Aval pedido pelo BCP ao Estado não será inferior a mil milhões de euros
Agiotas em crise sugam cidadãos depauperados. Até quando?
21.11.2008 - 11h47 Lusa
O presidente-executivo do Millenium BCP, Carlos Santos Ferreira, afirmou hoje aos jornalistas que a garantia pedida ao Estado pelo banco para recorrer ao financiamento nos mercados internacionais "nunca será inferior" a mil milhões de euros."O valor ainda está em aberto, mas nunca será inferior a um bilião, mas isto faz parte do programa de financiamento que tínhamos programado para 2008", afirmou Santos Ferreira aos jornalistas, à margem do Conselho para a Globalização que hoje decorre em Sintra. O responsável pelo BCP afirmou que já entregou alguns documentos ao Banco de Portugal, mas que o banco central só poderá dar resposta quando tiver o dossier completo. Santos Ferreira afastou completamente a ideia de que o recurso dos bancos ao aval do Estado possa estar relacionado com problemas de liquidez. "Está-se a criar uma questão errada. Não penso que nenhum dos bancos tenha problemas de liquidez", afirmou. "O que se passa é que todos os bancos têm programas de contracção de empréstimos a médio e longo prazo e um segundo programa de emissão de papel comercial", acrescentou. O presidente-executivo do banco explicou que a partir do momento em que os Estados concederam estas garantias, as emissões [obrigacionistas] feitas pelos bancos estão a ser feitas com esse aval. "Todos nós estamos a fazer emissões, só que agora temos uma garantia do Estado e quem empresta dinheiro, fá-lo com essa garantia", concluiu. O Millennium BCP, o Banco Espírito Santo (BES) e a Caixa Geral de Depósitos (CGD) vão recorrer à garantia do Estado para se financiarem nos mercados internacionais. As garantias estatais facilitam o financiamento dos bancos portugueses nos mercados internacionais, com o Estado a assumir o cumprimento das obrigações assumidas pelas instituições.
21.11.2008 - 11h47 Lusa
O presidente-executivo do Millenium BCP, Carlos Santos Ferreira, afirmou hoje aos jornalistas que a garantia pedida ao Estado pelo banco para recorrer ao financiamento nos mercados internacionais "nunca será inferior" a mil milhões de euros."O valor ainda está em aberto, mas nunca será inferior a um bilião, mas isto faz parte do programa de financiamento que tínhamos programado para 2008", afirmou Santos Ferreira aos jornalistas, à margem do Conselho para a Globalização que hoje decorre em Sintra. O responsável pelo BCP afirmou que já entregou alguns documentos ao Banco de Portugal, mas que o banco central só poderá dar resposta quando tiver o dossier completo. Santos Ferreira afastou completamente a ideia de que o recurso dos bancos ao aval do Estado possa estar relacionado com problemas de liquidez. "Está-se a criar uma questão errada. Não penso que nenhum dos bancos tenha problemas de liquidez", afirmou. "O que se passa é que todos os bancos têm programas de contracção de empréstimos a médio e longo prazo e um segundo programa de emissão de papel comercial", acrescentou. O presidente-executivo do banco explicou que a partir do momento em que os Estados concederam estas garantias, as emissões [obrigacionistas] feitas pelos bancos estão a ser feitas com esse aval. "Todos nós estamos a fazer emissões, só que agora temos uma garantia do Estado e quem empresta dinheiro, fá-lo com essa garantia", concluiu. O Millennium BCP, o Banco Espírito Santo (BES) e a Caixa Geral de Depósitos (CGD) vão recorrer à garantia do Estado para se financiarem nos mercados internacionais. As garantias estatais facilitam o financiamento dos bancos portugueses nos mercados internacionais, com o Estado a assumir o cumprimento das obrigações assumidas pelas instituições.
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