Quem são os socialistas atacados por Cavaco
(JN) 30.9.09 ADELINO CUNHA
Cavaco Silva acusou "destacadas personalidades do partido do Governo" de o terem tentado "pressionar" e "condicionar" para "desviar as atenções" da campanha eleitoral e estabeleceu uma ligação directa entre esses dirigentes socialistas e a publicação de um e-mail interno do jornal "Público" nas páginas do "Diário de Notícias". O Presidente não o disse no ambiente de hiper-tensão que decidiu criar, mas referia-se a José Junqueiro e Vitalino Canas.
Na sequência das notícias sobre o envolvimento de figuras do Palácio de Belém na elaboração do programa eleitoral do PSD, José Junqueiro afirmou que existia "uma obrigação estrita do Presidente da República de vir dizer que nada tem a ver com isso".
Vitalino Canas, também dirigente do PS, corroborou o "ultimato" - de que Cavaco se queixou ontem - e defendeu uma "referência" do Presidente "que pusesse termo à especulação".
Quanto às "escutas" e à "vigilância" do Governo à Presidência da República, Cavaco reduziu todo o caso à publicação do e-mail, mas responsabilizou novamente as "destacadas personalidades do partido do Governo": "Liguei imediatamente a publicação do e-mail aos objectivos visadas pelas declarações produzidas em meados de Agosto", acusou Cavaco.
O JN tentou ontem, sem êxito, contactar José Junqueiro. Já Vitalino Canas entende, em declarações ao JN, que a procura de culpados "é um pormenor". "O que interessa é que Cavaco, ainda que de forma indirecta, deixou claro que não foi escutado, nem vigiado, nem perseguido", referiu o ex-porta-voz do PS.
(JN) 30.9.09 ADELINO CUNHA
Cavaco Silva acusou "destacadas personalidades do partido do Governo" de o terem tentado "pressionar" e "condicionar" para "desviar as atenções" da campanha eleitoral e estabeleceu uma ligação directa entre esses dirigentes socialistas e a publicação de um e-mail interno do jornal "Público" nas páginas do "Diário de Notícias". O Presidente não o disse no ambiente de hiper-tensão que decidiu criar, mas referia-se a José Junqueiro e Vitalino Canas.
Na sequência das notícias sobre o envolvimento de figuras do Palácio de Belém na elaboração do programa eleitoral do PSD, José Junqueiro afirmou que existia "uma obrigação estrita do Presidente da República de vir dizer que nada tem a ver com isso".
Vitalino Canas, também dirigente do PS, corroborou o "ultimato" - de que Cavaco se queixou ontem - e defendeu uma "referência" do Presidente "que pusesse termo à especulação".
Quanto às "escutas" e à "vigilância" do Governo à Presidência da República, Cavaco reduziu todo o caso à publicação do e-mail, mas responsabilizou novamente as "destacadas personalidades do partido do Governo": "Liguei imediatamente a publicação do e-mail aos objectivos visadas pelas declarações produzidas em meados de Agosto", acusou Cavaco.
O JN tentou ontem, sem êxito, contactar José Junqueiro. Já Vitalino Canas entende, em declarações ao JN, que a procura de culpados "é um pormenor". "O que interessa é que Cavaco, ainda que de forma indirecta, deixou claro que não foi escutado, nem vigiado, nem perseguido", referiu o ex-porta-voz do PS.
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