quarta-feira, 24 de junho de 2009

Ensaio de opinião em Dia de S.João
Pedro Baptista
A prestação de José Sócrates no Parlamento esta tarde e de Manuela Ferreira Leite na SIC esta noite mostram que a pior coisa que pode acontecer ao PS é entrar em Julho continuando a defender os grandes investimentos públicos (3ª Travessia do Tejo, TGV, Aeroporto) enquanto o PSD se põe a falar do endividamento externo, do seu agravamento caso se avance neste momento com os grandes investimentos, e da necessidade de pequenos e médios investimentos de proximidade.
A pior coisa que pode acontecer ao PS é entrar em Julho com as obras de proximidade agrupadas e centradas em duas ou três grandes empresas e o PSD a defender que essas obras deveriam ser entregues uma a uma às diversas pequenas e médias empresas.
Os portugueses estão todos eles nas encolhas e mais ainda os perto de meio milhão de desempregados ou os empregados precários dos 500€/mês. Consequentemente aderem ao mesmo espírito em relação ao governo.
O PS pode ir para Julho com o espírito de contra-ciclo reiterando a necessidade de reagir, mas por causa do argumento do endividamento externo introduzido há um ano por Cavaco e agora agarrado por Manuela Ferreira Leite, esse espírito passará por megalomania, faraonismo, novo-riquismo e sobretudo voluntarismo insustentável. Sobretudo quando o governo por um lado recua (aparentemente adiando a decisão) por outro lado avança com as grandes obras como grande arma de combate à crise.
Por outro lado, em relação às medidas sociais que o PS deverá com naturalidade continuar a implementar para combater ou almofadar a crise social, o PSD inquirirá habilidosamente sobre a sua sustentação orçamental e ainda com o caminho do défice orçamental, segundo a OCDE (dados de hoje) a caminho dos 6,5% até ao fim do ano. O que vai questionar a pertinência do período da obsessão do défice dos primeiros anos da governação socialista, com resultados financeiros e económicos (contrários um ao outro) na altura, mas cuja eficácia se diluiu inteiramente no último ano.
Donde, mais valia o governo ter sido mau aluno o que foi, de resto, o que o PS disse do PSD quando MFL foi Ministra das Finanças e introduziu a obsessão do défice.
Para finalizar um dia de S.João politicamente trágico, demonstra-se o erro de atacar a comunicação social quando ela se torna incómoda, antipática ou mesmo injusta. Que condições tem a PT para entrar em força na TVI, sendo que o Estado dispõe nela de uma golden share, depois de ter feito da TVI, a par com o BE, obombo de festa do Congresso de Espinho? Se o negócio avançar, qualquer alteração da linha editorial será vista como uma intromissão estatal-governamental. Além de poder denunciar uma estratégia estatal-governamental de intervenção na comunicação social, pondo em causa a actual independência de alguns órgãos, até há muito pouco ligados à PT e desligados em negócios cujo dinheiro, afinal, vem sempre da CGD. Compras de gloriosos privados mas feitas sempre com o pêlo do mesmo cão. É o liberalismo à portuguesa.

16 comentários:

Polícia de Giro disse...

Este é filósofo, doutorado e político à séria.
Parabéns senhor Doutor Pedro Baptista.
É assim que se abre a tola a alguns governantes e dirigentes do PS.
O Vitalino já foi de vela como eu há muito defenda.
Mas vão mais.
É preciso acertar no alvo.
E aqui no Porto há alguns que têm de deixar de envergonhar o PS.

Anónimo disse...

O estratego do PS anda a dormir na forma.

fortuna disse...

É estranho é ninguem pegar na idiotice da semana. então não é que a senhora antes preferia ajudar a pagar as dividas das empresas. Lembram-se do perdão fiscal? Isto já começa a ser habito; com MFL valea pena ser vigarista, prevaricador, burlão. ela vem e perdoa, ajuda a pagar.

Anónimo disse...

Presidente da PT responde a ManuPresidente da PT diz que "não falou ao accionista Estado"
por LusaHoje

O presidente do conselho de administração da Portugal Telecom (PT), Henrique Granadeiro, garantiu hoje à agência Lusa que não falou com o accionista Estado, nem recebeu dele qualquer instrução, sobre um alegado negócio com a Media Capital.

Henrique Granadeiro salientou mesmo que esta matéria não será tratado na reunião do conselho de administração de quinta-feira - marcada desde o início do ano e com agenda definida desde a semana passada - e que "esse negócio só pode ser feito em conselho de administração especialmente convocado para o efeito".

"Toda esta turbulência não tem qualquer fundamentação. Se houvesse qualquer perspectiva de negócio com a Media Capital teria de ser resolvido no conselho de administração", disse.

Em entrevista à SIC, quarta-feira à noite, a líder do PSD, Manuela Ferreira Leite, acusou o primeiro-ministro, José Sócrates, de mentir ao dizer que desconhece a eventual compra pela Portugal Telecom (PT) de 30 por cento da Media Capital, que controla a TVI.

Contactado pela Agência Lusa, o 'chairman" da PT disse não fazer "a mínima ideia de qual a fundamentação" da líder do PSD para fazer esta acusação.

"Eu, presidente do conselho de administração da PT, confirmo-lhe formalmente que não propus, nem informei, nem dei conhecimento a nenhum membro do Governo - nem pessoalmente, nem por escrito, nem por telefone - de qualquer iniciativa da PT na direcção da Media Capital", afirmou.

Por outro lado, Henrique Granadeiro garantiu ainda não ter recebido "nem do primeiro-ministro nem de nenhum membro do Governo, particularmente do ministro das Obras Públicas, qualquer pedido ou recomendação ou sugestão de que a PT faça qualquer iniciativa na direcção da Media Capital".

O presidente do conselho de administração da PT recusou ainda comentar as críticas de Ferreira Leite de que este poderia ser "um negócio ruinoso" para a empresa, dizendo que a líder do PSD "está a falar de um negócio que não existe".

Na entrevista à SIC, Manuela Ferreira Leite afirmou que a PT pode estar a entrar "num negócio ruinoso" caso invista na TVI, dizendo que se fosse accionista desta empresa estaria "altamente preocupada".

"Se eu fosse accionista da PT, que não sou, ficaria desconfortada com o facto da PT ter entrado neste negócio e ficaria desconfortada porque provavelemnte vinha-me à mente que, com o Governo socialista do engenheiro Guterres, a PT fez uma investida sobre a comunicação social comprando a TSF, DN e JN, negócio que se veio a mostrar altamente ruinoso para a PT, os accionistas ficaram altamente prejudicados com isso", disse a presidente do PSD.

"A minha principal preocupação e o meu principal dever é assegurar os interesses dos accionistas. Tenho o dever de realizar valor accionista", respondeu Granadeiro.

A líder do PSD disse ainda que este alegado negócio será "não só preocupante como verdadeiramente escandaloso" caso conduza à substituição do director-geral da TVI.

A este propósito, o presidente da PT respondeu: "Tenho um passado de 12 anos ao serviço da comunicação social, os jornalistas conhecem-me, o meu passado fala por mim".
ela Ferreira Leite:

Anónimo disse...

Especialista considera Portugal "líder mundial a repensar a educação"
O especialista canadiano em tecnologia Don Tapscott aponta Portugal como um exemplo a seguir na educação, elogiando o investimento em computadores individuais nas salas de aulas. Num artigo de opinião publicado no blogue Huffington Post - onde já escreveu Barack Obama -, Tapscott dirige-se directamente ao presidente dos Estados Unidos da América: "Quer resolver os problemas das escolas? Olhe para Portugal!".
Esta é dedicada ao Primo de Amarante

Anónimo disse...

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Pedro Azevedo 1/1 + fotogalería
O debate sobre investimento público em Portugal e os caminhos para sair da crise económica não dividem apenas a classe política - entre os economistas está a ganhar forma uma batalha de ideias sobre os milhões a gastar em obras como o TGV, ou o aeroporto, e o rumo certo para criar empregos numa economia em recessão. O manifesto divulgado na semana passada por 28 economistas, a pedir ao governo socialista para repensar os novos grandes projectos, não tem a concordância de muitos especialistas e já há três iniciativas públicas em marcha de sentido oposto: dois contra-manifestos e um ciclo de debates proposto pela Ordem dos Economistas.

Os dois manifestos nasceram em duas universidades portuguesas: a Faculdade de Economia de Coimbra e o ISEG, em Lisboa. O texto do primeiro já está pronto e foi elaborado por José Reis, professor catedrático de Coimbra e ex-secretário de Estado do Ensino Superior de António Guterres. Ao i, José Reis explicou que o documento se centra em questões como a criação de emprego, ligando-a à defesa da realização das obras públicas.

"É um texto abrangente sobre a economia, não está fixado em projectos [de obras públicas]", adiantou José Reis. O texto já começou a circular pelo meio académico e económico, sendo que o economista de Coimbra espera reunir um conjunto de nomes credíveis à volta da sua proposta, contrária ao manifesto dos 28, cujas certezas critica: "A economia não é para se atirar para cima das pessoas sem a mínima discussão."

O mesmo ponto de vista têm os promotores do segundo manifesto, todos do ISEG, em Lisboa: os economistas Luís Nazaré (ex-presidente dos CTT e da Anacom), António Mendonça e José Maria Brandão de Brito. "O tom afirmativo e sem dúvidas do que está escrito no manifesto dos 28 é de um conjunto de pessoas que está convencido que detém a verdade e que não há contraditório", afirmou ao i Brandão de Brito, que foi convidado e recusou subscrever por discordar de "alguns pontos".

Luís Nazaré avançou que já conhece os princípios do documento de Coimbra, de José Reis, e explicou que a diferença está apenas na abordagem, uma vez que o foco estará menos disperso em torno das questões sociais e mais sobre os investimentos. Para os professores do ISEG, o argumento da dívida para as gerações seguintes não tem força suficiente para travar as obras. "Em algum momento na história não foi deixada uma boa e má herança às gerações seguintes?", interroga Brandão de Brito, que dá os exemplos da Ponte 25 de Abril (terminou de ser paga na década de 80), o Centro Cultural de Belém e a Ponte Vasco da Gama. "Não podemos pôr todos os investimentos no mesmo saco: estes já tinham sido discutidos e decididos por governos de cores diferentes e, no último momento, aparece um argumento a reverter tudo para a estaca zero. É preciso decidir", acrescentou.

Este segundo manifesto está em fase de elaboração, devendo estar pronto na próxima semana - os promotores esperam reunir cerca de duas dezenas de assinaturas, com nomes credíveis e de peso na economia portuguesa.

FERREIRA LEITE teve aresposta rápida

Anónimo disse...

Já na Ordem dos Economistas o manifesto dos 28 causou alguma perturbação e uma reacção: a direcção da Ordem decidiu promover um debate interno sobre as grandes obras, feito em duas sessões, - uma sobre o TGV, outra sobre o aeroporto - orientado para as questões técnicas e macroeconómicas. Os debates, que serão marcados para Julho, contarão com a presença de especialistas e não só. "Sou a favor do TGV e do aeroporto, que não devem ser adiados, mas isto é a minha opinião e não vincula a Ordem. Como bastonário vou convidar todos os 28 subscritores do manifesto para debater esta questão com os associados", disse ao i Murteira Nabo.

Os associados têm dúvidas sobre o manifesto e a Ordem recebeu cartas de desacordo. "É positivo que se faça este debate, mas acho esquisita a maneira e momento em que o movimento apareceu, até porque o governo já tinha decidido adiar o TGV", afirmou Murteira Nabo.

Anónimo disse...

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Rui Moreira critica intervenção de PR sobre PT/Media Capital


O presidente da Associação Comercial do Porto, Rui Moreira, criticou hoje a intervenção do Presidente da República sobre a eventual compra pela Portugal Telecom (PT) de 30% da Media Capital, detentora da TVI.
«Acho mal que o Presidente da República se manifeste sobre estas questões empresariais. Acho pior ainda por cima quando se sucede em poucas horas à entrevista da líder da oposição sobre esta matéria. Não acho que o Presidente da República deva apanhar boleia sobre estas questões», disse à agência Lusa Rui Moreira.

O Presidente da República afirmou hoje que os responsáveis da PT devem explicar aos portugueses que motivos levam esta empresa a querer comprar 30 por cento da Media Capital, por «uma questão de transparência».

«Face às dúvidas fortes que, neste momento, estão instaladas na sociedade portuguesa é importante que os responsáveis da empresa de telecomunicações expliquem aos portugueses o que está a acontecer entre a PT e a TVI. É uma questão de transparência», afirmou Cavaco Silva.

Para Rui Moreira, é «excessivo e desadequado» fazer uma «conotação política» de «um negócio louvável por parte da PT», que pretende devolver a capitais portugueses uma empresa que foi vendida a espanhóis.

«Na altura em que a Media Capital foi comprada pela Prisa, as mesmas pessoas que estão agora a levantar estas questões fizeram algum alarido, alegando que a Prisa era um grupo espanhol ligado ao PSOE e que, portanto, se tratava de uma forma encapotada de arregimentar um meio de comunicação social que é líder no país», realçou.

«Não gosto muito destas interferências sucessivas do Estado e destas pressões sobre as empresas», afirmou, defendendo que o Presidente da República apenas deve actuar depois de o negócio se concretizar e «se houver instrumentalização ou politização da TVI».

Rui Moreira salientou que também não o «comove muito» a questão de se pensar que este eventual negócio é uma forma de afastar José Eduardo Moniz da direcção da TVI.

«Ainda há uma semana atrás se percebia que os planos de José Eduardo Moniz tinham a ver com outras coisas. Queria ser candidato ao Benfica e só não foi por questões internas do Benfica, que têm a ver com os prazos eleitorais», disse.

Pedro Aroso disse...

Meu caro Rui Moreira

Fiquei verdadeiramente estupefacto ao ler as tuas declarações sobre este assunto. Na minha opinião, a intervenção de Cavaco Silva foi até muito comedida, mas suficientemente clara para mostrar que não é ingénuo.
Ao misturares esta golpada do Eng. José Sócrates com o futebol, estás a perder a lucidez necessária para avaliar a gravidade de todo este imbróglio.

Anónimo disse...

O senhor Pedro Aroso agora nem disfarça.
Golpada se Socrates ou de Manuela Ferreira Leite. ELA É MENTIROSA E FOI JÁ DESMENTIDA PELA PT, PELA PRISA.
O QUE NUNCA EXPLICA É A VENDA DE IMPOSTOA AO CITYGOUP, POR QUANTOS ANOS E QUANTO CUSTA AOS CONTRIBUINTES, MAS VAI TER DE EXPLICAR.
Quanto a Dias Loureiro fugiu à questão. Doi, nao Doi? Agora temos os 5 do BCP. Um grupo de economistas a concordar com as Obras Públicas.
Quanto à nacionalização do BPN, outra fuga.
Propostas para vencer a Crise, nada.
Já parece o Marques Mendes que quando a PRISA foi comprada pelos espanhois era uma golpada do PS e do PSOE.
O senhor Pedro Aroso não terá mais nada com que se ocupar. Ou então dizer qualquer coisinha de jeito.

Pedro Aroso disse...

Meu caro Anónimo

Existe uma grande diferença entre nós os dois: o senhor é um cobarde que se esconde atrás do anonimato para me atacar. Eu, pelo contrário, dou sempre a cara.
Quando tiver coragem para se identificar, terei muito gosto em lhe responder.

Anónimo disse...

Agora baixa ao insulto.
O senhor é que é um secatário PSD que por ter ganho uns votitos pensa que tem o rei na barriga.
Não posso dizer o meu nome porque estamos numa fase em que o PSD opensa que já regressamos ao 24 de ABRIL.
hÁ MINUTOS A PREOCUPAÇÃO DE mANELA ESFUMOU-SE POR QUE O SENHOR Moniz é a favor do negócio e da entrada da PT.
A CMVM já emitiu um comunicado como lhe compete.
O senhor PR esteve muito mal e meteu-se onde não devia.AGORA ATÉ FALA DE pORTUGAL NO ESTRANGEIRO.
Já lhe cheira a poder e a clocação de alguns amigos no governo.
Este momento faz-me lembrar o Congresso da Figueira que cilidraram o Dr. João Salgueiro chamando de urgência Cavaco.
Depois veio o fim do governo e ainda bem do BC.
Eu serei cobarde hoje e durante uns dias porque com gente deste calibre não se sabe o que pode acontecer.Já nem ando com carteira.
Depois dou o peito às balas.
Mas diga lá, se souber, por quantos anos foram vendidos os impostos ao CityGroup e quanto custam aos contribuintes. Mais que as SCUTS sabe. É por isso que o PSD e Manela já não piam.
Sobre o TGV já foi desmascarada.
Quem ri ao fim ri melhor.
Pode falar que logo venho ler o que diz.Mas p.f. diga qualquer coisita de jeito. E esclareça.
Nao precisa de lamber as botas a Cavac.Ele não vem aqui ler os seus escritos.
Rui Moreira tem coluna vertebral.

Pedro Aroso disse...

Meu caro Anónimo

Não fique nervoso. Quando quiser responder-me faça-o com calma, para não dar tantos erros ortográficos e de pontuação, nem misturar alhos com bugalhos.
Aproveito a oportunidade para reproduzir aquilo que o líder do Bloco de Esquerda pensa sobre este assunto:

«Rejeitamos a posição do Governo sobre esta matéria alegando um desconhecimento que obviamente é implausível e até ingénuo», afirmou Francisco Louçã, em conferência de imprensa no Parlamento.
Francisco Louçã defendeu que a operação «deve ser recusada em nome do pluralismo e da liberdade de informação», considerando que a concentração dos meios de comunicação social significa «perda de pluralidade e diversidade». (TVI24):
http://www.tvi24.iol.pt/economia/portugal-mario-lino-cds-pp-tvi-media-capital-pt/1071948-4058.html

PS: Mário Soares, um homem que muito admiro, deu o peito às balas durante o fascismo e o gonçalvismo. É pena que o senhor não lhe siga o exemplo, pois até em plena Democracia tem medo de dar a cara.

Anónimo disse...

Os erros que diz ortográficos podiam ser porque só tenho a antiga 4ª. classe. São erros que toda a gente sabe que é falta de prática com o teclado.
Mas percebeu ou não? Quer que lhe explique como a uma criança de 5 anos? Então aí vai.
1 - As conferências de imprensa do Dr. Loução não me interessam, nem me preocupam. Ele será ou não responsável pelo que diz? às vezes não é.
O que o senhor Loução diz é da lavra dele e puro oportunismo.
O Dr. Granadeiro, presidente da PT, já esclareceu que não deu conhecimento e nem levou ainda o assunto ao Conselho.
A Prisa comunicou à CMVM como é de lei, a possibilidade de se iniciar um negócio.
José Eduardo Moniz que tanto preocupa a sua líder, já veio a público dizer que apoia a compra da Media Capital pela PT (parte).
O governo intervirá quando tiver de dar a sua opinião.
E vir para aqui com o site da TVI 24, é de cabo de esquadra.
Já agora aconselho: o 24 horas, o diabo e o crime. É esclarecimento seguro.

Quanto a Mário Soares que muito admira(?) só lhe tenho a dizer que o acompanhei muitas vezes nas horas difíceis e nunca fugi.
Ainda na última campanha corri o País com ele, mesmo sabendo que não ia ganhar. Mas os amigos são para as ocasiões.
Estive na Fonte Luminosa e na Praça General Humberto Delgado, quando outros estavam em casa cheios de medo, à espera que a crise se fosse embora.

O senhor Arquitecto não deve ser má pessoa más às vezes deve pensar que aqui só existem idiotas.

Se tem alguma coisa a dizer ao DR.RUI MOREIRA é a ele que deve dirigir-se e não aqui no BLOG em cima de um comentário de notícia.
O senhor Presidente da República esteve mal e reconheceu-o logo, quando disse que não falava em negócios privados e que ia abrir uma excepção. Não sou lorpa. Passadas umas horas da entrevista da líder do PSD é dar-lhe força.
Falar da decisão do MP foi outra barracada de hoje. Já levou a resposta do Engº. Jardim Gonçalves.
Ninguém pode ser condenado na Praça Pública, Até trânsito em julgado, todos se presumem inocentes.
Afinal quem mistura alhos com bogalhos não sou eu.

O senhor PR está é preocupado com a reeleição e já percebeu que vai ser uma batalha dificil e que a pode perder.

Pedro Aroso disse...

Meu caro Anónimo

Eu também acredito que o senhor não é má pessoa, por isso envio-lhe um grande abraço. Acredite que é um gesto sincero e sem qualquer espécie de ironia.
Aproveito a oportunidade para agradecer ao Pedro Baptista ter criado este blog, que na prática se tem revelado um excelente fórum de discussão política pluralista. Eu sei que é difícil manter a serenidade neste tipo de debates por isso, mais cedo ou mais tarde, todos nos excedemos. Pela minha parte, peço a todos que me desculpem se fui deselegante nalguma das minhas intervenções.

Anónimo disse...

Vindo de quem vem não me admira.
Sei que é uma pessoa séria e bem formada.
Agradeço as suas palavras que sei que são sinceras.
Mas mesmo em campos opostos podemos conversar e defender a nossa dama.
Sou amigo de Soares há 40 anos, para o bem e para o mal.
O momento eleitoral por vezes leva-nos a dizer o que não devemos.
Com a idade que tenho já não dá para me aborrecer com ninguém por causa da política e muito menos por alguns políticos.
Apresento-lhe os meus sinceros cumprimentos.