Um regime de faltas para as sextas-feiras?
De pouco serve aos deputados andarem há quase 30 anos a clamar pela dignidade do seu estatuto - e com bastante mais eco do que a mulher de César, a quem parecia bastar ser séria -, quando são eles próprios que sistematicamente o põe em causa. Os 30 deputados do PSD que faltaram na passada sexta-feira à proposta da suspensão da avaliação dos professores são apenas espelho do que acontece na Assembleia da República em quase todas as legislaturas. As tão estereotipadas conversas do povo, do café ou de táxi, de que "os tipos lá de São Bento não fazem nada", encontram eco especialmente à sexta-feira, véspera de fim-de-semana. Basta consultar a assiduidade dos grupos parlamentares no site da AR. No Parlamento, não há regime de faltas, já não há sanções como as que foram impostas durante o último Governo de Cavaco, em 1991, ou coisa que o valha, que substitua a responsabilidade política dos que foram eleitos, perante os cidadãos e os partidos que os promoveram. Se o PS e o PSD, cujas bancadas são mais sensíveis à debandada, tivessem coragem política só havia uma pena exemplar para os faltosos crónicos, mesmo que tenham nomes e estatutos sonantes. A de lhes vedar o acesso às listas de deputados já em 2009.
De pouco serve aos deputados andarem há quase 30 anos a clamar pela dignidade do seu estatuto - e com bastante mais eco do que a mulher de César, a quem parecia bastar ser séria -, quando são eles próprios que sistematicamente o põe em causa. Os 30 deputados do PSD que faltaram na passada sexta-feira à proposta da suspensão da avaliação dos professores são apenas espelho do que acontece na Assembleia da República em quase todas as legislaturas. As tão estereotipadas conversas do povo, do café ou de táxi, de que "os tipos lá de São Bento não fazem nada", encontram eco especialmente à sexta-feira, véspera de fim-de-semana. Basta consultar a assiduidade dos grupos parlamentares no site da AR. No Parlamento, não há regime de faltas, já não há sanções como as que foram impostas durante o último Governo de Cavaco, em 1991, ou coisa que o valha, que substitua a responsabilidade política dos que foram eleitos, perante os cidadãos e os partidos que os promoveram. Se o PS e o PSD, cujas bancadas são mais sensíveis à debandada, tivessem coragem política só havia uma pena exemplar para os faltosos crónicos, mesmo que tenham nomes e estatutos sonantes. A de lhes vedar o acesso às listas de deputados já em 2009.
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