24 horas, o diabo e o crime. É esclarecimento seguro.
Quanto a Mário Soares que muito admira(?) só lhe tenho a dizer que o acompanhei muitas vezes nas horas difíceis e nunca fugi.
Ainda na última campanha corri o País com ele, mesmo sabendo que não ia ganhar. Mas os amigos são para as ocasiões.
Estive na Fonte Luminosa e na Praça General Humberto Delgado, quando outros estavam em casa cheios de medo, à espera que a crise se fosse embora.
O senhor Arquitecto não deve ser má pessoa más às vezes deve pensar que aqui só existem idiotas.
Se tem alguma coisa a dizer ao DR.RUI MOREIRA é a ele que deve dirigir-se e não aqui no BLOG em cima de um comentário de notícia.
O senhor Presidente da República esteve mal e reconheceu-o logo, quando disse que não falava em negócios privados e que ia abrir uma excepção. Não sou lorpa. Passadas umas horas da entrevista da líder do PSD é dar-lhe força.
Falar da decisão do MP foi outra barracada de hoje. Já levou a resposta do Engº. Jardim Gonçalves.
Ninguém pode ser condenado na Praça Pública, Até trânsito em julgado, todos se presumem inocentes.
Afinal quem mistura alhos com bogalhos não sou eu.
O senhor PR está é preocupado com a reeleição e já percebeu que vai ser uma batalha dificil e que a pode perder.
Meu caro Anónimo
Eu também acredito que o senhor não é má pessoa, por isso envio-lhe um grande abraço. Acredite que é um gesto sincero e sem qualquer espécie de ironia.
Aproveito a oportunidade para agradecer ao Pedro Baptista ter criado este blog, que na prática se tem revelado um excelente fórum de discussão política pluralista. Eu sei que é difícil manter a serenidade neste tipo de debates por isso, mais cedo ou mais tarde, todos nos excedemos. Pela minha parte, peço a todos que me desculpem se fui deselegante nalguma das minhas intervenções.
Vindo de quem vem não me admira.
Sei que é uma pessoa séria e bem formada.
Agradeço as suas palavras que sei que são sinceras.
Mas mesmo em campos opostos podemos conversar e defender a nossa dama.
Sou amigo de Soares há 40 anos, para o bem e para o mal.
O momento eleitoral por vezes leva-nos a dizer o que não devemos.
Com a idade que tenho já não dá para me aborrecer com ninguém por causa da política e muito menos por alguns políticos.
Apresento-lhe os meus sinceros cumprimentos.
Enviar um comentário