Ronda de audiências de Sócrates em São Bento
Ferreira Leite não quer nem coligações nem acordos com o PS
(Público)14.10.2009 - 12h01 Nuno Simas
Duas vezes não. Nem coligações nem acordos parlamentares. Manuela Ferreira Leite, líder do PSD, foi a primeira a ouvir a pergunta de José Sócrates sobre a disponibilidade para uma coligação ou um acordo de incidência parlamentar. O PSD, afirmou Ferreira Leite, fará uma “oposição responsável” e afirma-se indisponível para os tais acordos com os socialistas.Esta recusa não quer dizer que os social-democratas vão rejeitar todas as propostas do Governo “só porque são do Governo” ou que vá avançar com ideias que não sejam exequíveis. O PSD, como força de alternativa, não pode defraudar as expectativas dos eleitores que votaram no partido. “A estabilidade governativa consegue-se com a qualidade da governação”, afirmou. No final de um encontro em São Bento que durou cerca de uma hora e meia, Manuela Ferreira Leite não fez qualquer referência à situação interna do seu partido, um dia depois de o ministro Augusto Santos Silva a ter desafiado a dizer se era ou não uma líder a prazo. Ferreira Leite apresentou-se como “legítima dirigente do PSD”. E ao contrário do CDS-PP de Paulo Portas, a líder social-democrata garantiu que não foi a São Bento com “um caderno de encargos”.A pergunta sobre a disponibilidade para uma coligação ou acordos de incidência parlamentar será repetida por Sócrates hoje à tarde a uma delegação do CDS e na quinta-feira ao PCP e Bloco de Esquerda.
Ferreira Leite não quer nem coligações nem acordos com o PS
(Público)14.10.2009 - 12h01 Nuno Simas
Duas vezes não. Nem coligações nem acordos parlamentares. Manuela Ferreira Leite, líder do PSD, foi a primeira a ouvir a pergunta de José Sócrates sobre a disponibilidade para uma coligação ou um acordo de incidência parlamentar. O PSD, afirmou Ferreira Leite, fará uma “oposição responsável” e afirma-se indisponível para os tais acordos com os socialistas.Esta recusa não quer dizer que os social-democratas vão rejeitar todas as propostas do Governo “só porque são do Governo” ou que vá avançar com ideias que não sejam exequíveis. O PSD, como força de alternativa, não pode defraudar as expectativas dos eleitores que votaram no partido. “A estabilidade governativa consegue-se com a qualidade da governação”, afirmou. No final de um encontro em São Bento que durou cerca de uma hora e meia, Manuela Ferreira Leite não fez qualquer referência à situação interna do seu partido, um dia depois de o ministro Augusto Santos Silva a ter desafiado a dizer se era ou não uma líder a prazo. Ferreira Leite apresentou-se como “legítima dirigente do PSD”. E ao contrário do CDS-PP de Paulo Portas, a líder social-democrata garantiu que não foi a São Bento com “um caderno de encargos”.A pergunta sobre a disponibilidade para uma coligação ou acordos de incidência parlamentar será repetida por Sócrates hoje à tarde a uma delegação do CDS e na quinta-feira ao PCP e Bloco de Esquerda.
1 comentário:
a Manuela está de saída. Pouco ou nada tem a riscar. Mesmo que saia em Maio, não esquecer que a legislatura tem quatro anos!... Esta nem tem força para se defender dos adversários internos. No debate parlamentar não vai fazer qualuquer diferença, como não farão o PCP ou o BE. Será meis do mesmo que se tem ouvido.
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