Caso “é sério e delicado”
Expresso diz que Belém mantém suspeitas de vigilância
25.09.2009 - 12h30 PÚBLICO
Quatro dias depois de o Presidente da República ter afastado Fernando Lima da chefia do gabinete de assessoria para a Comunicação Social, o “Expresso” noticia que a Presidência da República “insiste” em manter as informações sobre a suspeita de que assessores de Cavaco Silva tenham estado sob vigilância. Isto apesar de o SIS (Serviço de Informações de Segurança) continuar a negar quaisquer escutas a Cavaco Silva. O “Expresso” cita mesmo um informador de Belém que diz que o caso é “sério e delicado”.Uma fonte citada pelo mesmo semanário, mas que pediu anonimato, assegura que “há substância para as suspeitas levantadas pela Presidência”, apesar de reconhecer que “o momento para as revelar é o pior”. Também alguns peritos consultados consideram tecnologicamente verosímil a hipótese de vigiar o Presidente da República, apesar de considerarem a situação “pouco provável”. Fontes ligadas aos serviços de segurança referidas pelo “Expresso” insistem que não fizeram nem estão a fazer quaisquer escutas e que tal situação “seria um suicídio para o próprio e para quem a encomendasse”.Apesar disso, as mesmas fontes admitem que a notícia publicada dia 18 de Setembro pelo “Diário de Notícias” não passa de uma montagem destinada a produzir um determinado efeito. No artigo, o jornal divulgava um “e-mail” interno trocado entre dois jornalistas do PÚBLICO. Neste era revelado o nome de Fernando Lima como tendo sido a alegada fonte que deu origem à primeira notícia sobre o assunto, publicada a 18 de Agosto pelo PÚBLICO com o título: “Presidência suspeita estar a ser vigiada pelo Governo”. A notícia do PÚBLICO nunca foi desmentida por Belém. O Presidente da República falou duas vezes para dizer que não comentava o caso em período eleitoral. Uma a 28 de Agosto, outra depois da notícia do DN, dia 18 de Setembro, para anunciar que depois das eleições iria procurar “mais informação” sobre questões de segurança.
Expresso diz que Belém mantém suspeitas de vigilância
25.09.2009 - 12h30 PÚBLICO
Quatro dias depois de o Presidente da República ter afastado Fernando Lima da chefia do gabinete de assessoria para a Comunicação Social, o “Expresso” noticia que a Presidência da República “insiste” em manter as informações sobre a suspeita de que assessores de Cavaco Silva tenham estado sob vigilância. Isto apesar de o SIS (Serviço de Informações de Segurança) continuar a negar quaisquer escutas a Cavaco Silva. O “Expresso” cita mesmo um informador de Belém que diz que o caso é “sério e delicado”.Uma fonte citada pelo mesmo semanário, mas que pediu anonimato, assegura que “há substância para as suspeitas levantadas pela Presidência”, apesar de reconhecer que “o momento para as revelar é o pior”. Também alguns peritos consultados consideram tecnologicamente verosímil a hipótese de vigiar o Presidente da República, apesar de considerarem a situação “pouco provável”. Fontes ligadas aos serviços de segurança referidas pelo “Expresso” insistem que não fizeram nem estão a fazer quaisquer escutas e que tal situação “seria um suicídio para o próprio e para quem a encomendasse”.Apesar disso, as mesmas fontes admitem que a notícia publicada dia 18 de Setembro pelo “Diário de Notícias” não passa de uma montagem destinada a produzir um determinado efeito. No artigo, o jornal divulgava um “e-mail” interno trocado entre dois jornalistas do PÚBLICO. Neste era revelado o nome de Fernando Lima como tendo sido a alegada fonte que deu origem à primeira notícia sobre o assunto, publicada a 18 de Agosto pelo PÚBLICO com o título: “Presidência suspeita estar a ser vigiada pelo Governo”. A notícia do PÚBLICO nunca foi desmentida por Belém. O Presidente da República falou duas vezes para dizer que não comentava o caso em período eleitoral. Uma a 28 de Agosto, outra depois da notícia do DN, dia 18 de Setembro, para anunciar que depois das eleições iria procurar “mais informação” sobre questões de segurança.
2 comentários:
Até agora, Cavaco Silva não desmentiu as suspeitas das escutas, por isso tem duas opções:
1. Falar antes das eleições de domingo, esclarecendo os seus motivos, comprometendo desse modo o Governo e o Partido Socialista. Neste caso, seria acusado de ajudar objectivamente o PSD.
2. Adiar a sua comunicação para depois das eleições, revelando então pormenores que poderiam ter influenciado o sentido de voto de muitos portugueses, caso tivessem tomado conhecimento deles antes de votarem. Nesse caso, será criticado por ter protegido o PS.
É uma situação muito delicada, por isso agora compreendo melhor o seu silêncio...
Quem são os dois manos da foto?
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