Elisa reúne-se hoje com vereadores do PS eleitos no Porto
Líder da concelhia pede contas ao presidente da distrital
(Público) Margarida Gomes 13.10.09
A grande aposta do PS no distrito do Porto, que passava por reconquistar a segunda câmara do país, falhou. Elisa Ferreira não vai assumir o lugar de vereadora e no PS há quem olhe com alguma desconfiança para o facto de a oposição ficar entregue ao independente Manuel Correia Fernandes. O primeiro militante do PS na lista de Elisa Ferreira é Luciano Vilhena e surge em terceiro lugar.
Em declarações ontem ao PÚBLICO, Manuel Correia Fernandes garantiu que vai assumir o seu lugar na vereação e deixou claro que nunca pensou de forma diferente. "Sempre disse que assumiria o meu lugar, independentemente dos resultados. Sei que, entretanto, surgiu uma qualquer dúvida a esse respeito vinda da estratosfera, mas esse cenário nunca foi por mim equacionado", afirmou.
O facto de ser o rosto da oposição à coligação PSD/CDS-PP, não o perturba, mas revela que há coisas que precisam de ser conversadas. Entende Correia Fernandes que "os resultados eleitorais introduziram valores novos, pelo que agora vai ser necessário avaliar", porque, observa, o único cenário que estava em cima da mesa era o da vitória.
O PÚBLICO sabe que Elisa Ferreira reúne-se hoje na sede onde funcionou a sua candidatura com os elementos da lista que foram eleitos para acertar estratégias e definir orientações.
Também o líder do PS-Porto, Renato Sampaio, vai pela sua parte convocar para a próxima semana uma reunião com Elisa e os restantes elementos da lista, para fazer o balanço das eleições autárquicas. "É preciso acertar estratégias", disse, lamentando que o PS não tenha ganho a Câmara do Porto. Renato tenta suavizar o desaire no Porto com o "excelente resultado" que o PS teve no distrito nas legislativas e acena com a vitória do partido na Trofa e com a "grande votação" em Gondomar, onde Isabel Santos retirou a maioria absoluta a Valentim Loureiro. O dirigente alude ainda à "expressiva votação" que o PS teve, pela primeira vez, em eleições autárquicas na Póvoa de Varzim com Renato Garrido Matos (34 por cento), que conseguiu uma performance superior à percentagem obtida pelo partido no concelho nas legislativas.
Mas nem todos partilham deste optimismo. O líder da concelhia do PS-Porto, Orlando Soares Gaspar, que se manteve afastado do processo autárquico, não se resigna com os "fracos resultados" do partido no concelho e mesmo no distrito. E diz que é altura de pedir contas. Soares Gaspar entende que Elisa Ferreira era uma "excelente candidata e poderia até ter tido um resultado melhor", mas entende que nem tudo correu bem. O que falhou? "Desde logo, a génese da própria candidatura. Houve questões centrais que foram determinantes. A candidata tomou posições diferentes daquelas que o PS tinha assumido relativamente ao Parque da Cidade e ao Bairro do Aleixo, por exemplo."
A avaliação dos resultados eleitorais vai ser discutida numa reunião da comissão política distrital que deverá ser convocada para a próxima semana.
Líder da concelhia pede contas ao presidente da distrital
(Público) Margarida Gomes 13.10.09
A grande aposta do PS no distrito do Porto, que passava por reconquistar a segunda câmara do país, falhou. Elisa Ferreira não vai assumir o lugar de vereadora e no PS há quem olhe com alguma desconfiança para o facto de a oposição ficar entregue ao independente Manuel Correia Fernandes. O primeiro militante do PS na lista de Elisa Ferreira é Luciano Vilhena e surge em terceiro lugar.
Em declarações ontem ao PÚBLICO, Manuel Correia Fernandes garantiu que vai assumir o seu lugar na vereação e deixou claro que nunca pensou de forma diferente. "Sempre disse que assumiria o meu lugar, independentemente dos resultados. Sei que, entretanto, surgiu uma qualquer dúvida a esse respeito vinda da estratosfera, mas esse cenário nunca foi por mim equacionado", afirmou.
O facto de ser o rosto da oposição à coligação PSD/CDS-PP, não o perturba, mas revela que há coisas que precisam de ser conversadas. Entende Correia Fernandes que "os resultados eleitorais introduziram valores novos, pelo que agora vai ser necessário avaliar", porque, observa, o único cenário que estava em cima da mesa era o da vitória.
O PÚBLICO sabe que Elisa Ferreira reúne-se hoje na sede onde funcionou a sua candidatura com os elementos da lista que foram eleitos para acertar estratégias e definir orientações.
Também o líder do PS-Porto, Renato Sampaio, vai pela sua parte convocar para a próxima semana uma reunião com Elisa e os restantes elementos da lista, para fazer o balanço das eleições autárquicas. "É preciso acertar estratégias", disse, lamentando que o PS não tenha ganho a Câmara do Porto. Renato tenta suavizar o desaire no Porto com o "excelente resultado" que o PS teve no distrito nas legislativas e acena com a vitória do partido na Trofa e com a "grande votação" em Gondomar, onde Isabel Santos retirou a maioria absoluta a Valentim Loureiro. O dirigente alude ainda à "expressiva votação" que o PS teve, pela primeira vez, em eleições autárquicas na Póvoa de Varzim com Renato Garrido Matos (34 por cento), que conseguiu uma performance superior à percentagem obtida pelo partido no concelho nas legislativas.
Mas nem todos partilham deste optimismo. O líder da concelhia do PS-Porto, Orlando Soares Gaspar, que se manteve afastado do processo autárquico, não se resigna com os "fracos resultados" do partido no concelho e mesmo no distrito. E diz que é altura de pedir contas. Soares Gaspar entende que Elisa Ferreira era uma "excelente candidata e poderia até ter tido um resultado melhor", mas entende que nem tudo correu bem. O que falhou? "Desde logo, a génese da própria candidatura. Houve questões centrais que foram determinantes. A candidata tomou posições diferentes daquelas que o PS tinha assumido relativamente ao Parque da Cidade e ao Bairro do Aleixo, por exemplo."
A avaliação dos resultados eleitorais vai ser discutida numa reunião da comissão política distrital que deverá ser convocada para a próxima semana.
14 comentários:
Em Felgueiras o PS depois de tantos anos de trabalho conseguiu destruir politicamente a Dr.Fátina. Parabéns tem lá agora o PSD para oito anos, o PS com uma votação miserável e destruído.
O líder da concelhia vai para Angola encher-se. Quam quer ficar á frente outra vez é o Velho Gaspar, o Pai. Este PS Porto é uma mafia familiar, nada mais.
Fico contente por saber que o Manuel Correia Fernandes vai ocupar o lugar de vereador na CMP. O seu percurso político, que passou da esquerda revolucionária e populista (antiga UDP) para o socialismo democrático, merece o meu aplauso. Obviamente vai fazer tábua rasa de qualquer orientação partidária que o PS lhe venha impor, colocando sempre os interesses da cidade em primeiro lugar. Em termos económicos, esta opção traduzir-se-á num grande sacrifício, uma vez que os estatutos da Ordem dos Arquitectos não lhe permitem exercer a profissão de arquitecto em território nacional, nem pertencer a qualquer empresa do ramo imobiliário.
Zangam-se as comadres...
Agra vão pedir contas um ao outro.
Nao aredtem nisto. Eles são os mesmos que há 15 anos destroiem o PS no Porto em lutas pessoais.
Será que os militantes do partido vão continuar a bater palmas a esta gente?
O Arqtº. Pedro Aroso sabe do que fala.
Vão culpar-se um ao outro, mas a verdade é que ambos têm culpas. Para bem do PS, deviam ir os dois para Angola e ficar por lá! Se o Orlando velhote voltar, é o sinal mais claro de que o PS/Porto já não tem salvação.
O Valentim está em queda e só por isso o PS teve uma boa percentagem. Não perceber isto é não perceber nada. Renato pode fazer todos os malabarismos, mas já ninguém leva a sério as piroetas de circo.Mas não era o Orlando, sem nenhuma credibilidade na Cidade, que conseguia melhores resultados, O PS no Porto bateu no fundo. Precisa de gente nova, com credibilidade, que tenha uma profissão e saiba fazer outra coisa sem ser jogos do poder.
Acredito no Arquiteto Correia Fernandes. È um bom profissional (faltam estas referências na Política), um homem sério e não precisa da política para o "armanso".
O Primo regressou mais bem disposto.
Assim gosto de o ler.
Atacar quem deve ser atacado.
Esta gente que dirige o PS no Porto deve ser toda corrida para bem longe.
Os militantes irão acordar?
Uma família vinda de não sei onde tomou o PS-Porto quando a LIPOR dava milhoes, e o o negócio do anbiente (Elisa, Socrates) biliões. Depois zangaram-se por causa dos projetos dos filhos do padrinho e do sobrinho, noutros entretanto comendo a meias. Por isso é que á esta guerra de trampa.Por isto é que o PS Porto está na foça. Enquanto não correrem com a familía de Alijo que assaltou o Porto, não vamos a lado nenhum.
E o Narciso? E todos os que alinharam com ele. São ou não são socialistas?
A campanha já acabou. Quem tem provas de corrupção tem de as enviar ao MP. E podem ser em carta anónima.
O problema é esse. Já com o Al Capone foi assim.
realmente alguém deveria chamar a capitulo o Ps de Felgueiras..provavelmente não so actuais militantes de dirigentes da concelhia mas os anteriores onde se enquadrava o grupo da Fátima e os dos seus detratores...
...No fundo quem saiu perdendo em Felgueiras, foi o Povo de Felgueiras e o PS...que agora vaiter que gramar quatro anos de "orange juice"
Quatro, oito ou doze. E para os primeiros 4 anos não é preciso nada, está tudo planeado, financiado e muita coisa até adjudicada. Foi o resultado da guerra movida por pessoas do PS cvontra a Fátima: o poder à DIREITA. Parabéns aos crápulas.
Enviar um comentário