Privatização da TAP sem data definida
(JN) Em Linha 10.11. 2008 14h10m
O ministro das Obras Públicas, Mário Lino, diz que não há qualquer data definida para a privatização da TAP, contrariando o Ministério das Finanças, que coloca a companhia aérea no lote de empresas a privatizar em 2009.
"Não há nenhuma data fixada", afirmou Mário Lino, depois de questionado pelos jornalistas sobre o ponto de situação da privatização da TAP.
As declarações do ministro das Obras Públicas foram feitas, no Parlamento, à saída da reunião das comissões de Orçamento e Finanças e de Obras Públicas, onde o governante esteve a apresentar aos deputados a proposta de Orçamento do seu ministério para 2009.
Mário Lino defendeu que as privatizações "devem ser feitas no tempo oportuno".
A 15 de Outubro, numa conferência de imprensa de apresentação da proposta de Orçamento do Estado para 2009, o ministro das Finanças adiantou que o Governo prevê arrecadar 1.200 milhões de euros de receitas de privatizações no próximo ano, tendo o secretário de Estado do Tesouro e Finanças, Carlos Costa Pina, adiantado que do programa fazem parte as empresas cuja privatização está prevista no programa plurianual de privatizações e que ainda não tinham avançado.
O próprio secretário de Estado elencou a Galp, a ANA, a TAP e a Inapa, como empresas objecto de privatização e que explicariam aquela previsão de 1.200 milhões de euros.
No relatório do Orçamento do Estado para 2009, pode ler-se, porém, que as operações de privatização serão feitas "sem prejuízo da adequação temporal da sua execução às condições de mercado".
(JN) Em Linha 10.11. 2008 14h10m
O ministro das Obras Públicas, Mário Lino, diz que não há qualquer data definida para a privatização da TAP, contrariando o Ministério das Finanças, que coloca a companhia aérea no lote de empresas a privatizar em 2009.
"Não há nenhuma data fixada", afirmou Mário Lino, depois de questionado pelos jornalistas sobre o ponto de situação da privatização da TAP.
As declarações do ministro das Obras Públicas foram feitas, no Parlamento, à saída da reunião das comissões de Orçamento e Finanças e de Obras Públicas, onde o governante esteve a apresentar aos deputados a proposta de Orçamento do seu ministério para 2009.
Mário Lino defendeu que as privatizações "devem ser feitas no tempo oportuno".
A 15 de Outubro, numa conferência de imprensa de apresentação da proposta de Orçamento do Estado para 2009, o ministro das Finanças adiantou que o Governo prevê arrecadar 1.200 milhões de euros de receitas de privatizações no próximo ano, tendo o secretário de Estado do Tesouro e Finanças, Carlos Costa Pina, adiantado que do programa fazem parte as empresas cuja privatização está prevista no programa plurianual de privatizações e que ainda não tinham avançado.
O próprio secretário de Estado elencou a Galp, a ANA, a TAP e a Inapa, como empresas objecto de privatização e que explicariam aquela previsão de 1.200 milhões de euros.
No relatório do Orçamento do Estado para 2009, pode ler-se, porém, que as operações de privatização serão feitas "sem prejuízo da adequação temporal da sua execução às condições de mercado".
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