Após duas buscas domiciliáriasJosé Oliveira e Costa detido por suspeita de burla agravada e fraude fiscal Com dois homens de confiança do antigo primeiro-ministro Cavaco Silva nas bocas do mundo da fraude, não sei como se aguenta o actual Presidente da República... Tão-pouco a Drª Leite. Nem se percebe que tem o PS a temer com a requerida audição parlamentar de Dias Loureiro... Que é, há perigo de bola de neve? Cá por nós, este país precisava de uma boa avalanche... Afinal quem tem medo da neve? E ganhamos, num repente capacidade para agir sobre a corrupção que grassa sobre o estado central - como tem afirmado Cravinho - ou o Oliveira e Costa foi um acaso? Uma árvore para esconder a floresta? Floresta, de resto, bem visível na invisibilidade da bronca financeira. Afinal o Bertold Brecht - malgrado a generalização abusiva - não disparatava tanto quando dizia que pior que assaltar um banco só dirigir um!
20.11.2008 - 17h50
Por António Arnaldo Mesquita, Mariana Oliveira PÚBLICO
Oliveira e Costa vai ser ainda hoje sujeito a primeiro interrogatório judicial
José Oliveira Costa, fundador do grupo Sociedade Lusa de Negócios, que integra o BPN, foi detido hoje na sequência de duas buscas domiciliárias feitas a uma quinta que possui na zona do Cartaxo e a uma residência em Lisboa, por suspeita de burla agravada, falsificação de documentos, fraude fiscal e branqueamento de capitais numa das investigações pendentes no Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP).
O arguido vai ser apresentado ainda hoje no Tribunal Central de Instrução Criminal em Lisboa para primeiro interrogatório judicial e fixação das respectivas medidas de coacção.O ex-secretário de Estado dos Assuntos Fiscais de um dos governos de Cavaco Silva possuía quase quatro por cento do capital do Banco Português de Negócios (BPN), tendo sido presidente do conselho de administração da instituição entre 1997 e Fevereiro deste ano.
Oliveira Costa abandonou as funções executivas no BPN, mantendo-se, no entanto, nos bastidores do banco, como membro do respectivo Conselho Superior, ao passo que um seu filho, José Augusto Oliveira Costa, ficou com funções na administração.
A detenção de Oliveira Costa foi feita no âmbito da investigação que o procurador-geral da República, Pinto Monteiro, anunciou estar pendente no DCIAP, que terá sido aberta com base em informações transmitidas ao Banco de Portugal pelo Banco de Cabo Verde, bem como em factos apurados na auditoria efectuada por iniciativa do ex-presidente do BPN, Miguel Cadilhe. Embora o BPN seja uma das cinco instituições bancárias referenciada na operação Furacão, Oliveira Costa não foi ainda constituído como arguido neste megaprocesso, que já tem centenas de arguidos, nomeadamente empresas, sociedades de advogados e respectivos clientes.
1 comentário:
Temos que fazer uma forcinha para isto não se ficar por aqui.
Afinal existe corrupção e da grossa.
Volta Cravinho estás perdoado.
Mas isto ainda está a começar e até ser acusado, julgado e trânsito em julgado vai demorar um tempão.
Na 1ª. foi elibidado quando era secretário de estado por uma Comissão de Inquérito presidida por Rui Machete, que segundo dizem também está ligado à SLN. Mas nada consta em seu desabono.
Em 2003 a Dilloit já tenha alertado ara qualquer coisa. Quem era 1º. ministro e ministra das finanças?
Esta história vai ter de ser seguida com muita aenção.
Os partidos são nstituições que têm de ser respeitadas, mas os homens que se portam mal têm de ser castigados.
Vamos esperar para vêr se é desta que s coelhos saem da toca.
Deve andar muita gente a dormir mal.
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