sábado, 1 de novembro de 2008

Elisa Ferreira faz depender candidatura ao Porto de envolvimento do PS

E muito bem... Estamos inteiramente de acordo com as declarações... (PB)
A eurodeputada Elisa Ferreira afirma que não exclui a possibilidade de ser candidata à presidência da Câmara do Porto nas próximas autárquicas mas exigiu um envolvimento claro do PS

O Sol) 1.11.2008 «Não excluo liminarmente (a candidatura) mas o que interessa é saber qual é o programa, quais são os actores. É muito importanbte que o PS se envolva, não só a nível central mas também local», afirmou.
Para Elisa Ferreira, que falava aos jornalistas no Porto, «é importante que haja um movimento claro de vontade de mudar».
«Temos que ser muito realistas, porque só o voluntarismo não basta», frisou.
Elisa Ferreira, que salientou estar a «conversar» sobre a sua eventual candidatura à Câmara do Porto, considerou ainda que uma das condições que está em aberto é a necessidade de ser dada uma atenção especial ao Porto e ao Norte.
«Tem que se perceber que o Porto (enquanto cidade liderante do Norte) e o Norte precisam de ser vistos pelo País como regiões que estão a atravessar problemas muito complicados, sem o contributo das quais não vamos conseguir dar o salto que precisamos de dar», afirmou.
«É preciso que haja condições pessoais e políticas mas também esta prioridade para que a região se relance e o Porto, enquanto capital desta região, possa afirmar o progresso», acrescentou.
Elisa Ferreira frisou que «tem que existir um espírito vencedor, de pegar no que de muito bom existe no Porto e relançar, e é preciso saber se há condições para isso».
Nesse sentido, defendeu que «é preciso que existam condições de entendimento a nível nacional e de percepção desta prioridade que o Porto tem que ter e merecer».
Nas declarações que prestou aos jornalistas, a eurodeputada recordou que nasceu, estudou e trabalhou no Porto, defendendo que «o País não pode progredir enquanto o Norte e o Porto estiverem num estado de depressão».
«Há aqui uma força muito grande que tem de servir o País e, sem ela, é quase impossível que o País se relance numa estratégia de desenvolvimento», afirmou.

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