Edmundo Pedro lamenta ser o único interessado em debater questões internas do partido
Edmundo Pedro: Há quem não se pronuncie no PS porque tem medo
05.02.2009 - 09h11 PÚBLICO
O histórico do PS Edmundo Pedro afirmou ontem numa reunião socialista na sede do partido, no Largo do Rato, em Lisboa, que dentro do PS há quem não se pronuncie sobre a vida interna do partido porque tem medo."Verifiquei um total desinteresse, generalizado, notei outro fenómeno de pessoas que estão no aparelho de Estado que me diziam 'não posso pronunciar-me, porque tenho medo'; não é admissível no partido”, disse o militante histórico na reunião que serviu para debater a moção de José Sócrates ao congresso socialista, no círculo lisboeta. Edmundo Pedro tentou puxar a discussão para o debate interno da situação no partido. "Sou provavelmente a única pessoa interessada em discutir numa sessão de debate entre moções, aberta, as questões de governança interna e de pequena ou micro escala de um partido político", disse.
Mas, segundo a TSF, a tentativa do histórico esbarrou na mediação feita por Augusto Santos Silva, que preferiu canalizar a discussão para a crítica externa."Eu cá gosto é de malhar na direita e gosto de malhar com especial prazer nesses sujeitos e sujeitas que se situam de facto à direita do PS. São das forças mais conservadoras e reaccionárias que eu conheço e que gostam de se dizer de esquerda plebeia ou chique", afirmou.
Edmundo Pedro: Há quem não se pronuncie no PS porque tem medo
05.02.2009 - 09h11 PÚBLICO
O histórico do PS Edmundo Pedro afirmou ontem numa reunião socialista na sede do partido, no Largo do Rato, em Lisboa, que dentro do PS há quem não se pronuncie sobre a vida interna do partido porque tem medo."Verifiquei um total desinteresse, generalizado, notei outro fenómeno de pessoas que estão no aparelho de Estado que me diziam 'não posso pronunciar-me, porque tenho medo'; não é admissível no partido”, disse o militante histórico na reunião que serviu para debater a moção de José Sócrates ao congresso socialista, no círculo lisboeta. Edmundo Pedro tentou puxar a discussão para o debate interno da situação no partido. "Sou provavelmente a única pessoa interessada em discutir numa sessão de debate entre moções, aberta, as questões de governança interna e de pequena ou micro escala de um partido político", disse.
Mas, segundo a TSF, a tentativa do histórico esbarrou na mediação feita por Augusto Santos Silva, que preferiu canalizar a discussão para a crítica externa."Eu cá gosto é de malhar na direita e gosto de malhar com especial prazer nesses sujeitos e sujeitas que se situam de facto à direita do PS. São das forças mais conservadoras e reaccionárias que eu conheço e que gostam de se dizer de esquerda plebeia ou chique", afirmou.
Comentário PB
Santos Silva falava assim quando pretendia ser gurú do Guterres, quando pretendeu ser gurú do Ferro e quando pretende ser gurú do Sócrates. Aqui, o nosso intelectual orgânico, cada vez mais orgânico que intelectual, pretende ser uma espécie de Souslov, ou de Sérgio Vilarigues na versão lusa, porque nem dimensão terá para se fazer uma analogia com o jornalista António Ferro ele já de si, de curta dimensão. Quem não é por nós (ou seja por mim) é do mais conservador e reaccionário que há, plebeus ou chiques, diz o nosso ex-revolucionário apaixonado (ou viciado?) nas adrenalinas do poder, substituindo o papel outrora privativo de José Lello e envergonhando mais uma vez os socialistas com as suas bombardas tão altissonantes, quão desconexas, e sobretudo fedentes ao velho tom social-fascista. E por falar em dimensão democrática e combatente: Quem é Santos Silva aos pés de um Senhor do combate pela liberdade chamado Edmundo Pedro?
E o que interessa: Edmundo Pedro tem toda a razão: Querem fazer do próximo Congresso um Comício-Te Deum e não é disso que o país e o partido precisam, nem é isso que os militantes e o povo desejam
(Pedro Baptista)
(vai assinado por extenso para se saber que nem o SS mete medo; nem toda a gente tem medo; e que também estamos fartos de ver pessoas com medo, perderem-no e criarem os grandes momentos da história. Sentimos que não estamos longe de mais um)
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