Israel avisa que o objectivo da operação é fazer cair o Hamas
Pode gostar-se ou não mas o Hamas foi eleito democraticamente pelos palestinianos em eleições consideradas livres e transparentes por toda a Comunicade Internacional. Outra coisa será saber porque será que Hamas ganhou. No entanto, ficamos para já a saber qual a ideia que o terrorismo israelita tem de governos democráticos.
(Público)29.12.2008 - 16h48 AFP
O objectivo da ofensiva israelita na Faixa de Gaza, hoje no terceiro dia consecutivo, é fazer cair o regime do Hamas, anunciou hoje o vice primeiro-ministro israelita Haim Ramon na estação de televisão privada 10.“Suspenderemos os ataques imediatamente se alguém assumir a responsabilidade por este Governo (em Gaza), todos excepto o Hamas”, insistiu Ramon. “Somos favoráveis a qualquer outro Governo que tome o lugar do Hamas” naquele território, acrescentou.“O que o Exército (israelita) está a fazer neste momento é impedir que o Hamas controle o terreno”, sublinhou. “O Hamas não é uma superpotência”. Ramon disse ainda que, “neste momento”, já não existe Governo do Hamas na Faixa de Gaza. “Já não funciona. Só consegue lançar um ‘rocket’ aqui ou ali porque não lhe permitimos controlar o território”. Desde sábado, os raides aéreos israelitas na Faixa de Gaza fizeram, pelo menos, 345 mortos, 57 dos quais civis. Hoje, doze palestinianos morreram e 30 ficaram feridos em dois raides aéreos israelitas perpetrados ao início da tarde em Beit Lahya e Beit Hanoun, no Norte do território. De manhã, a aviação israelita destruiu a sede do primeiro-ministro do Governo do Hamas, Ismaïl Haniyeh.
(Público)29.12.2008 - 16h48 AFP
O objectivo da ofensiva israelita na Faixa de Gaza, hoje no terceiro dia consecutivo, é fazer cair o regime do Hamas, anunciou hoje o vice primeiro-ministro israelita Haim Ramon na estação de televisão privada 10.“Suspenderemos os ataques imediatamente se alguém assumir a responsabilidade por este Governo (em Gaza), todos excepto o Hamas”, insistiu Ramon. “Somos favoráveis a qualquer outro Governo que tome o lugar do Hamas” naquele território, acrescentou.“O que o Exército (israelita) está a fazer neste momento é impedir que o Hamas controle o terreno”, sublinhou. “O Hamas não é uma superpotência”. Ramon disse ainda que, “neste momento”, já não existe Governo do Hamas na Faixa de Gaza. “Já não funciona. Só consegue lançar um ‘rocket’ aqui ou ali porque não lhe permitimos controlar o território”. Desde sábado, os raides aéreos israelitas na Faixa de Gaza fizeram, pelo menos, 345 mortos, 57 dos quais civis. Hoje, doze palestinianos morreram e 30 ficaram feridos em dois raides aéreos israelitas perpetrados ao início da tarde em Beit Lahya e Beit Hanoun, no Norte do território. De manhã, a aviação israelita destruiu a sede do primeiro-ministro do Governo do Hamas, Ismaïl Haniyeh.
A secretária de Estado norte-americana Condoleezza Rice conversou hoje, por telefone, com o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon e com vários líderes mundiais - entre eles o primeiro-ministro israelita Ehud Olmert, o primeiro-ministro libanês Fouad Siniora e o alto representante da União Europeia para a política estrangeira, Javier Solana - sobre eventuais formas para tentar restaurar o cessar-fogo entre Israel e o Hamas.Os Estados Unidos "trabalham para conseguir um cessar-fogo que seja inteiramente respeitado, duradouro e viável", declarou um porta-voz do Departamento de Estado, Gordon Duguid.
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