Casamento homossexual
Panteras Rosa diz que Governo propõe "casamento de segunda"
17.12.2009 - 16:14 Lusa
A associação Panteras Rosa considerou hoje que o Governo propõe "um casamento de segunda com a marca explícita da discriminação e do preconceito" e lançou um apelo à mobilização contra a proposta.
As Panteras Rosa criticam a proposta do Governo que permite o casamento entre pessoas do mesmo sexo por introduzir uma norma "discriminatória" ao não possibilitar a adopção por casais homossexuais.
"Alegando que não tem mandato eleitoral para remover todas as discriminações, o Engenheiro Sócrates esquece que também não tem esse mandato para introduzir na lei o princípio discriminatório sobre a adopção e que essa é a vitória fundamental que entrega à direita e ao conservadorismo", sustentam as Panteras Rosa - Frente de Combate à LesBiGayTransfobia.
A associação sublinha que "sob o pretexto de acabar com uma discriminação" vai aprofundar-se uma "outra bem mais perigosa", a "ideia de que gays e lésbicas não são pessoas capazes de cuidar e educar crianças".
Para as Panteras Rosa, "a cobardia anunciada" pelo PS vai criar "situações absurdas", em que um gay ou uma lésbica poderão adoptar desde que o façam a título individual e vivam em celibato, uma vez que as leis que regulam a adopção não consideram relevante a orientação sexual dos candidatos.
Apelando à mobilização contra o projecto hoje aprovado em Conselho de Ministros, a associação defende que se "acabe de vez com a discriminação no acesso ao casamento para pessoas do mesmo sexo", mas que esse dia não seja também aquele em que a Assembleia da República "consagra na lei a ideia de que gays e lésbicas são nocivos para as crianças".
O Governo aprovou hoje alterações ao Código Civil que permitem o casamento entre pessoas do mesmo sexo, mas que excluem "clara e explicitamente" a possibilidade das mesmas se reflectirem em matéria de adopção.
Panteras Rosa diz que Governo propõe "casamento de segunda"
17.12.2009 - 16:14 Lusa
A associação Panteras Rosa considerou hoje que o Governo propõe "um casamento de segunda com a marca explícita da discriminação e do preconceito" e lançou um apelo à mobilização contra a proposta.
As Panteras Rosa criticam a proposta do Governo que permite o casamento entre pessoas do mesmo sexo por introduzir uma norma "discriminatória" ao não possibilitar a adopção por casais homossexuais.
"Alegando que não tem mandato eleitoral para remover todas as discriminações, o Engenheiro Sócrates esquece que também não tem esse mandato para introduzir na lei o princípio discriminatório sobre a adopção e que essa é a vitória fundamental que entrega à direita e ao conservadorismo", sustentam as Panteras Rosa - Frente de Combate à LesBiGayTransfobia.
A associação sublinha que "sob o pretexto de acabar com uma discriminação" vai aprofundar-se uma "outra bem mais perigosa", a "ideia de que gays e lésbicas não são pessoas capazes de cuidar e educar crianças".
Para as Panteras Rosa, "a cobardia anunciada" pelo PS vai criar "situações absurdas", em que um gay ou uma lésbica poderão adoptar desde que o façam a título individual e vivam em celibato, uma vez que as leis que regulam a adopção não consideram relevante a orientação sexual dos candidatos.
Apelando à mobilização contra o projecto hoje aprovado em Conselho de Ministros, a associação defende que se "acabe de vez com a discriminação no acesso ao casamento para pessoas do mesmo sexo", mas que esse dia não seja também aquele em que a Assembleia da República "consagra na lei a ideia de que gays e lésbicas são nocivos para as crianças".
O Governo aprovou hoje alterações ao Código Civil que permitem o casamento entre pessoas do mesmo sexo, mas que excluem "clara e explicitamente" a possibilidade das mesmas se reflectirem em matéria de adopção.
7 comentários:
Sim é pior a emenda que o soneto, está-se a lançar mais um anátema sobre os homosexuais e olhem que eles são mais que parecem por vezes a homofobia esconde a homosexualidade contrariada.
Se o governo acabasse era com o casamento civil heterosexual é que fazia bem, que é o que há muitos anos eu defendo e não me canso de escrever por aí. Nem discriminações nem complicações.
Vai sendo hora do Estado tratar as pessoas como individuos e não como parcelas.
Mas que raio é que o estado tem a ver com a forma como cada um encara a sua sexualidade e os seus afectos e mesmo a forma como partilha ou não a sua vida privada. O estado tem simplesmente que regular a responsabilidade. O resto são provincianismos decorrentes da estrutura social criada pela religião.
Mais, isto vai dar merda, este Estado polvo que quer chegar a todo o lado, vai dar merda. E os Gays, que obviamente tem todo o direito a não serem discriminados, andam tão somente a colocar-se a eles mesmos no papel de instrumentos de um poder politico omnipresente. Porque quarquer gay com dois dedos de testa percebe que não faz nenhum sentido reclamar um estatuto que se vai esvaziando entre os hetero. Percebe-se e respeita-se a vontade da igualdade, mas o tempo histórico indica-nos que quando os gays obtiverem a plenitude do estatuto associado à palavra casamento, já os hetero simplesmente não se casam.
Bom, mas é lá com eles. Se houver referendo eu voto sim.
Apoiado. À medida que o capitalismo vai atingindo o desiderato do comunismo e do anarquismo - acabar com a propriedade privada, tornando a propriedade familiar uma caderneta de hipotecados e de dívidas para os herdeiros, o leitmotiv do casamento civil termina, muito depois do religioso-institucional já ter acabado.
Todavia, quanto aos homo o problema é a discriminação. Acho normal que um homo queira acasr só para oder ser como um hetero. É normal e natural. Embora nõ seja racional. Racionalmente todo o casamento é um opressão sobre os sentimentos. O amor livre é o amor puro, sem peias nem falsidades. Mas o anor predilecto dos sitema capitalista é a prostituição! Não sabem porquê? Ora pensem...
então e os e as "gilettes"...aqueles e aquelas que sendo gays não deixam de gostar do sexo oposto? porque é que não podem casar com um marido e uma marida ao mesmo tempo?
Enviar um comentário