Cravinho fala em "italianização do regime"
(Público) 02.04.2009, Samuel Silva
João Cravinho entende que os casos de corrupção em Portugal estão a fazer o país "caminhar no sentido da italianização do regime". O ex-deputado do PS duvida do estado da democracia e considera "urgente" legislar para combater a corrupção, sob pena de o regime político estar ameaçado.Cravinho, que em 2006 apresentou no Parlamento um pacote de medidas contra a corrupção, considera que existem "sinais muito inquietantes quanto à saúde da democracia". Em declarações ao PÚBLICO, o ex-governante socialista lança uma alerta. "Antevejo a possibilidade de uma derrocada do regime se nada for feito", afirma, acrescentando que a corrupção é hoje "um problema de regime".Para João Cravinho, a cultura política nacional é "avessa à luta contra a corrupção", o que leva à necessidade de legislar: "Se a cultura fosse diferente, não haveria a mesma urgência." O antigo ministro do Planeamento defende que esta é uma "questão fundamental", que não deve, por isso, ser partidarizada. "Todos os partidos devem estar de acordo quanto a essa situação", considera.
(Público) 02.04.2009, Samuel Silva
João Cravinho entende que os casos de corrupção em Portugal estão a fazer o país "caminhar no sentido da italianização do regime". O ex-deputado do PS duvida do estado da democracia e considera "urgente" legislar para combater a corrupção, sob pena de o regime político estar ameaçado.Cravinho, que em 2006 apresentou no Parlamento um pacote de medidas contra a corrupção, considera que existem "sinais muito inquietantes quanto à saúde da democracia". Em declarações ao PÚBLICO, o ex-governante socialista lança uma alerta. "Antevejo a possibilidade de uma derrocada do regime se nada for feito", afirma, acrescentando que a corrupção é hoje "um problema de regime".Para João Cravinho, a cultura política nacional é "avessa à luta contra a corrupção", o que leva à necessidade de legislar: "Se a cultura fosse diferente, não haveria a mesma urgência." O antigo ministro do Planeamento defende que esta é uma "questão fundamental", que não deve, por isso, ser partidarizada. "Todos os partidos devem estar de acordo quanto a essa situação", considera.
2 comentários:
Será que quem nos governa andou escola? a interrogação que coloco faz sentido, porque uma coisa é andar na escola e aprender, e outra é tirar um curso sem nada saber!
Se tivessem estuda história, saberiam porque é que a republica em Maio de 1926 deu no que deu.
Avisasdas palavras, meu caro Ernesto
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