quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Esta equipa da Educação não terá a noção das coisas quando se vem vangloriar, pela boca de Walter Lemos, de 70% das escolas não terem fechado? Para que servem escolas abertas, porque os funcionários não fizeram greve, se não tinham professores? Então que diz o governo quando quase todas as escolas fecham porque os funcionários fazem greve?
Não terá percebido também que os portugueses já perceberam que as propostas do governo não são verdadeiras propostas, porque tentam separar as questões, como se a avaliação e a progressão na carreira não estivessem ligadas? Como se o estabelecimento de quotas para a avaliação não fosse determinante no processo da progressão na carreira? Ou como se a divisão entre titulares e não-titulares não tivesse sido o primeiro passo para actual modelo de avaliação rejeitado pelos professores e, tão remendado, que se pode considerar rejeitado pelos próprios progenitores.

E não será claro que esta equipa, com as rupturas afectivas que provocou desde o início ao colocar-se ferozmente contra os professores, há muito deixou de ter condições para liderar a educação em Portugal? (PB)

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