PCP nega acordo ao PS e reclama “estabilidade social”
(Píblico) 15.10.2009 - 19h25 Maria Lopes
Foi a quarta nega a José Sócrates sobre possíveis acordos formais ou informais: o PCP foi esta tarde à residência oficial do primeiro-ministro para lhe dizer que não está disponível para uma relação com o PS, mas que analisará “caso a caso” as propostas que os socialistas levarem ao Parlamento.“Mais do que a questão da estabilidade governativa, consideramos importante a estabilidade social. E sem uma ruptura e mudança de políticas não há estabilidade governativa que se mantenha”, disse Jerónimo de Sousa no final do encontro, acompanhado por Bernardino Soares e Francisco Lopes. Tal como afirmou durante toda a campanha eleitoral, o PCP recusa “o poder pelo poder” e quer “garantias claras de mudança”. O secretário-geral do PCP levou para a reunião com Sócrates temas que considera “de grande urgência” como a situação dos desempregados, dos reformados, dos professores, do Código de Trabalho. Do lado governativo “houve uma intenção de ouvir e registar, mas no concreto não há nenhuma posição de fundo”, contou Jerónimo de Sousa.“A estabilidade social que é exigida não se compadece com compromissos, acordos ou coligações pensando apenas no poder e não pensando nas políticas”, realçou o líder comunista. Por isso, o PCP está apenas disponível para ouvir, “centrado nas questões políticas e tentando resolvê-las”, mas apenas “proposta a proposta”, “sem prévio acordo, sem coligação”.
(Píblico) 15.10.2009 - 19h25 Maria Lopes
Foi a quarta nega a José Sócrates sobre possíveis acordos formais ou informais: o PCP foi esta tarde à residência oficial do primeiro-ministro para lhe dizer que não está disponível para uma relação com o PS, mas que analisará “caso a caso” as propostas que os socialistas levarem ao Parlamento.“Mais do que a questão da estabilidade governativa, consideramos importante a estabilidade social. E sem uma ruptura e mudança de políticas não há estabilidade governativa que se mantenha”, disse Jerónimo de Sousa no final do encontro, acompanhado por Bernardino Soares e Francisco Lopes. Tal como afirmou durante toda a campanha eleitoral, o PCP recusa “o poder pelo poder” e quer “garantias claras de mudança”. O secretário-geral do PCP levou para a reunião com Sócrates temas que considera “de grande urgência” como a situação dos desempregados, dos reformados, dos professores, do Código de Trabalho. Do lado governativo “houve uma intenção de ouvir e registar, mas no concreto não há nenhuma posição de fundo”, contou Jerónimo de Sousa.“A estabilidade social que é exigida não se compadece com compromissos, acordos ou coligações pensando apenas no poder e não pensando nas políticas”, realçou o líder comunista. Por isso, o PCP está apenas disponível para ouvir, “centrado nas questões políticas e tentando resolvê-las”, mas apenas “proposta a proposta”, “sem prévio acordo, sem coligação”.
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